Posts Tagged ‘ Madrid ’

‘El despertar de la conciencia’, de Goya

A Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, na capital espanhola,  acolhe até Junho uma exposição com particular significado, o de apresentar restauradas e pela primeira vez todas as folhas de cobre utilizadas para estampar as gravuras do mais importante artista espanhol na transição do século XVIII para o século XIX, Francisco de Goya y Lucientes [1746–1828], que morreu neste dia 16 de Abril há 196 anos.
A Exposição ‘El despertar de la conciencia’, dividida em quatro secções, vale muito a pena uma visita, pois atravessa as diversas técnicas e atitudes que Goya utilizou durante a sua longa vida, como o óleo, o afresco e a gravura.
Um especial destaque para as placas de cobre realizadas para as séries de gravuras Caprichos (sala 1), Desastres da Guerra, Disparates, Expressividade da Razão e Tauromaquia (sala 2).
Como bónus, um grande trabalho de pequeno formato, que normalmente só se pode ver no Museu do Prado, “Vuelo de brujas” de 1798.


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“El arraste”, 1793 – óleo sobre folha de latão  | Fundação Casa Ducal de Medinaceli


«Chagall. Um grito de liberdade»

02.Fev.2024 ─  05.Mai.2024 – La Fundación Mapfre, Madrid

Co-organizada em conjunto com o Museu de Arte e Indústria La Piscine-André-Diligent em Roubaix e o Museu Marc Chagall em Nice, e sob o título ‘Chagall. Um grito de liberdade’ , a exposição pode ser visitada nas salas da Fundação Mapfre (Paseo de Recoletos, 23) até 5 de Maio.
As curadoras, Ambre Gauthier e Meret Meyer, neta de Marc Chagall [1887-1985], oferecem uma abordagem dupla: pictórica e literária. Queriam mostrar os seus trabalhos, sempre deslumbrantes, mas também deixar Chagall falar. E assim, agora conhecemos agora em primeira mão o seu compromisso firme e profundo , o seu desejo de paz universal , a sua defesa dos direitos humanos, a tolerância , o respeito por todas as culturas e religiões… Uma mensagem muito actual, se olharmos para a Ucrânia e para Gaza . Vê-se que não aprendemos nada com a História. Via ABC.



 

‘Da Pacem Domine’, by Arvo Pärt

Arvo Pärt, estonian composer born on this day in 1935, wrote the prayer of peace “Da pacem Domine” to fulfil a commission from Jordi Savall. He began to set this ninth-century Gregorian antiphon two days after the Madrid bombings on 11 March 2004 as his personal tribute to the victims. Since then Da pacem Domine has been performed every year in Spain to commemorate the victims of this terrorist attack. Even while originally composing this four-voice piece, Pärt made allowances for variable scorings. As a result, it exists in several versions, not only for voice but also entirely for instruments.

Performers: Ensemble Vocale Odhecaton, Paolo Da Col

‘El escándalo’ de Balthus

Envolto em polémica desde a sua primeira exposição individual, em 1934, Balthus produziu na década de 30 do século XX uma série de representações de meninas adolescentes. ‘Thérèse Dreaming’, de 1938, que tive oportunidade de ver no último dia da exposição que o Museu Thyssen em Madrid dedicou ao artista, conseguiu a proeza de gerar uma petição para que fosse retirado do Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque (actualmente a informação no site do museu diz ‘not on view‘).
Um certo moralismo alimenta-se das artes desde, pelo menos, A Origem do Mundo

Thérèse soñando, 1938

Tamara de Lempicka – A Rainha da Art Déco

Tamara de Lempicka [16 May 1898 – 18 Mar 1980] was a pioneer in the development of Art Deco, the most famous movement of her time, marked by the geometric motifs, bright colours and forthright forms of the 1920s aesthetic. The roots of this classic, symmetrical and linear style, which reached its peak between 1925 and 1935, can be traced back to prior movements like Cubism and Futurism, as well as to the influence of the Bauhaus. Lempicka was one of its outstanding representatives in the realm of the visual arts, for which she proved to be a true revolution.

O Palácio de Gaviria em Madrid acolhe a Exposição “Tamara de Lempicka – Reina del Art Déco”, organizada pela Arthemisia [ 5 Outubro 2018 – 26 Maio 2019]

The Girls, c.1930

The Polish Girl, 1933

The Blue Scarf, 1930

La Belle Rafaela, 1927