Archive for the ‘ Exposições ’ Category

‘O outro e eu’ – Exposição de Paul Gauguin

No dia em que passam 175 anos sobre o nascimento de Paul Gauguin [1848 – 1903], a obra Pobre Pescador, que pertence ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), onde decorre até 6 de Agosto uma exposição inspirada no trabalho realizado pelo pintor pós impressionista durante as suas passagens pelas ilhas do Pacífico.


Gauguin_-_Pobre_Pescador_1896

‘Sorolla através da luz’

No ano do centenário da morte do pintor valenciano Joaquín Sorolla y Bastida [27 Fevereiro 1863 – 10 Agosto 1923], considerado um mestre da luz intensa, o Palácio Real de Madrid acolhe a exposição ‘Sorolla a través de la luz’, que conta com 24 obras agrupadas em três áreas temáticas, retratos de família, retratos e jardins reais e o mar. Para visitar até 30 de Junho.


Clotilde en la cala de San Vicente, Mallorca, 1919. Museo Sorolla

‘A Grande Onda’, de Hokusai

Hokusai [1760 – 10 Maio 1849], artista japonês activo durante o período de grande efervescência na literatura, filosofia e artes denominado Edo (1615–1868), ficou conhecido pela série “Trinta e seis vistas de Monte Fuji” (1831-34) , da qual fica a icónica xilogravura “A Grande Onda de Kanagawa” (ca. 1830–32).


Hokusai cleverly played with perspective to make Japan’s grandest mountain appear as a small triangular mound within the hollow of the cresting wave.
Via Met Museum

Piet Mondrian & Yves Saint Laurent

No centésimo quinquagésimo aniversário do nascimento do artista holandês Piet Mondrian [7 Março 1872 – 1 Fevereiro 1944], vestidos de Yves Saint Laurent exibidos em 1966 com uma pintura do criador do Neoplasticismo, conhecido como Novo Design.


On Giorgio Vasari’s 510th birthday

Leone X elegge il suo nuovo collegio di cardinali, 1555-1563

On the eastern side of the Palazzo Vecchio, next to the Hall of the Five Hundred, are the apartments that were once devoted to the offices of court and guests of the principality: the Quarters of Leo X on the lower floor and the Quarters of the Elements upstairs. These were constructed as part of the works ordered by Duke Cosimo I de’ Medici to extend the palace, and were therefore known as the new quarters. The works were begun by Battista del Tasso in the mid-1500s and were continued between 1555 and 1563 by Giorgio Vasari and a number of associates, including the painters Marco da Faenza, Cristofano Gherardi, and Giovanni Stradano. The distinctive feature of the two quarters is the perfectly matched shape and size of the rooms on the first and second floors. This symmetry is part of an iconographic scheme for decorating the rooms devised by the scholar Cosimo Bartoli. Each of the rooms in the Quarters of Leo X is dedicated to an illustrious figure from the Medici family and depicts their most significant feats. Each of these rooms is matched on the floor above by a room dedicated to one of the main pagan deities, the idea being to compare the “terrestrial gods” of the reigning dynasty with the lineage of the “heavenly deities.” The first room of the quarters is dedicated to Cosimo the Elder, to whom the Medici family was indebted for securing the family’s prestige in the 15th century.
Via Google Arts & Culture.

Bicentenário da morte de Napoleão

Nascido na Córsega em 1769, coroado imperador dos franceses em 1804 e exilado na ilha de Santa Helena, no Atlântico sul, a partir de 1815, depois da histórica derrota em Waterloo, Napoleão Bonaparte soltou o último suspiro a 5 de Maio de 1821 às 17:49, precisamente há 200 anos. Tinha então 51 anos.
Para evocar o bicentenário da morte do Imperador, o Grand Palais inaugura a exposição Napoléon no Grande Halle de la Villette [28 Maio – 19 Setembro 2021] sobre a fascinante personalidade que moldou a história de uma França pós-revolucionária.
Da ascensão ao declínio da aventura imperial, a exposição retrata em nove secções esse período crucial, desde os momentos-chave da história da França até à vida íntima e romântica do imperador.
Conhecer Napoleão significa, em certa medida, entender a Europa em que vivemos hoje.


Das inúmeras iniciativas que ocorrerão ao longo do ano, destaques para a contribuição excepcional do Palácio de Versalhes com mais de 150 peças originais, do Musée de l’Armée com a exposição “Napoléon n’est plus”, do Musée national du château de Fontainebleau com a mostra À la rencontre de Napoléon Ier , no Musée National du Chateau de Malmaison a exposição Napoléon aux 1001 visages ou, brevemente, “Joséphine & Napoléon, une histoire (extra)ordinaire” na Maison Chaumet.

‘A Visão de São Francisco’, de Ludovico Carracci

Ludovico Carracci [21 Abril 1555 – 13 Novembro 1619], pintor, gravador e impressor do Barroco Italiano, foi fundador da Accademia degli Incamminati que ajudou a desenvolver a chamada Escola da Bolonha no final do século XVI.

Ludovico Carracci foi um dos primeiros pintores a explorar o lado emocional da revelação divina. Em A Visão de São Francisco (1585), uma das primeiras obras do artista, ilustrou o episódio em que um dos seguidores de São Francisco testemunhou uma aparição da Virgem entregando o Menino Jesus ao santo, enfatizando a natureza intensamente espiritual da experiência de Francisco. Via Rijksmuseum, Amsterdão.


‘As Quatro Alegorias do Amor’, de Paolo Veronese

Com Ticiano [ca.1490 –  1576] e Tintoretto [1518 – 1594], Paolo Veronese [Verona , 1528 – Veneza , 19 Abril 1588] integra  “o grande trio que dominou a pintura veneziana do século XVI”.

O último quartel do século XVI foi de intensa actividade para a oficina de Veronese, com um conspícuo trabalho para a igreja e aristocracia veneziana, expresso em grandes retratos e também formatos menores dedicados a temas mitológicos ou alegóricos, retirados da literatura clássica, com claras alusões eróticas e sensuais. Exemplos dessas produções são a Criação de Eva ( Art Institute of Chicago ), O Rapto de Europa (Palácio Ducal em Veneza) e Moisés salvo das águas (Museu do Prado em Madrid).

Também desse período são as famosas Quatro Alegorias do Amor (ca. 1575) , inicialmente fazendo parte de um único conjunto decorativo de um tecto, ou vários, e que actualmente pertencem à National Gallery em Londres.


‘Amazônia’, música para respirar

Após Welcome To The Other Side (Concert From Virtual Notre-Dame) no final de 2020, Jean-Michel Jarre gravou recententemente um trabalho para acompanhar a Exposição Amazônia, um projecto do fotógrafo e cineasta Sebastião Salgado que percorreu a Amazónia brasileira durante seis anos, reuniu mais de 200 fotos sobre a floresta, os rios, as montanhas, as pessoas.
No centro da exposição que vai passar pela Europa e pela América do Sul está um convite para ver, ouvir e pensar sobre o futuro da biodiversidade e o lugar do homem no mundo vivo. 

Serão no total 30 reportagens sobre 13 tribos, com muita fotografia aérea, porque assim é possível transmitir uma ideia da grande extensão da floresta e dos rios. O maior volume de água no Amazonas advém das evaporações, autênticas correntes aéreas de humidade que garantem a chuva em grande parte do planeta sob a forma de nuvens. Creio que esta série de fotografias do sistema montanhoso do Amazonas vai surpreender, pela impressão de estar nos Alpes, que é colossal. A última reportagem será sobre animais.Sebastião Salgado

indioamazonia
Quarenta e cinco anos depois de “Oxygène”, Jarre continua a fazer música para respirar,  inspirado pelo pulmão do planeta, de forma respeitosa e poética. A paisagem sonora da música de Jean-Michel Jarre, que fará os visitantes da exposição mergulharem no mundo da floresta, foi também gravada em áudio binaural, para uma experiência mais envolvente.

René Lalique na Gulbenkian

Em dia de aniversário do nascimento de René Lalique [6 Abril 1860 – 1 Maio 1945], a Fundação Calouste Gulbenkian celebra o aniversário deste mestre da Arte Nova e Arte Deco com a reabertura da exposição dedicada ao artista, subordinada ao título René Lalique e a Idade do Vidro. Arte e Indústria – até 12 de Abril.

O núcleo Lalique da Colecção do Fundador reúne perto de 200 obras da sua autoria, incluindo joias, vidros, objectos de uso quotidiano e desenhos que, pela sua qualidade e homogeneidade, é considerado único no mundo.

As imagens são da Exposição que vi em 2016.


%d bloggers gostam disto: