Posts Tagged ‘ Renascimento ’

‘Ave Maria’, de Adrian Willaert

De Adrian Willaert [c. 1490 – 7 Dezembro 1562], compositor e docente da escola franco-flamenga do Renascimento, fundador da Escola Veneziana, onde ocupou o cargo de Kapellmeister da Basílica de São Marcos desde 1527 até à sua morte, o moteto Ave Maria para seis vozes, interpretado pelo agrupamento Dionysos Now.


‘O salutaris hostia’, de Pierre de la Rue

A espiritualidade do compositor franco-flamengo do Renascimento Pierre de la Rue [c.1452 – 20 Novembro 1518], expressa através da música do The Hilliard Ensemble no álbum Franco-Flemish Masterworks (2012)


‘Salve Regina’, de Jacques Arcadelt

De Jacques Arcadelt [c. 1507 – 14 Outubro 1568], o Salve Regina a 5 do primeiro cd do álbum triplo Jacques Arcadelt: Motetti – Madrigali – Chansons [2018], pelo ensemble vocal belga Choeur de Chambre de Namur fundado em 1987, pelo ensemble Cappella Mediterranea, fundado em 2005 por Leonardo Garcia Alarcón e pelo ensemble francês Doulce Mémoire, fundado em 1989 por Denis Raisin-Dadre.
Em 2018, o Musica Aeterna dedicou-lhe uma emissão, aquando da passagem dos 450 anos da morte.


‘Leçons de Ténèbres’, de Claudin de Sermisy

De Claudin de Sermisy [c.1490 – 13 Outubro 1562], a composição Tenebrae: 1st Lesson: Thau. Reddes eis vicem Domine do álbum Sermisy: Tenebrae, Motets [1984], interpretado pelo Ensemble Clément Janequin.


‘A Queda dos Anjos Rebeldes’, de Jan Brueghel, o Velho

Expoente da pintura da Flandres Renascentista, Pieter Brueghel, o Velho [c. 1525 – 9 Setembro 1569] conduz-nos com a obra ‘La chute des anges rebelles’ (1562) numa visita ao universo de Hieronymus Bosch.


500º aniversário do nascimento de Philippe de Monte

O Musica Aeterna dedicou uma emissão aos 500 anos do nascimento de Philippe de Monte [1521 – 4 Julho 1603], compositor franco-flamengo do final do Renascimento que ocupou o cargo de Hofkapellmeister em Viena e Praga, onde serviu a Corte Imperial dos Habsburgos durante trinta e cinco anos.

Em Abril passado, a Outhere Music reuniu no álbum Philippe De Monte: Madrigals and Chansons temas da colecção Delícias Harmónicas (1612) e do Livro primo de Madrigais a cinco vozes (1554), tendo como intérprete o grupo Ratas del Viejo Mundo


‘Motetos’, de Giaches de Wert

Na passagem dos 425 anos sobre a morte do madrigalista Giaches de Wert [1535 – Mântua, 6 Maio 1596],  o moteto Virgo Maria hodie ad coelum, extraído da selecção de música sacra do compositor renascentista que o agrupamento inglês Stile Antico reuniu no disco Giaches de Wert: Divine Theatre, Sacred Motets (2017).


Revelação do tecto da Capela Sistina

A 1 de Novembro de 2012 comemoraram-se os 500 anos da revelação do tecto da Capela Sistina ao Papa Julius II della Rovere (pontífice de 1503 a 1513).
Entre 1508 e 1512, quatro longos anos em cima de andaimes, à mercê do frio e do calor de Roma, Miguel Ângelo Buonarotti trabalhou praticamente em isolamento, apenas recebendo a visita do ‘dono da obra’ para lhe pedir que apressasse o trabalho. No final de 1509 entregou metade da obra, que seria concluída a tempo da celebração da Missa no Dia de Todos os Santos em 1512.

Os nove painéis centrais da abóbada ilustram cenas do Livro do Génesis, com os afrescos organizados cronologicamente em grupos de três episódios, relativos à origem do universo, do homem e do mal:

Separazione della luce dalle tenebre (Génesis 1,1-5)
Creazione degli astri e delle piante (Génesis 1,11-19)
Separazione della terra dalle acque (Génesis 1,9-10)

Creazione di Adamo (Génesis 1,26-27)
Creazione di Eva (Génesis 2,18-25)
Peccato originale e cacciata dal Paradiso terrestre (Génesis 3,1-13.22-24)

Sacrificio di Noè (Génesis 8,15-20)
Diluvio universale (Génesis 6,5-8,20)
Ebbrezza di Noè (Génesis 9,20-27)


Mais de duas décadas decorreram até Miguel Ângelo regressar a Roma para, sob encomenda do Papa Clemente VII [1478-1534], concluir o trabalho na Capela Sistina com a representação de Il Giudizio universale (O Juízo Final), um grande afresco atrás do altar, que o mestre pintou entre 1535 e 1541.

Jacques Arcadelt

Jacques Arcadelt [c. 1507 – 14 Outubro 1568], prolífico compositor franco-flamengo do Renascimento, legou à música sacra 24 motetos, 3 missas, umas Lamentações de Jeremias e um Magnificat; como compositor de música secular, deixou 125 canções francesas e foi, dos primeiros madrigalistas, um dos mais notáveis, com a produção de aproximadamente 250 obras, superando o contemporâneo Bernardo Pisano.

Do primeiro livro de madrigais para quatro vozes [Veneza,1539], Il bianco e dolce cigno, do segundo cd do álbum triplo Jacques Arcadelt: Motetti – Madrigali – Chansons [2018], pelo ensemble vocal belga Choeur de Chambre de Namur fundado em 1987, pelo ensemble Cappella Mediterranea, fundado em 2005 por Leonardo Garcia Alarcón e pelo ensemble francês Doulce Mémoire, fundado em 1989 por Denis Raisin-Dadre.


Claudin de Sermisy

Claudin de Sermisy [c.1490 – 13 Outubro 1562], compositor natural de Paris, esteve a maior parte da sua existência como cantor e mestre de coro ao serviço da corte francesa. Foi autor de uma dúzia de missas, publicou três livros de motetos, tendo no entanto sido a centena e meia de canções polifónicas por si compostas que lhe trouxeram maior notoriedade.

Resurrexi, et adhuc tecum sum, do álbum Sermisy: Tenebrae, Motets [1984], interpretado pelo Ensemble Clément Janequin, fundado em 1978 por Dominique Visse e especializado em música francesa do período de transição entre o Renascimento e o Barroco.


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