Arquivo de Maio, 2020

‘Nascita di Venere’, de Sandro Botticelli

Sandro Botticelli [c. 1445 – 17 Maio 1510]
“Nascimento de Vénus”, c. 1485 | Gallerie degli Uffizi, Florença

Known as the “Birth of Venus”, the composition actually shows the goddess of love and beauty arriving on land, on the island of Cyprus, born of the sea spray and blown there by the winds, Zephyr and, perhaps, Aura. The goddess is standing on a giant scallop shell, as pure and as perfect as a pearl. She is met by a young woman, who is sometimes identified as one of the Graces or as the Hora of spring, and who holds out a cloak covered in flowers. Even the roses, blown in by the wind are a reminder of spring. The subject of the painting, which celebrates Venus as symbol of love and beauty, was perhaps suggested by the poet Agnolo Poliziano.

It is highly probable that the work was commissioned by a member of the Medici family, although there is nothing written about the painting before 1550, when Giorgio Vasari describes it in the Medici’s Villa of Castello, owned by the cadet branch of the Medici family since the mid-15th century. This hypothesis would seem to be born out by the orange trees in the painting, which are considered an emblem of the Medici dynasty, on account of the assonance between the family name and the name of the orange tree, which at the time was ‘mala medica’.

Unlike the “Allegory of Spring”, which is painted on wood, the “Birth of Venus” was painted on canvas, a support that was widely used throughout the 15th century for decorative works destined to noble houses.

Botticelli takes his inspiration from classical statues for Venus’ modest pose, as she covers her nakedness with long, blond hair, which has reflections of light from the fact that it has been gilded; even the Winds, the pair flying in one another’s embrace, is based on an ancient work, a gem from the Hellenistic period, owned by Lorenzo the Magnificent.
Via Gallerie degli Uffizi.

‘Ole, ole, Lola Flores’

Para celebrar o 25º aniversário da morte de Lola Flores [21 Janeiro 1923 – 16 Maio 1995], será transmitido hoje no canal La 2 da televisão espanhola um documentário sobre os lugares que marcaram a vida de ‘La Faraona’.
Com a participação das suas netas Elena Furiase e Alba Flores (a deliciosa Nairobi de La casa de papel), de Miguel Poveda e de Estrella Morente, filha do Grande Enrique Morente.

II | Fotografar Palavras…

Talvez o céu pertença aos que voam pela sua essência de, somente, fazer voar…

Texto | © Catarina Vale

Foto | fotografarpalavrasAnaMargaridaLopes © Ana Margarida Lopes

Projecto | fotografar palavras © Paulo Kellerman

 

‘Man With a Guitar’, de Georges Braque

Georges Braque [13 Mai 1882 – 31 Ago 1963] produziu L’Homme à la guitare no verão de 1911, durante o período em que partilhou o estúdio com Pablo Picasso.

Georges Braque [1882-1963] – “Man With a Guitar”, 1911
MoMA The Museum of Modern Art

‘Concerto para violino Nº 22’, de Giovanni Battista Viotti

Giovanni Battista Viotti [12 Maio 1755 – 3 Março 1824], compositor e talentoso violinista italiano, fixou-se durante uma década em Paris, onde se estreou no Concert Spirituel em 1782, mas a Revolução Francesa fê-lo viajar para Londres em 1792, ano em que escreveu este Violin Concerto No. 22 in A Minor, G. 97.



Durante os dois anos seguintes, Viotti obteve grande sucesso como violinista nos concertos organizados pelo compositor e empresário alemão Johann Peter Salomon, que dirigiu as «London symphonies» de Joseph Haydn.
Em 1813, Salomon e Viotti integraram a lista dos membros fundadores da Royal Philharmonic Society. O concerto inaugural incluiu obras de dois compositores que Viotti conheceu pessoalmente, Joseph Haydn e Ludwig van Beethoven.



‘La botella de anís’, de Juan Gris

Juan Gris [23 Mar 1887 – 11 Mai 1927]

Juan Gris [1887-1927] – «La bouteille d’anis (La botella de anís), 1914
Museo Reina Sofía, Madrid


En La bouteille d’anis (La botella de anís), Juan Gris rinde homenaje a los líderes del movimiento cubista, Picasso y Braque, e incluso a sí mismo como partícipe de los hallazgos surgidos en el seno de esta corriente. Así, en el motivo que da nombre a esta composición (una botella de este particular tipo de bebida espirituosa) aparecen los nombres de tres localidades ligadas por una u otra razón a los tres grandes cubistas (Picasso, Braque y el propio Gris): Badalona, cercana a Barcelona, París y Madrid. Cerca de los nombres de las tres ciudades se lee la palabra «premio» inscrita en sendos medallones de la etiqueta de la botella, término que Gris asocia con los triunfos de los creadores del movimiento, identificados, a su vez, con las tres localidades de referencia.
De otro lado, el tema en sí, la botella de anís, con su múltiple y facetada superficie, había sido representado frecuentemente por los pintores españoles del cambio de siglo, como Ramón Casas, que en 1898 había realizado un cartel de la conocida marca de Anís del Mono, o Picasso, que la incluyó en 1909 en una de sus composiciones cubistas de Horta. Incluso el mexicano Diego Rivera, en su etapa parisina, llegó a utilizar este mismo motivo en diversas ocasiones.
Paloma Esteban Leal, Museo Reina Sofía

 

‘Passacaglia’, de Dietrich Buxtehude

Dietrich Buxtehude (1637-1707) e o expoente do barroco alemão no século XVII, ilustrados musicalmente por Ton Koopman na famosa peça Passacaglia em Ré menor , BuxWV 161.

De referir que a monumental “Dieterich Buxtehude – Opera Omnia”  que Ton Koopman gravou entre 2005 e 2014, está no Spotify.

‘Coming and Going, Martinique’, de Paul Gauguin

No centésimo décimo séptimo aniversário da morte de Paul Gauguin [7 Junho 1848 — 8 Maio 1903], ‘Coming and Going, Martinique’ – um dos trabalhos que realizou durante o Verão de 1887 na Martinica, acompanhado pelo também pintor e seu amigo Charles Laval [17 Março 1862 – 27 Abril 1894], com quem partilhava a técnica do «simbolismo sintético».

Paul Gauguin [1848-1903] – ‘Coming and Going, Martinique’, 1887
Museu Nacional Thyssen-Bornemisza, Madrid

‘Easter Morning’, de Caspar David Friedrich

Caspar David Friedrich [5 Setembro 1774 – 7 Maio 1840] – Easter Morning, c. 1828-1835

Museo Nacional Thyssen-Bornemisza, Madrid


Caspar David Friedrich – Easter Morning c. 1828-1835
Museo Nacional Thyssen-Bornemisza, Madrid

‘Madrigais’, de Giaches de Wert

O franco-flamengo Giaches de Wert, também conhecido como Jacques de Wert [1535-1596], foi um dos mais influentes compositores de madrigais do final do Renascimento. Ao serviço dos Duques de Mântua como maestro di cappella entre 1560 e 1592, recebeu em 1590 como violista o jovem Claudio Monteverdi [1567-1643], que acabara de publicar o seu II Livro de Madrigais.

Madrigais de Giaches de Wert [1535-1596] dos Livros VII, VIII e XI
La Venexiana, dirigida por Claudio Cavina
Rossana Bertini, Valentina Coladonato, Nadia Ragni, Claudio Cavina, Giuseppe Maletto, Sandro Naglia, Daniele Carnovich, Gabriele Palomba, Franco Pavan