Musica Aeterna de 2 Jun 2019
Os 500 anos sobre a estreia do ‘Auto da Barca da Glória’ de Gil Vicente e a música de Damião de Góis, Pedro de Escobar, Nicolas Gombert, Fernão Gomes Correia, Cristóbal de Morales, Hildegard von Bingen, de autores anónimos e das Matinas do Ofício de São Geraldo de Braga, festividade anualmente celebrada a 5 de Dezembro de harmonia com o Breviário local de 1494.
Jordi Savall e o agrupamento Hespèrion XXI encerram com um concerto no próximo domingo às 19h00 o ciclo da Gulbenkian dedicado à Semana da Cultura Arménia, precedido de uma conferência com a presença do músico catalão, que terá lugar às 17h30, de entrada livre.
Assim, considero oportuno reproduzir o artigo que João Chambers escreveu para a separata do Público, dedicada à Programação de Música Antiga para a Temporada 2014/2015 da Gulbenkian.
Presença habitual no nosso país, em particular nos festivais de Alcobaça (“Cistermúsica”), do Baixo Alentejo (“Terras sem Sombra”), de Leiria, de Loulé, da Madeira, de Castelo Branco, da Póvoa de Varzim, do Porto (Casa da Música) e de Lisboa (Jornadas Gulbenkian de Música Antiga de gratíssimas memórias), o investigador, docente, musicólogo, gambista e director de orquestra Jordi Savall i Bernadet nasceu em Igualada, na província de Barcelona, a 1 de Agosto de 1941. Iniciou a sua carreira profissional em meados da década de 60 do século passado através da criação, a par da mulher – a saudosa Montserrat Figueras –, dos colectivos Hespèrion XX (1974, XXI com o advento do novo milénio), La Capella Reial de Catalunya (1987) e Le Concert des Nations (1989), à frente de quem se tem apresentado em frequente actividade concertística por todo o mundo, além da etiqueta discográfica Alia Vox (1998). Transcorrida mais de década e meia, com cerca de uma centena de CD editados e o impressionante número de três milhões vendidos no horizonte, é já possível avaliar essa mais do que notável trajectória. Concluiu os estudos superiores de música e de violoncelo no Conservatório de Barcelona, rumando, em seguida, a Basileia com o fito de os aprofundar na Schola Cantorum Basiliensis, em particular o de um instrumento – a viola da gamba – caído em quase absoluto e injusto olvido, ao mesmo tempo que pugnava por fazer renascer o prestígio do património antigo oriundo da Península Ibérica. Discípulo do conceituado August Wenzinger, um dos pioneiros do movimento historicamente informado a quem sucedeu em 1973, foi, a datar de então, que se começou a interessar pela recuperação de repertório pré-romântico não como uma pesquisa marcada por qualquer interesse arqueológico, mas numa nova atitude face a um legado cultural do passado que Oitocentos deturpou ou, simplesmente, negligenciou. É essa herança que, teimosamente, persiste como a referência estética no gosto de muitos e que em nada partilha os genuínos ideais dos períodos medieval, renascentista, barroco e clássico. Num percurso de mais de quarenta anos recebeu numerosas distinções de diversas nações europeias como a França, a Áustria, a Bélgica, a Alemanha, a Dinamarca, Portugal e, naturalmente, Espanha, além de nomeações honoríficas concedidas pela União Europeia e pela UNESCO.
Sobre o diálogo intercultural que mobiliza, desde sempre, o seu particular interesse, Savall entende que os intérpretes têm a responsabilidade de recordar, e não só aos melómanos mais atentos a esse fenómeno, que os laços sempre existiram e, em consequência, perduram ao longo dos tempos. A primeira gravação, ainda em vinil, de meados da década de 1970, para uma multinacional e consagrada ao Século de Ouro do país vizinho, contém já várias árias da diáspora sefardita. Ali pretendeu (e conseguiu) mostrar que a música sacra e de corte dos Reis Católicos – Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão – e a tradição oral partilham raízes comuns e que esta aparentemente artificial aproximação acaba por não o ser. No decorrer das primeiras abordagens de manuscritos da Idade Média com instrumentistas do Médio Oriente, o grande mestre catalão ficou deveras admirado com a celeridade com que estes se adaptavam e encontravam os próprios sinais de referência. Era, pois, natural dar a conhecer esse acervo com tangedores de oud marroquino ou turco, modelo que deu origem ao alaúde e caracterizado, sobretudo, pela ausência de trastes, visto se terem preservado, quase intactas, as práticas ancestrais. Aproximar-se delas converteu-se num exemplo diário, já que era usual improvisarem de modo mais espontâneo do que nas nações ocidentais e realizarem, naturalmente, o que no Velho Continente se tenta obter através de trabalho árduo, atenuando-lhes o peso da harmonia e da polifonia. Paradoxalmente, a cultura ocidental desconcerta-nos em casos semelhantes, verificando-se tal circunstância ao comparar os desempenhos dos anos de 1970 aos actuais. Antes, tudo era preparado, notado e escrito, proporcionando que o Hespèrion XX fosse um dos primeiros grupos a utilizar partituras antigas nunca estudadas ou ensaiadas, mas susceptíveis de promover um trabalho de pura improvisação. Exemplo de tal perspectiva foi a ainda hoje versão de referência do Llibre Vermell de Montserrat, realizada segundo essa filosofia e que permanece bastante actual, em virtude de a opção ocupar ali um lugar de destaque, conquanto tivesse necessitado, como é óbvio, de um vasto e detalhado trabalho de pesquisa e resultante decisão.
Sobre as graves ameaças que, na actualidade, pairam em grande parte das vastas regiões compreendidas entre o Oriente e o Ocidente, Savall salienta o choque de civilizações, a incompreensão e o enclausuramento nas próprias culturas. Para manter viva essa relação, diz ser necessário ambos entregarem-se e, sobretudo, aceitarem-se mutuamente. Estabelecer um vínculo com o desconhecido implica deixar-se interpelar pelo outro, condescender numa determinada fragilidade e abandonar posições privilegiadas, já que, durante séculos, se convencionou que o mundo ocidental possuía o dom da verdade e evoluía no sentido de uma humanização iluminada. A tolerância, com o que permite entrever de condescendência, é o sinal mais forte de virtude e de altruísmo. Todavia, os contrastes subsistem e foram sentidos por ocasião dos projectos que reuniram membros provenientes de longínquas paragens, onde as políticas vigentes semeiam amiúde a discórdia. A tensão foi, desde logo, sentida no decurso dos primeiros ensaios, o que não impediu a inesperada e agradabilíssima surpresa de ver, por exemplo, israelitas e palestinianos a confraternizarem, em conjunto e com as mesmas obras, nas pausas das múltiplas sessões de trabalho. Nada nem ninguém a tal os obrigava! Era, apenas, a espontaneidade e a força da arte dos sons que contribuía para a fraternidade, incitando ao diálogo e ao respeito mútuos e tornando consciente que a reconciliação será sempre possível se se aceitarem as diferentes formas de pensar. Este tipo de desígnios transversais corresponde, manifestamente, a temáticas e a chamadas de atenção de enorme actualidade, permitindo que edições consagradas a Istambul, a Jerusalém ou ao “Espírito da Arménia”, o qual, antecedido por uma conferência sobre o tema, irá ser apresentado, no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian (dali natural embora naturalizado cidadão britânico), no próximo dia 19 de Outubro, figurem entre as maiores vendas do catálogo Alia Vox.
Por vezes acontece os melhores exercícios de fusão serem os que, em absoluto, o não parecem, o que define o “Espírito da Arménia” como um perfeito paradigma. As peças que Savall recolheu para esta antologia em disco – uma selecção de um género meditativo e transcendental originário daquele território montanhoso do Cáucaso do Sul, de história conturbada e trágica, atingido por incessantes conflitos, morticínios e deportações – evidenciam origens antigas, cujas sonoridades são, por certo, familiares aos amantes do repertório da época. Os timbres do Hespèrion XXI, todos em perfeita consonância, integram-se, com naturalidade, entre as composições de Sayat Nova (c.1712-1795), as transcrições de Komitas Vardapet (1869-1935), a madeira do duduk, instrumento tradicional de sopro que parece deter o passar dos tempos, e os arcos da kamancha, também de proveniência local, de cordas friccionadas e semelhante à viola da gamba. O espírito, de nobre lamento, estende-se, por outro lado, à memória das vítimas do até agora assaz desconhecido genocídio arménio (1915-1917) quase um século após esta calamitosa ocorrência nunca ter sido reconhecida inclusive por diversos Estados europeus ditos civilizados.
Afirmando que a beleza é unicamente para os sentidos, enquanto a graça é uma conjunção de encanto e espiritualidade que nos toca a alma, Jordi Savall sempre acreditou numa fascinante frase, extraída da fábula “A raposa e o bode” do setecentista Jean de La Fontaine, que reza assim:
Emissão do Musica Aeterna, destinado a comemorar os quatrocentos e cinquenta anos do nascimento de Galileu Galilei [15 de Fevereiro de 1564 – 8 de Janeiro de 1642], físico, matemático e astrónomo de importância fundamental na revolução científica do século XVII, acompanhado de poesia, traduzida por Vasco Graça Moura, de Dante Alighieri extraída da “Divina Comédia”, versando a chegada ao céu da Lua e a teoria das manchas lunares e das influências celestes, e repertório de Giorgio Mainerio, Giulio Caccini, Luca Marenzio, Claudio Merulo, Andrea Gabrieli, Girolamo Frescobaldi, Benedetto Ferrari, Claudio Monteverdi, Emilio de’Cavalieri, Jacopo Peri, Carlo Gesualdo, Gregorio Allegri, Marco da Gagliano, Giovanni Rovetta e Francesco Cavalli, todos contemporâneos de Galileu na Península Itálica dos séculos XVI e XVII.
“Mede o que é mensurável e torna mensurável o que não o é!”
Na passagem de mais um aniversário da morte de uma das personalidades mais significativas do Quattrocento e figura, a todos os títulos fascinante, da História do humanismo europeu, recordo aqui a excepcional emissão do Musica Aeterna dedicada a comemorar os quinhentos anos do nascimento de Giovanni Pico della Mirandola [1463-1494] que, como simpatizante das correntes neoplatónicas de Florença, se esforçou por conciliar os sistemas de Aristóteles e Platão.
O universo das Sibilas, a antologia “Prophetiae Sibyllarum” de Orlando di Lasso, os poemas alusivos do historiador e teólogo dominicano Filippo Barbieri, ou, mais prosaicamente, Philippus de Barberiis, as iluminuras de Hans Mielich, pintor da corte de Alberto V da Baviera, e a música de Christoph Willibald Gluck, Gioseffo Zarlino e de autores anónimos.
João Chambers, Musica Aeterna – Emissão de 6 de Abril de 2013
Comemoram-se hoje os quatrocentos e cinquenta anos do nascimento de Lope de Vega [1562-1635].
A emissão desta semana do Musica Aeterna, dedicada ao poeta, dramaturgo, fundador da comédia espanhola e um dos mais prolíficos autores da literatura universal, inclúi, para além da leitura de vários poemas seus traduzidos pelo meu amigo José Bento, que acabou de completar oitenta primaveras, uma passagem do “Dom Quixote” de Miguel de Cervantes e repertório de Alonso Mudarra, Pedro Rimonte, Francisco Guerrero, Sebastián de Vivanco, Luys de Narváez, Diego Ortiz, Tomás Luis de Victoria, Antonio de Cabezón, Rodrigo de Ceballos, Antonio Martín y Coll e de autores anónimos, todos contemporâneos de Lope de Vega na Espanha dos séculos XVI e XVII.
O link para o podcast será aqui colocado logo que seja disponibilizado pela Antena 2.
Atada al mar Andrómeda lloraba,
los nácares abriéndose al rocío,
que en sus conchas cuajado en cristal frío,
en cándidos aljófares trocaba.
Besaba el pie, las peñas ablandaba
humilde el mar, como pequeño río,
volviendo el sol la primavera estío,
parado en su cénit la contemplaba.
Los cabellos al viento bullicioso,
que la cubra con ellos le rogaban,
ya que testigo fue de iguales dichas,
y celosas de ver su cuerpo hermoso,
las nereidas su fin solicitaban,
que aún hay quien tenga envidia en las desdichas.
Atada ao mar, Andrómeda chorava,
os nácares abrindo-se ao rocio,
que em conchas coalhado em cristal frio,
em cândidos aljófares tornava.
Beijava o pé, as rochas abrandava
humilde o mar, como um pequeno rio;
o sol tornando a primavera estio,
parado em seu zénite a contemplava.
Os cabelos ao vento buliçoso,
que a cobrisse com eles lhe rogavam,
já que foi testemunha de iguais ditas;
ciosas de ver seu corpo tão formoso,
as Nereidas seu fim solicitavam,
que até há quem tenha inveja nas desditas.
No dia 28 de Novembro voltámos à Capela Sistina. Aberta a galeria que permitia ver o tecto e após a passagem estreita e mal iluminada, somos compensados pela visão da grande obra-prima da arte. Neste momento, estou de tal modo fascinado por Miguel Ângelo, que depois dele já nem tenho gosto pela natureza, especialmente porque sou incapaz de a contemplar com o mesmo olhar de génio com que ele o fez.
Miguel Ângelo Buonarotti – A Criação de Adão, c. 1570
Fresco, c. 280 x 570 cm | Roma, Vaticano, Capela Sistina
A emissão do Musica Aeterna do passado dia 27, dedicada à comemoração dos hoje assinalados 500 anos da revelação do tecto da Capela Sistina ao Papa Júlio II, está disponível em podcast. Absolutamente a não perder!
Em época do ano próspera em festas e romarias um pouco por todo o país em honra de santos padroeiros, assinala-se, através do cruzamento entre o “Auto da Feira” e a Bartholomew Fair de Ben Jonson, a efeméride dos 450 anos da “Copilaçam de todalas obras de Gil Vicente”. Transmitir-se-á uma recitação do dramaturgo inglês dita pelo actor Ralph Fiennes e repertório de Pedro de Escobar, Joan Cererols, William Byrd, Orlando Gibbons, Juan Urrede, John Coprario, Diego Ortiz, Juan del Enzina e de autores anónimos. João Chambers
O ano de 1562 assinala a edição da “Copilaçam de todalas obras de Gil Vicente”, sobre cuja vida, não obstante alguns estudos desenvolvidos nesse âmbito, se conhecem poucos pormenores. Apelidado, de forma errónea, como “pai do teatro português”, Mestre Gil, que não apenas a tradição local diz ter nascido em Guimarães, trabalhou, porventura, também como ourives, julgando-se ser ele o autor da valiosa “Custódia de Belém”, obra-prima, de ouro e de esmalte, da arte decorativa manuelina, hoje patente no Museu Nacional de Arte Antiga. Não cabe neste programa apresentar as razões pelas quais se deve rejeitar a paternidade vicentina da dramaturgia no nosso país, bastando para tal invocar que, muito dificilmente, teria começado a escrever sem estar alicerçado num qualquer tipo de legado medieval, como sucedeu, aliás, de modo já comprovado, com os seus homólogos europeus. Na verdade, o certo é que, oriundas dos reinados de D. Manuel e de D. João III, chegaram até nós quarenta e quatro peças concebidas, as quais acabaram por ser publicadas, a título póstumo, pelos filhos Luís e Paula, na data atrás referida, ou seja, há precisamente quatro séculos e meio. Respeitando uma jamais concluída classificação proposta pelo pai, os irmãos dividiram-nas em cinco livros diferentes, a saber: o primeiro dedicado às obras de devoção, o segundo às comédias, o terceiro às tragicomédias, o quarto às farsas e, por último, o quinto, sem designação, que inclui pregações, trovas, cartas e salmos. Ana Margarida Flor/João Chambers. Via.
Musica Aeterna dedicado à vida e a obra de Hildegard von Bingen (1098-1179), a “Sibila do Reno”, abadessa beneditina, visionária, profetisa teutónica e considerada como a compositora mais importante da Idade Média.
Myth: Women were oppressed in the Middle Ages In the 1960s and 1970s, the idea that women were oppressed in the Middle Ages flourished. In fact, all we need to do is think of a few significant women from the period to see that that is not true at all: St Joan of Arc was a young woman who was given full control of the French army! Her downfall was political and would have occurred whether she were male or female. Hildegard von Bingen was a polymath in the Middle Ages who was held in such high esteem that Kings, Popes, and Lords all sought her advice. Her music and writing exists to this day. Elizabeth I ruled as a powerful queen in her own right, and many other nations had women leaders. Granted women did not work on Cathedrals but they certainly pulled their weight in the fields and villages. Furthermore, the rules of chivalry meant that women had to be treated with the greatest of dignity. The biggest difference between the concept of feminism in the Middle Ages and now is that in the Middle Ages it was believed that women were “equal in dignity, different in function” – now the concept has been modified to “equal in dignity and function”. Via.
“A fé é a substância de coisas esperadas e o argumento das que não aparecem; e isso parece-me ser a essência da fé.”
Dante Alighieri (1265-1321) – in Paraíso
“Foi ilustre, certamente, e cheio de humanidade, o desígnio daqueles que se esforçaram por proteger da inveja os feitos notáveis dos homens eminentes pela sua virtude e defender do esquecimento e da morte os nomes merecedores de imortalidade. Daí as imagens legadas à memória da posteridade, quer as esculpidas no mármore quer as forjadas no bronze; daí as estátuas erigidas, tanto as pedestres como as equestres; daí as colunas e as pirâmides, como diz o poeta, de custos astronómicos; daí, por fim, as cidades edificadas, distinguidas pelos nomes daqueles que a posteridade reconhecida julgou deverem ser confiados à eternidade. Tal é, com efeito, a condição do espírito humano, que, se não é continuamente solicitado pela representação das coisas que, do exterior, nele irrompem, toda a lembrança se escoa facilmente para fora dele.
Outros, porém, olhando a meios mais sólidos e duradouros, confiaram a celebração eterna dos grandes homens não à pedra e ao metal, mas ao cuidado das Musas e aos monumentos incorruptíveis das letras. Mas porque relembro eu estas coisas como se o engenho humano, afeito a estes domínios, não tivesse ousado ir mais além? Com efeito, olhando mais adiante e compreendendo perfeitamente que todos os monumentos humanos acabam por perecer sob a força do tempo e da velhice, concebeu símbolos mais incorruptíveis em relação aos quais o tempo voraz e a invejosa velhice não reivindicassem para si nenhum direito. E, assim, passando para os céus, inscreveu naqueles conhecidos orbes eternos dos astros mais brilhantes os nomes dos que, por seus feitos ilustres e quase divinos, foram julgados dignos de desfrutar com as estrelas de uma vida eterna.”
Galileu Galilei – Sidereus Nuncius ou “O Mensageiro das Estrelas” Edição da Fundação Calouste Gulbenkian – tradução de Henrique Leitão
Jos d'Almeida é um compositor de música electrónica épico sinfónica, podendo este género ser também designado como Electrónico Progressivo. Na construção de um som celestial, resultante da fusão de várias correntes musicais, JOS utiliza os sintetizadores desde o início dos anos 80.
Chuck van Zyl
Chuck van Zyl has been at his own unique style of electronic music since 1983. His musical sensibilities evoke a sense of discovery, with each endeavor marking a new frontier of sound.