Na passagem do quadringentésimo sexagésimo aniversário da morte de Jan van Scorel [1 Agosto 1495 – 6 Dezembro 1562], relevante pintor da escola holandesa e um dos artistas que introduziram o Renascimento italiano nos Países Baixos, a composição Virgem dos Narcisos com o Menino Jesus e doadores, ca. 1535.
Nomeado pintor para o Vaticano pelo Papa Adriano VI, van Sorel beneficiou da influência de Michelangelo Buonarroti [1475-1564] e sucedeu a Raffaello Sanzio [1483-1520] como Guardião do Pátio do Belvedere, conhecido como o Palácio dos Museus Vaticanos.
Jan van Scorel [1495 – 1562] ‘Madonna of the Daffodils with the Christ Child and Donors’, ca. 1535 Museo Nacional Thyssen-Bornemisza, Madrid
Do compositor italiano tardo-renascentista Paolo Quagliati [cerca de 1555 – 16 Novembro 1628], activo durante a transição para o período barroco e organista na Basilica di Santa Maria Maggiore em Roma, possivelmente durante as duas últimas décadas de vida, a Toccata dell’ottavo tono escrita para órgão ou cravo, aqui interpretada pela cravista Federica Bianchi.
Na passagem do quingentésimo vigésimo aniversário do nascimento de Francesco Corteccia [1502-1571], compositor e Maestro di cappella activo em Florença ao serviço dos Medici, que tem como obra maior os Responsórios para a Semana Santa, de 1527.
No quadringentésimo sexagésimo quinto aniversário sobre o nascimento de Alfonso Fontanelli [1557-1622], compositor, escritor e diplomata do Renascimento italiano, que, a par de Carlo Gesualdo foi uma das principais figuras da renovação musical da Escola de Ferrara em finais do século XVI e um dos primeiros compositores do estilo apelidado de Seconda pratica, na transição para o barroco, o madrigal Colei che già si bella.
De Jacopo Bassano [ca.1515-1592], expoente do maneirismo veneziano, cuja obra revela influências de Lorenzo Lotto e de Ticiano, a obra “Adoração dos Magos” (ca. 1563-1564), que pertence ao acervo do Museu Kunsthistorisches em Viena.
De Giulio Caccini [8 Outubro 1551 – 10 Dezembro 1618], compositor do final do Renascimento, a quem o Musica Aeterna dedicou uma emissão nos 400 anos da morte e que, a par de Jacopo Peri, foi um dos pioneiros do estilo recitativo, a composição Amarilli Mia Bella para voz solo e baixo contínuo, extraída da colecção “Le Nuove Musiche” (1602), composta por 12 madrigais e 10 árias.
Jean Mouton [ca. 1459 – 30 Outubro 1522] foi um compositor e eclesiástico francês que adquiriu notoriedade em Itália fruto da amizade com Josquin DesPrez.
Escreveu aproximadamente vinte missas, cem motetos e dez magnificats.
A par de Claudio Monteverdi, Don Carlo Gesualdo da Venosa [1566 – 8 Setembro 1613] representa o expoente do madrigal italiano. Em 2013, o Musica Aeterna dedicou-lhe uma emissão aquando da passagem do quarto centenário da morte e em 2020 duas emissões intituladas ‘Responsórios de Trevas (parte I e parte II) , a propósito do lançamento do triplo cd Tenebrae, pelo agrupamento Graindelavoix. Do segundo cd, fica o primeiro responsório para Sexta-Feira Santa, Omnes amici mei.
Leonardo da Vinci [15 Abril 1452 – 2 Maio 1519] “Senhora da Carnação”, por volta de 1475.
Os gestos concentrados de mãe e filho dão à representação uma emocionalidade incomumente profunda. O menino Jesus alcança um cravo, símbolo da sua morte sacrificial e do amor divino que Maria lhe oferece.
Com Ticiano [ca.1490 – 1576] e Tintoretto [1518 – 1594], Paolo Veronese [Verona , 1528 – Veneza , 19 Abril 1588] integra “o grande trio que dominou a pintura veneziana do século XVI”.
O último quartel do século XVI foi de intensa actividade para a oficina de Veronese, com um conspícuo trabalho para a igreja e aristocracia veneziana, expresso em grandes retratos e também formatos menores dedicados a temas mitológicos ou alegóricos, retirados da literatura clássica, com claras alusões eróticas e sensuais. Exemplos dessas produções são a Criação de Eva ( Art Institute of Chicago ), O Rapto de Europa (Palácio Ducal em Veneza) e Moisés salvo das águas (Museu do Prado em Madrid).
Também desse período são as famosas Quatro Alegorias do Amor (ca. 1575) , inicialmente fazendo parte de um único conjunto decorativo de um tecto, ou vários, e que actualmente pertencem à National Gallery em Londres.
Paolo Veronese, 1528 – 1588
Happy Union
about 1575
Oil on canvas, 187.4 x 186.7 cm
Bought, 1891
NG1326
This painting is part of the group: ‘Four Allegories of Love’ (NG1318; NG1324-NG1326)
https://www.nationalgallery.org.uk/paintings/NG1326
Paolo Veronese, 1528 – 1588
Respect
about 1575
Oil on canvas, 186.1 x 194.3 cm
Presented by Lord Darnley, 1891
NG1325
This painting is part of the group: ‘Four Allegories of Love’ (NG1318; NG1324-NG1326)
https://www.nationalgallery.org.uk/paintings/NG1325
Paolo Veronese, 1528 – 1588
Scorn
about 1575
Oil on canvas, 186.6 x 188.5 cm
Bought, 1891
NG1324
This painting is part of the group: ‘Four Allegories of Love’ (NG1318; NG1324-NG1326)
https://www.nationalgallery.org.uk/paintings/NG1324
Paolo Veronese, 1528 – 1588
Unfaithfulness
about 1575
Oil on canvas, 189.9 x 189.9 cm
Bought, 1890
NG1318
This painting is part of the group: ‘Four Allegories of Love’ (NG1318; NG1324-NG1326)
https://www.nationalgallery.org.uk/paintings/NG1318
Jos d'Almeida é um compositor de música electrónica épico sinfónica, podendo este género ser também designado como Electrónico Progressivo. Na construção de um som celestial, resultante da fusão de várias correntes musicais, JOS utiliza os sintetizadores desde o início dos anos 80.
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