Exposições
JUAN MUÑOZ: UMA RETROSPECTIVA
Esta exposição documenta o carácter extraordinariamente inovador e abrangente da obra de Muñoz em domínios vários – escultura, instalação e desenho. Entre outras séries, serão exibidos os esboços da famosa série Raincoat Drawings [Desenhos em impermeável].
Comissário: Sheena Wagstaff
Co-produção: Exposição co-produzida pela Tate Modern, Londres, e a Sociedade Nacional para a Acção Cultural no Exterior – SEACEX, em associação com o Museu de Arte Contemporânea de Serralves
Juan Muñoz alcançou a notoriedade internacional em meados da década de 1980 com instalações escultóricas que colocam a figura em ambientes arquitectónicos. Descrevendo-se como um contador de histórias, Muñoz dispôs muitas vezes as suas figuras e objectos em configurações cuidadosamente encenadas que sugerem cenários perturbadores e ambíguos. O modo como o observador se depara com a obra de arte assumia para ele grande importância. Fascinava-o a tensão e o ilusório e o real, usando truques de escala e perspectiva para coreografar a experiência do observador.
Figuras Suspensas, 1997
As rodopiantes figuras constituem um eco consciente da obra de Degas – Miss Lola, au Cirque Fernando (1879), combinando o espectáculo circense com o horror dos enforcamentos.
Cena de Conversação, 1996
As cinco figuras em bronze murmuram e simultaneamente ignoram-se entre si, numa expressão teatral ambiguamente dramática.
Varandas
Espaços do domínio da arquitectura, as varandas são pontos de intersecção entre o que se pode ver da rua e a observação que a partir delas temos.
Muitas vezes, 1999
Obra composta por uma centena de figuras, vestidas de forma idêntica e com feições semelhantes, todas modeladas a partir de um busto que Muñoz descobriu num hotel, uma cabeça art nouveau em cerâmica, com feições asiáticas. Reunidas aos pares ou em pequenos círculos e muitas vezes aparentemente mergulhadas em conversa, elas formam uma multidão densa, em interacção. Avaliando-se umas às outras e reagindo entre si, por vezes ignorando-se mutuamente, entre elas parece desenrolar-se inúmeros dramas. O espaço vazio está carregado com a tensão criada pelo grupo.
Revolução Cinética no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado
14 Março – 15 Junho
Terça-feira a Domingo: 10-18h
Pisos 0, 1, 2 e 2A
Rua Serpa Pinto,4
1200-444 Lisboa
mchiado@ipmuseus.pt
“A Arte Cinética baseia-se, sobretudo, numa utopia: levar a arte à vida. De facto, ela foi uma das correntes que mais se aproximaram dessa meta, graças à influência que a Arte Cinética teve na sociedade, como fonte de inspiração em terrenos tão diferentes como a indústria da moda, a criação arquitectónica, o mundo dos media e a criação gráfica. O público teve a possibilidade de se movimentar no interior das obras, de interagir com elas, de as apreender, de se perder nelas, de se misturar com elas. Enquanto elemento fundador do movimento, o público converteu-se em autor da obra. Efectivamente, a obra necessita dos olhos do espectador para estar «viva» e poder alargar todo o seu sentido, a sua expressão: se ninguém passar diante dela, mesmo que fugazmente, nenhum movimento
se produz.”
artistas
Nadir Afonso
Yaacov Agam
René Bertholo
Martha Boto
Pol Bury
Carlos Cruz-Diez
Hugo Demarco
Ángel Duarte
Marcel Duchamp
Equipo 57
Darío Pérez Flores
Karl Gerstner
Eduardo Nery
Julio Le Parc
António Pedro
Bridget Riley
Artur Rosa
Horacio García Rossi
Pierre Rovère
Nicolas Schöffer
Eusebio Sempere
Paul Sharits
Francisco Sobrino
Jesús Soto
Joël Stein
Jean Tinguely
Gregorio Vardanega
Victor Vasarely
Dominique Willoughby
Jean-Pierre Yvaral
obras
Pinturas, esculturas, objectos e filmes
documentários
Pontus Hulten & Robert Breer – Le Mouvement, 1955
Brian de Palma – The responsive eye, 1966
curador
Emmanuel Guigon, director do Musée des Beaux-Arts et Archéologique de Besançon
actividades semanais
Visitas guiadas
Pedro Lapa. 8 Abril
Adelaide Ginga. 22 Abril
Maria de Aires Silveira. 13 Maio
Emília Tavares. 3 Junho
3.ª feira 18.30 h
acesso gratuito
marcação prévia: 213432148, mchiado@ipmuseus.pt
grupos com um mínimo de 6 e um máximo de 30 pessoas
Visitas guiadas à exposição Revolução Cinética
Desenvolvidas num âmbito pedagógico
Ensino básico e secundário: 3.ª, 4.ª, 5.ª e 6.ª feira. 10.00-13.00 h
Ensino secundário e universitário: 3.ª e 5.ª feira. 14.00-17.00 h
Grupos culturais, 3.ª idade e outros: 4.ª e 6.ª feira. 14.00-17.00 h
acesso gratuito
marcação prévia: Catarina Moura, tel. 213 432 148
Grupos limitados a 30 pessoas
Produzir movimento!
Oficinas pedagógicas para o 1.º e 2.º ciclo do ensino básico
17, 24 Abril. 8 Maio. 5.ª feira. 10.00 -12.00 h
Em colaboração com a Escola Arte Ilimitada.
acesso gratuito
marcação prévia: Catarina Moura, tel. 213 432 148.
limite de uma turma por oficina
Obras seleccionadas da exposição Revolução Cinética.
20 minutos à hora do almoço
4ª feira. 13.30 h
2, 9, 16, 23, 30 Abril. 7, 14, 21, 28 Maio.
Sem marcação prévia
actividades de fim-de-semana
Percepção do movimento.
Atelier para pais e filhos
20 Abril. 11 Maio. Domingo. 11.30 h
Em colaboração com a Escola Arte Ilimitada.
Inscrição prévia só através de email: mchiado.cmoura@ipmuseus.pt
Limite de 25 pessoas por atelier
Conhecer as fronteiras da percepção e do movimento
Visita guiada para todo o público
Sábados. 15.30 h: 5, 12, 19, 26 Abril. 3, 10, 24, 31 Maio.
Domingos. 12.00 h: 6, 13, 10, 27 Abril. 4, 11, 25 Maio. 1 Junho.
Sem marcação prévia