‘Flags’, de Moraz & Bruford
A composição Flags, tema do álbum homónimo, foi composta por Moraz.
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Pessoal e transmissível, o álbum Mingus Plays Piano, gravado a 30 de Julho de 1963, é para ouvir com o mesmo cuidado que se empresta a tudo o que é inevitável nesta vida…
Charles Mingus [22 Abril 1922 – 5 Janeiro 1979], que passou no Cascais Jazz em 1975, afirma no início do tema Memories Of You: “I don’t think I should improvise man. It’s not like sittin’ at home, I can tell you that. It’s not like playing at home by yourself.”
O fotógrafo Francis Wolff (1907-1971) deixou Berlim em 1939 e chegou a Nova Iorque para trabalhar com o amigo e co-fundador da Blue Note Alfred Lion [1908-1987]. O livro Jazz Images by Francis Wolff, tem 164 páginas e um cd com notas introdutórias do crítico musical Ashley Kahn e reúne mais de 150 retratos – inéditos na sua maioria – de nomes do jazz como Art Blakey, Clifford Brown, Donald Byrd, Don Cherry, Ornette Coleman, John Coltrane, Miles Davis, Dexter Gordon, Grant Green, Herbie Hancock, Joe Henderson, Freddie Hubbard, Elvin Jones, Thelonious Monk, Lee Morgan, Bud Powell, Sonny Rollins e Wayne Shorter, que surgem agora nas capas de uma nova séries de discos.
What Know, Lee Morgan’s original, marks one of those increasingly prevalent uses of a compelling melodic device – the pick-up phrase that’s longer than what it leads into. Here we have a theme built mainly around phrases that open with a three – or four-note pick-up, lasting generally for two and a half beats, and close with two notes on the first beat of the following measure. It’s an attractive effect, used here most engagingly in the minor mode. Timmons’s chorded passage stands out in a series of brilliant solos. The side closes with a flash of the theme, long enough to afford a solo glimpse of Timmons and Pee-Wee’s disclosure that we have been listening to the Soul Brothers. Via Blue Note.
Art Blakey & The Jazz Messengers – Meet You at the Jazz Corner of the World, 1960
Lee Morgan, trompete | Wayne Shorter, sax tenor
Jymie Merritt, baixo | Bobby Timmons, piano | Art Blakey, bateria
No dia em que passam cinco anos sobre a morte de Horace Silver [2 Setembro 1928 – 18 Junho 2014], pianista de jazz e compositor norte-americano de origem cabo verdiana (por parte do pai, que empresta a imagem à capa do álbum), ‘Song For My Father‘ de 1964, o trabalho que mereceu maior reconhecimento ao longo da carreira.
The Horace Silver Quintet
Teddy Smith, contrabaixo | Roger Humphries, bateria | Joe Henderson, sax tenor
Carmell Jones, trompete | Horace Silver, piano
Supersonic é o nome do Sexteto que o saxofonista Thomas de Pourquery montou em 2012 para homenagear a música do cósmico e visionário Sun Ra [22 Maio 1914 – 30 Maio 1993]. O mote é dado pelas várias facetas estilísticas de Sun Ra, sublinhadas pelos arranjos escritos por Pourquery para uma banda fluente em jazz, electro-rock ou drum’n’bass, possuidora de uma versatilidade sem fim. Com o objectivo de instalar o transe em cada um dos temas interpretados, Supersonic [2014] recupera a urgência da música de Ra, nessa sua sobreposição particular de passado e futuro.
Via Gulbenkian Música
Do album On this night [1965], o terceiro que Archie Shepp gravou para a Impulse, o tema In A Sentimental Mood é uma leitura da composição original de Duke Ellington.
A acompanhar Archie Shepp no saxofone, o vibrafone de Bobby Hutcherson, o contrabaixo de Henry Grimes e Joe Chambers na bateria.
Shepp, que hoje completa 82 anos, continua activo – actua a 24 e 25 de Junho no Ronnie Scott’s Jazz Club em Londres.
Pioneiro do Rock progressivo, Bill Bruford completa hoje 70 anos.
Integrou em 1968 como baterista a formação dos YES, por onde passaram Rick Wakeman, Steve Howe, Chris Squire, John Anderson.
Em 1971 Fragile foi apresentado ao mundo (em Setembro de 1989, Anderson, Bruford, Wakeman e Howe juntaram-se para tocar ao vivo Heart of the Sunrise) e em 1972 Bruford gravou com os YES Close to the Edge, o seu último álbum antes de se juntar aos King Crimson, sendo substituído por Alan White.
Entretanto andou por aí, em 1976 integrou a tournée Genesis: In Concert (já sem Peter Gabriel), em 1983 gravou Music for Piano and Drums com Patrick Moraz, uma espécie de The Shape of Jazz to Come, ou, mais simplesmente a caminho de formar a sua própria banda de jazz – Earworks – em 1986.
Em 2009 escreveu uma autobiografia.
Quando passam 60 anos sobre o desaparecimento de Sidney Bechet [14 Mai 1897 – 14 Mai 1959], notável clarinetista, saxofonista e compositor nascido em New Orleans, uma oportuna homenagem no dia em que tem início o Festival de Cinema de Cannes, ao recordar a sua entrada em palco durante a edição de 1958 do Festival com “American Rhythm” e “I’ve Found a New Baby”.
Depois do projecto Souvenance [ECM, 2014] apresentado pelo Quarteto do músico tunisino em concerto com a Orquestra Gulbenkian a 28 de Abril de 2015, Anouar Brahem regressa a Lisboa para a apresentação ao vivo do álbum Blue Maqams [ECM, 2017] a 16 de Abril no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian,
Vem isto a propósito, claro está, do artigo de Gonçalo Frota publicado no Ípsilon:
No ano em que celebra o 60.º aniversário, o tunisino reuniu à sua volta uma formação de luxo — Dave Holland, Jack DeJohnette e Django Bates — para a gravação de Blue Maqams, lugar de encontro entre as liberdades da música árabe e do jazz.
O álbum pode ser escutado no Spotify
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