Archive for the ‘ Pintura ’ Category

‘La clarinette’, de Georges Braque

The Clarinet was probably executed in the late summer of 1912, during the waning moments of Analytic Cubism. Characteristic of this period are the oval format, which frees the canvas from the stringencies of corners, the appearance of letters within the image, and the use of imitation wood grain as trompe l’oeil (a technique Georges Braque [13 May 1882 – 31 August  1963] introduced into the Cubist repertory). The image is paler and less strongly articulated than that of Pablo Picasso’s The Poet of the previous summer; the structure of planes is more compact and produces a shallower picture space. The planes, because they are more consistently parallel to the picture plane than before, suggest the flat surfaces of papier collé. Braque’s incorporation of sand into certain areas of his pigment, an innovation of this transitional period, enhances the differentiation of surfaces created by the variations of brushstrokes and increases the subtleties of coloration. The use of sand accords with Braque’s conviction that tactile qualities define space. Despite this emphasis on materiality the image remains evanescent. The paradoxical combination of tangible presence and elusive, palpitating abstraction is embodied in the contrasting handling of clarinet and guitar: the clarinet is shown almost complete, the guitar is fragmented into pieces that emerge here and there throughout the composition.

Lucy Flint. Via Guggenheim Museum 


 

‘El despertar de la conciencia’, de Goya

A Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, na capital espanhola,  acolhe até Junho uma exposição com particular significado, o de apresentar restauradas e pela primeira vez todas as folhas de cobre utilizadas para estampar as gravuras do mais importante artista espanhol na transição do século XVIII para o século XIX, Francisco de Goya y Lucientes [1746–1828], que morreu neste dia 16 de Abril há 196 anos.
A Exposição ‘El despertar de la conciencia’, dividida em quatro secções, vale muito a pena uma visita, pois atravessa as diversas técnicas e atitudes que Goya utilizou durante a sua longa vida, como o óleo, o afresco e a gravura.
Um especial destaque para as placas de cobre realizadas para as séries de gravuras Caprichos (sala 1), Desastres da Guerra, Disparates, Expressividade da Razão e Tauromaquia (sala 2).
Como bónus, um grande trabalho de pequeno formato, que normalmente só se pode ver no Museu do Prado, “Vuelo de brujas” de 1798.


WhatsApp Image 2024-04-16 at 10.04.10

“El arraste”, 1793 – óleo sobre folha de latão  | Fundação Casa Ducal de Medinaceli


Nos 410 anos da morte de El Greco

De El Greco [Creta, 1541 – Toledo, 07 Abril 1614), a obra Vista y plano de Toledo (cerca de 1610) pertence ao Museo del Greco em Toledo. Esteve em exposição no Museu do Prado entre 2009 e 2011.


«Chagall. Um grito de liberdade»

02.Fev.2024 ─  05.Mai.2024 – La Fundación Mapfre, Madrid

Co-organizada em conjunto com o Museu de Arte e Indústria La Piscine-André-Diligent em Roubaix e o Museu Marc Chagall em Nice, e sob o título ‘Chagall. Um grito de liberdade’ , a exposição pode ser visitada nas salas da Fundação Mapfre (Paseo de Recoletos, 23) até 5 de Maio.
As curadoras, Ambre Gauthier e Meret Meyer, neta de Marc Chagall [1887-1985], oferecem uma abordagem dupla: pictórica e literária. Queriam mostrar os seus trabalhos, sempre deslumbrantes, mas também deixar Chagall falar. E assim, agora conhecemos agora em primeira mão o seu compromisso firme e profundo , o seu desejo de paz universal , a sua defesa dos direitos humanos, a tolerância , o respeito por todas as culturas e religiões… Uma mensagem muito actual, se olharmos para a Ucrânia e para Gaza . Vê-se que não aprendemos nada com a História. Via ABC.



 

‘O outro e eu’ – Exposição de Paul Gauguin

No dia em que passam 175 anos sobre o nascimento de Paul Gauguin [1848 – 1903], a obra Pobre Pescador, que pertence ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), onde decorre até 6 de Agosto uma exposição inspirada no trabalho realizado pelo pintor pós impressionista durante as suas passagens pelas ilhas do Pacífico.


Gauguin_-_Pobre_Pescador_1896

‘Le Naufrage’, de Henri-Edmond Cross

Do Mestre Henri-Edmond Cross [20 Maio 1856 – 16 Maio 1910], co-fundador da Société des Artistes Indépendants em meados da década de 80, onde conheceu Georges Seurat, entre outros artistas do movimento neo-impressionista,  a obra ‘Le Naufrage’ (cerca de 1906), com pinceladas largas que criam um harmonioso efeito através da separação das cores.
Neste período, o seu trabalhou influenciou artistas como Henri Matisse e foi também importante no desenvolvimento do Fauvismo.


Henri-Edmond Cross, Le Naufrage, Vers 1906, huile sur toile, H. 46,0 ; L. 55,0 cm. ,
Donation sous réserve d’usufruit Ginette Signac, 1976, © Musée d’Orsay, Dist. RMN-Grand Palais / Patrice Schmidt

‘Sorolla através da luz’

No ano do centenário da morte do pintor valenciano Joaquín Sorolla y Bastida [27 Fevereiro 1863 – 10 Agosto 1923], considerado um mestre da luz intensa, o Palácio Real de Madrid acolhe a exposição ‘Sorolla a través de la luz’, que conta com 24 obras agrupadas em três áreas temáticas, retratos de família, retratos e jardins reais e o mar. Para visitar até 30 de Junho.


Clotilde en la cala de San Vicente, Mallorca, 1919. Museo Sorolla

‘Idosa a ler’, de Gerard Dou

De Gerard Dou [7 Abril 1613 – 9 Fevereiro 1675], ilustre representante do século de ouro da pintura holandesa, discípulo de Rembrandt van Rijn (1606-1669), contemporâneo de Johannes Vermeer (1632-1675) e Pieter de Hooch (1629-1684), a minuciosa  obra Idosa a ler (1631-1632), que se encontra na Casa dos Mestres, o Rijksmuseum.


‘Regata em Antuérpia’, de Othon Friesz

Othon Friesz [1879-1949] nasceu em Le Havre neste dia 6 de Fevereiro. Na cidade natal, teve como companheiro de estudo Georges Braque, com quem passou uma temporada em Antuérpia durante o Verão de 1906. A obra Regata em Antuérpia é desse período, que assinala também o início do fauvismo, movimento do qual Othon Friesz se tornaria um dos representantes.


The Regatta at AntwerpThe Museum of Fine Arts, Houston

‘Virgem dos Narcisos com o Menino Jesus e doadores’, de Jan van Scorel

Na passagem do quadringentésimo sexagésimo aniversário da morte de Jan van Scorel [1 Agosto 1495 – 6 Dezembro 1562], relevante pintor da escola holandesa e um dos artistas que introduziram o Renascimento italiano nos Países Baixos, a composição Virgem dos Narcisos com o Menino Jesus e doadores, ca. 1535.
Nomeado pintor para o Vaticano pelo Papa Adriano VI, van Sorel beneficiou da influência de Michelangelo Buonarroti [1475-1564] e sucedeu a Raffaello Sanzio [1483-1520] como Guardião do Pátio do Belvedere, conhecido como o Palácio dos Museus Vaticanos.


Jan van Scorel [1495 – 1562]
‘Madonna of the Daffodils with the Christ Child and Donors’, ca. 1535
Museo Nacional Thyssen-Bornemisza, Madrid