Posts Tagged ‘ Jordi Savall ’

‘Palestina Hermoza Y Santa’ – A voz insubstituível de Montserrat Figueras

Na passagem de mais um aniversário sobre a morte de Montserrat Figueras [1942-2011], cuja voz ilumina os dias de trevas que vivemos.


Álbum: JÉRUSALEM La Ville des deux Paix: La Paix céleste et la Paix terrestre – Alia Vox, 2008
Palestina Hermoza Y Santa – Anonymous Sephardic (Oral Tradition, Sarajevo) ·
Hespèrion XXI · La Capella Reial de Catalunya · Jordi Savall · Montserrat Figueras ·

“Este projecto foi concebido como uma homenagem a Jerusalém, a cidade eternamente construída e destruída pelo homem na sua busca pelo sagrado e pelo poder espiritual. Através do poder da música e das palavras, este trabalho foi fruto da colaboração apaixonada e comprometida de músicos, poetas , pesquisadores, escritores e historiadores de 14 nações, e tornou-se uma fervorosa invocação à paz, uma paz que nasce de um diálogo baseado na empatia e respeito mútuo é, apesar das enormes dificuldades, o caminho necessário e indispensável. Este objectivo que é urgente e imperativo, que pode ajudar a humanidade a superar os seus medos e loucuras ancestrais, evitando assim inúmeras vítimas inocentes. Jerusalém é mais do que uma cidade santa, é um símbolo para a humanidade, continuando a lembrar a todos nós, neste século XXI, a grande dificuldade em viver juntos sem paz. Sem paz não há vida humana possível “

Montserrat Figueras e Jordi Savall

 ‘Ludi Musici’, de Samuel Scheidt

Inspirado pelo programa “A vida e a obra de Samuel Scheidt (1587-1654)”  que o Musica Aeterna dedicou a este compositor do período inicial do barroco alemão, fica a Pavana V, extraída da antologia Ludorum Musicorum (1621), interpretada pelo agrupamento Hespèrion XXI, dirigido pelo Maestro Jordi Savall.


Álbum: Ludi Musici – The Spirit of Dance (1450-1650), editado em 2007 pela AliaVox

‘Valli Profonde’, de Marco da Gagliano

O compositor florentino  Marco da Gagliano [1582-1643], nascido neste dia há 441 anos, esteve em Mântua ao serviço da dinastia Gonzaga e colaborou com Jacopo Peri na composição de música para danças, máscaras e outros entretenimentos para os carnavais florentinos da corte dos Médici, ao serviço de quem exerceu o cargo de mestre de capela. Fica a peça recitativa Valli Profonde do álbum Canti Amorosi (1972).

Nigel Rogers, tenor · Colin Tilney, órgão · Jordi Savall, viola da gamba · Pere Ros, violone

Duas peças para violino, de Biagio Marini

De Biagio Marini [Bréscia, 3 Fevereiro 1594 – Veneza, 17 Novembro 1663], compositor e virtuoso violinista do barroco italiano que, entre 1615 e 1618, serviu como violinista na Basílica de São Marcos em Veneza, da qual Claudio Monteverdi havia sido nomeado maestro di cappella em 1613, ficam duas peças avulsas interpretadas pelo agrupamento Hespèrion XXI, dirigido por Jordi Savall.


Passacaglia à 4, do álbum Musica Nova – Alia Vox, 2018

Per ogni sorte di strumenti musicale, Op. 22: Passacaglio, do álbum Ostinato – Alia Vox, 2001

‘Don Juan’, de Gluck

Na passagem do ducentésimo trigésimo quinto aniversário da morte do compositor alemão Christoph Willibald Gluck [1756-1787],  Allegro non troppo – Wq. 52: 31., o último andamento da música que compôs para o bailado Don Juan, ou Le festin de Pierre, estreado em Viena no Outono de 1761.


Álbum: Gluck: Don Juan – Semiramis, Aliavox 2022
Jordi Savall · Le Concert des Nations

‘Musicall Humors’, by Tobias Hume

How I became acquainted with the “Musicall Humors” – Jordi Savall (Prague, 28th of May 2004)
It was almost forty years ago, as the hot summer of 1964 drew to its close, that I made the fascinating discovery of the Musicall Humors of Tobias Hume [c.1579 – 16 April 1645]. I had just completed my cello and music studies at the Barcelona Conservatoire and was beginning to study and teach myself the viola da gamba, an instrument which at that time was extremely rare and played by only a handful of pioneers and enlightened enthusiasts scattered all over the world.


After the Trattado de Glosas by Diego Ortiz (Rome, 1553), the first published work essentially devoted to the art of improvisation (for viola da gamba and accompaniment), The First Part of Ayres, containing the Musicall Humors  of Tobias Hume (printed in London in 1605), was the first historical edition of works composed for the solo bass viol. With more than one hundred pieces for this instrument, it became a unique and major source for our understanding of the bass viol’s repertory and historical development.


I was eager to find an opportunity to study these collections with their fascinating titles and intriguing tablatures.  That opportunity came a few months later in London, in the magical silence of the British Library’s Reading Room. I can still remember my excitement in that venerable place as I imagined how Loves Farewell, Death & Life, and the various Souldiers March, Galliards and Resolutions might sound, and tried to crack the code of those old notation systems and tablatures.

‘Missa Salisburgensis’, de Biber (II)

Heinrich Ignaz von Biber [1644 – 3 Maio 1704]

Missa Salisburgensis (1682) – Gloria · Le Concert des Nations  · Jordi Savall

Álbum “Biber: Baroque Splendor”, 2015


‘Palle, palle’, de Heinrich Isaac

De Heinrich Isaac [c.1450 – 26 Março 1517], compositor franco-flamengo do período renascentista a quem o Musica Aeterna dedicou um programa em 2017 para assinalar a efeméride dos 500 anos da morte, o moteto sem texto Palle, palle – do período em que Isaac esteve em Florença ao serviço de Lorenzo de’ Medici, “Il Magnifico”.


Álbum: Henricus Isaac, 2017 · Jordi Savall · Hespèrion XXI
Fanfare des Médicis : Palle, palle (instrumental)

Francisco Xavier – A Rota do Oriente (II)

Acompanhado de missionários japoneses, o jesuíta Francisco de Xavier [1506-1552] partiu de Goa a 15 de Abril de 1549 e atingiu a costa do Japão no dia 27 de Julho, mas só obteve autorização para desembarcar no porto de Kagoshima a 15 de Agosto (segundo a versão japonesa, após o navio se ter desviado da rota).

‘Sonnerie de Ste. Geneviève du Mont-de-Paris’, de Marin Marais

De Marin Marais [31 Maio 1656 – 15 Agosto 1728], músico da corte de Luís XIV, o “Rei Sol”, a peça  ‘Sonnerie de Ste. Geneviève du Mont-de-Paris’, extraída da banda sonora do filme Tous les Matins du Monde (1991), de Alain Corneau.

Rolf Lislevand, tiorba · Jordi Savall, viola da gamba · Fabio Biondi, violino · Pierre Hantaï, cravo