Giovanni Bononcini [1670-1747] compôs a oratória a quatro vozes La Conversione di Maddalena em 1701, após ingressar ao serviço de Leopoldo I de Habsburgo, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico.
O compositor, natural de Modena e de quem se comemoram a 18 de Julho 350 anos do nascimento, morreu neste dia 9 de Julho em Viena.
Em 2019, o Ensemble La Venexiana, dirigido por Gabriele Palomba, gravou esta oratória em duplo cd para a Glossa, tendo como solistas Emanuela Galli, Francesca Lombardi Mazzulli, Marta Fumagalli e Matteo Bellotto.
O franco-flamengo Giaches de Wert, também conhecido como Jacques de Wert [1535-1596], foi um dos mais influentes compositores de madrigais do final do Renascimento. Ao serviço dos Duques de Mântua como maestro di cappella entre 1560 e 1592, recebeu em 1590 como violista o jovem Claudio Monteverdi [1567-1643], que acabara de publicar o seu II Livro de Madrigais.
Madrigais de Giaches de Wert [1535-1596] dos Livros VII, VIII e XI La Venexiana, dirigida por Claudio Cavina Rossana Bertini, Valentina Coladonato, Nadia Ragni, Claudio Cavina, Giuseppe Maletto, Sandro Naglia, Daniele Carnovich, Gabriele Palomba, Franco Pavan
As ligações referem-se à sériede vídeos dedicados aos Concertos Promenade da BBC, Setembro de 2010. Claudio Giovanni Antonio Monteverdi,1567 – 1643 – Vespro della Beata Vergine, 1610 / SV 206 | Monteverdi Choir | London Oratory Junior Choir | Schola Cantorum of The Cardinal Vaughan Memorial School | English Baroque Soloists | His Majestys Sagbutts and Cornetts | Conducted by John Eliot Gardiner
Com a devida vénia a Cristina Fernandes, que escreveu a crítica para o Público de 02-12-2010.
As Vésperas de Monteverdi são uma obra de transição entre o antigo e o novo, que leva ao ponto mais alto, quer a herança da polifonia renascentista, quer as experiências florentinas e venezianas dos inícios do século XVII (como a monodia acompanhada e a policoralidade). À estrutura litúrgica tradicional do Ofício de Vésperas (com os seus Salmos, Antífonas, Hino e Magnificat), Monteverdi acrescentou quatro “concertos” para vozes solistas e baixo contínuo (por vezes também designados por motetes), onde explora características do novo estilo barroco, e a belíssima Sonata sopra Sancta Maria, onde a melodia de cantochão emerge sobre uma luxuriante textura instrumental.
Cada trecho tem uma constituição vocal e instrumental diversa, mas de uma maneira geral Robert Wilson dividiu os seus 10 cantores em dois coros, de modo a potenciar o jogo da policoralidade. O efeito a esse nível foi discreto e o resultado ganharia com uma acústica com mais ressonância, mas tal só seria possível num espaço mais adequado à música desta época do que o Grande Auditório Gulbenkian. Embora menos exuberante do que as interpretações por agrupamentos italianos, La Capella Ducale e o grupo Musica Fiata ofereceram uma versão luminosa das Vésperasque se foi tornando mais envolvente à medida que a obra avançava. O início tímido, com um Dixit Dominusalgo linear e pouco pujante, contrastou com a transparência dos planos sonoros, a energia rítmica e as sedutoras nuances de colorido que caracterizaram o Magnificat no final.
Jan van Bijlert – The Concert, 1635-40
Entre outros belos momentos, destaca-se o Nisi Dominus ou o concerto Audi Coelum, com a solução bem conseguida de colocar o cantor responsável pelo eco fora do palco. Tal como sucedia na época de Monteverdi, os cantores responsáveis pelos solos são os mesmos que fazem as partes corais, demonstrando em geral uma sólida qualidade nas duas vertentes. No entanto, deveriam ter ido mais longe no plano da retórica musical e da relação texto-música. Por exemplo, o dueto de sopranos Pulchra es foi algo superficial e houve passagens (como naSonata sopra Sancta Maria) com algumas imprecisões ou pequenas dessincronizações rítmicas.
Em compensação, o ensemble Musica Fiata demonstrou virtudes como o brilho da sonoridade dos sopros (trombones e cornetos) e um óptimo trabalho ao nível do baixo contínuo (órgão, chitarroni, harpa dupla, violone e lirone), que não se limitou a uma realização básica de preenchimento da harmonia, mas operou um verdadeiro diálogo com o conjunto e deu destaque à identidade de cada instrumento. Quer pela prestação dos músicos de Robert Wilson, quer pelo poder avassalador da extraordinária música de Monteverdi, a assistência foi tomada pelo entusiasmo no final, aplaudindo longamente em pé.
LA VENEXIANA | Vespro della Beata Vergine, 1610 | Centro Cultural de Belém, 8 Dez 2010 – 17:00
Para celebrar os 400 anos das Vésperas de Monteverdi, obra-prima do barroco italiano, representativa das melhores técnicas vocais da época, Claudio Cavina traz a Lisboa o consort La Venexiana.
Dono de uma extensa discografia, nomeadamente de uma edição de Monteverdi para a etiqueta Glossa, este ensemble vocal e instrumental é detentor de inúmeros prémios internacionais e é aclamado por todo o mundo como um dos melhores da actualidade.
CLAUDIO CAVINA direcção musical | ROBERTA MAMELI soprano | VALENTINA COLADONATO soprano | ANDREA ARRIVABENE contralto | DANIELE MANISCALCHI tenor | BALTAZAR ZUNIGA tenor | RAFFAELE GIORDANI tenor | MARIO CECCHETTI tenor | MARCO BUSSI baixo | SALVO VITALE baixo
Jos d'Almeida é um compositor de música electrónica épico sinfónica, podendo este género ser também designado como Electrónico Progressivo. Na construção de um som celestial, resultante da fusão de várias correntes musicais, JOS utiliza os sintetizadores desde os finais dos anos 70.
João Paulo Esteves da Silva, Mário Franco, and Samuel Rohrer – The Fireplace
João Guimarães Grupo
“UM”, o segundo trabalho de João Guimarães (sax alto e composição) featuring Hermon Mehari (trompete), Travis Reuter (guitarra eléctrica), Eduardo Cardinho (vibrafone), Óscar Graça (piano e sintetizador), Francisco Brito (contrabaixo) e Marcos Cavaleiro (bateria)
Mário Franco – Rush
“Rush” new album by Mário Franco (bass) featuring Sérgio Pelágio (guitar), Óscar Graça (piano), Luís Figueiredo (hammond organ) and Alexandre Frazão (drums)
From Baroque to Fado – A Journey Through Portuguese Music
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