O Papa Francisco publicou no dia 25 de Março a carta apostólica ‘Candor Lucis Aeternae’ (Esplendor da Luz Eterna), onde evoca a vida e obra do poeta, escritor e político italiano Dante Alighieri [1265-1321], expoente da literatura ocidental de quem se assinala o 700.º aniversário da morte. Das iniciativas que vão ocorrer ao longo do ano para celebrar o grande poeta, a primeira é a exposição virtual Viajar com Dante, comissariada pela Biblioteca Apostólica do Vaticano.
A presença de Maria Callas em Lisboa para protagonizar a ópera La Traviata, de Verdi, no Teatro Nacional de São Carlos, foi assinalada pelo Diário de Notícias na edição de 26 de Março de 1958. “Um vendaval trouxe-nos Maria Callas. Simpática e sorridente e sem incidentes”, podia ler-se no nosso jornal. Maria Callas subiu ao palco no papel de Violetta Valéry, a 27 de Março de 1958, acompanhada por um elenco que incluiu Alfredo Kraus, Mario Seremi, Laura Zanini, Piero de Palma, Vito Susca, Alessandro Maddalena, e os portugueses Maria Cristina de Castro, no papel de Annina, Álvaro Malta, como barão Douphoi, e Manuel Leitão, como mensageiro. A direção musical da ópera foi do maestro Franco Ghione. La Traviata foi das óperas que Callas mais interpretou. Só no período de 1951 a 1958, protagonizou-a mais de 60 vezes, em teatros de Roma, Florença, Parma, em Itália, São Paulo e Rio de Janeiro, no Brasil, Chicago, Nova Iorque e Dallas, nos Estados Unidos, ou na Cidade do México. A encenação que o cineasta Luchino Visconti fez desta ópera, para a temporada de 1955-56 do Alla Scala, de Milão, dirigida por Carlo Maria Giullini, é apontada como uma das suas mais notáveis interpretações de Violetta Valéry. Todavia, quando a protagonizou em Lisboa, a soprano nova-iorquina de origem grega sentir-se-ia muito próxima da personagem.
De Johann Adolph Hasse [baptizado em 25 Março 1699 – 16 Dezembro 1783], influente compositor alemão do período barroco tardio, cuja fama em vida foi amplamente baseada nas suas óperas ao estilo italiano, a abertura do Miserere mei Deus, extraída do Miserere, versão musicada do Salmo 50.
Álbum: Hasse: Requiem, 2008 Miserere In E Minor: I. Miserere mei Deus · Ensemble Il Fondamento, Paul Dombrecht
Samuel Scheidt [1587 – 24 Março 1654] foi organista e um dos compositores alemães mais importantes do século XVII. Com Heinrich Schütz [1585 – 1672] e Johann Hermann Schein [1586 – 1630], Scheidt integrou o trio que moldou uma nova identidade musical durante o início do barroco alemão.
Das Cantiones sacrae publicadas em 1620, Christo, dem Osterlämmlein SSWV 551-552 e Ich bin die Auferstehung SSWV 547 fazem parte de um conjunto de mais de cem canções sagradas para cinco vozes no estilo madrigal.
Álbum: Scheidt: The Great Sacred Concertos, 2007
La Capella Ducale · Musica Fiata · Musica Fiata · Roland Wilson
De Thomas Selle [23 Março 1599 – 2 Julho 1663], docente e compositor do início do barroco alemão, que foi director musical das quatro principais igrejas da cidade de Hamburgo – em cuja Biblioteca Universitária está depositado o seu legado musical sob o título Opera Omnia –, o concerto sagrado Die Aufferstehung Christi: Historia der Auferstehung, a partir de textos da Bíblia.
Álbum: Selle, T.: Auferstehung Christi (Die) (Historia – Sacred Concertos and Motets for Easter), 2009
Ensemble Weser-Renaissance Bremen · Wolf Matthias Friedrich, barítono · Manfred Cordes, direcção musical
De Sir Anthony van Dick [22 Março 1599 – 9 Dezembro 1641], artista do barroco flamengo discípulo de Rubens, cuja actividade se desenvolveu na Flandres, em Itália e Inglaterra, onde foi pintor da corte de Carlos I, ‘A Coroação de Espinhos’ – 1618-20, que pertence ao Museu do Prado.
No início da Primavera, a REMA (Réseau Européen de Musique Ancienne / European Early Music Network) e a EBU (União Europeia de Radiodifusão) organizam desde 2013 oDia Europeu da Música Antiga com a realização de concertos em diversos países. Simultaneamente, assinala-se o aniversário do nascimento de Johann Sebastian Bach [21 Março 1685 – 28 Julho 1750].
Álbum: Bach: ‘Meins Lebens Licht’ – Cantatas BWV 45-198 & Motet BWV 118, 2021
Collegium Vocale Gent, direcção de Philippe Herreweghe
A fama de Sandro Botticelli [1445 -1510] está intimamente ligada às obras mitológicas, das quais são particularmente emblemáticas Primavera(c. 1480) e Nascimento de Vénus(c. 1485), dois ícones do Renascimento italiano e da arte ocidental que pertencem à Gallerie degli Uffizi em Florença.
Jos d'Almeida é um compositor de música electrónica épico sinfónica, podendo este género ser também designado como Electrónico Progressivo. Na construção de um som celestial, resultante da fusão de várias correntes musicais, JOS utiliza os sintetizadores desde o início dos anos 80.
Stabat Mater, Hob. XXa:1: I. Stabat mater dolorosa de René Jacobs, Steve Davislim, Kammerorchester Basel & Zürcher… twitter.com/i/web/status/1…1 day ago
O Dia Mundial da Poesia, comemorado através do encontro à porta do Paraíso de Goethe com Mozart, Schubert e Beethov… twitter.com/i/web/status/1…4 days ago