‘The Opening of the Wallhalla’, de William Turner

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Na passagem do 52º aniversário da morte de Pablo Ruiz Picasso [Málaga, 25 Outubro 1881 – Mougins, 8 Abril 1973], o desenho ‘Le petit pierrot aux fleurs’, uma água-tinta impressa em cores assinada a lápis (por volta de 1960), pode ser visto até final da Primavera na exposição La Collection Nahmad. De Monet à Picasso, no Museu dos Impressionismos em Giverny, na Normandia.
A definição de Henry Miller [1891-1980] adequa-se muito bem à expressão onírica do trabalho de Marc Chagall [1887-1985], que morreu no sul de França a 28 de Março, justamente há 40 anos.
Com cerca de 160 obras expostas, La Fundación Mapfre em Madrid dedicou-lhe em 2024 uma grande exposição intitulada ‘Chagall. Um grito de liberdade’, o que acrescentou um novo olhar à obra do artista de origem russa naturalizado francês, à luz de acontecimentos que testemunhou ao longo da primeira metade do século XX, desde duas guerras mundiais à discriminação devido às suas raízes judaicas.

Nascido em Bordéus há precisamente 150 anos, Albert Marquet [1875-1947] foi discípulo de Gustave Moreau em Paris, onde conheceu Henri Matisse. Adepto do Fauvismo, movimento pictórico que emergiu em França no início do século XX, participou no Salon d’Automne de 1905 no Grand Palais des Beaux-Arts, em Paris, com Henri Manguin [1874-1949], Georges Rouault [1871-1958], Jules Flandrin [1871-1947] e Charles Camoin [1879-1965].
O Museu de Arte Moderna André-Malraux – Le Havre, dedicou-lhe em 2023 uma exposição com seis dezenas de trabalhos que produziu, a partir de 1906, durante as suas passagens por Trouville, Honfleur, Le Havre e Fécamp, atraído pelas águas e luz da região da Normandia.



A frase, emprestada pelo título de um desenho de 2020 do pintor inglês David Hockney (n. Bradford, 1937), celebra o início da segunda estação do ano preferida e confirma o convite que a Fundação Louis Vuitton deixa para a excepcional Exposição David Hockney 25 (de 9 de Abril a 31 de Agosto de 2025).
Esta grande retrospectiva, que abrange sete décadas de criação artística (1955-2025) e reúne mais de 400 obras, dá forma à maior exposição de sempre do pintor inglês (actualmente a residir na Normandia) e irá ocupar a totalidade das salas do edifício, um iceberg plantado no Jardin.

Com Gabriele Münter [19 Fevereiro 1877 – 19 Maio 1962], discípula e companheira de Wassily Kandinsky [1866-1944], o Museu Nacional Thyssen-Bornemisza continua a resgatar do esquecimento grandes artistas femininas do século XX, dedicando uma Exposição a esta figura central do expressionismo alemão, com mais de cem obras entre pintura, desenho, gravura e fotografia.
Da retrospectiva, que terminou na passada semana, fica a obra “As Escolas”, realizada no Verão de 1908 na cidade de Murnau, Baviera, período em que Münter se distanciou do estilo pós-impressionista e encontrou a sua própria linguagem.
Nos 470 anos sobre a morte de Alessandro Bonvicino [ca. 1495 – 1554], mais conhecido como Il Moretto da Brescia, pintor italiano do Renascimento, activo em Bréscia, onde trabalhou com Lorenzo Lotto [1480-1556] e também em Veneza, onde terá estudado com Ticiano [ca. 1488 – 1576], fica a sua ‘Anunciação‘ de 1535-1540, que celebra o anúncio do Arcanjo Gabriel à Virgem Maria de que seria a mãe de Jesus Cristo.
Esta obra pertence à Fundação dos Museus de Brescia, cidade onde Il Moretto morreu e que acolhe até Fevereiro de 2025 a exposição O Renascimento em Brescia. Moretto, Romanino, Savoldo 1512-1552.

