Arquivo de Dezembro, 2020

‘Le bonheur de vivre’, de Henri Matisse

Joyeuse Nouvelle Année avec ‘Le bonheur de vivre’ (1905-1906) de Henri Matisse, né ce jour là en 1869.


Coleman Hawkins – ‘Night Hawk’, 60 anos

De autoria do saxofonista tenor Coleman Hawkins [21 Novembro 1904 – 19 Maio 1969], o tema ‘Night Hawk’, que dá o nome ao álbum, gravado neste dia 30 de Dezembro de 1960, precisamente há sessenta anos em Englewood Cliffs, New Jersey.


Ron Carter, baixo · Coleman Hawkins + Eddie “Lockjaw” Davis, sax tenor
Tommy Flanagan, piano · Gus Johnson, bateria

‘Body and Soul’, de Freddie Hubbard

Com apenas 24 anos, o trompetista Freddie Hubbard [7 Abril 1938 – 29 Dezembro 2008] tem um desempenho notável na interpretação do standard Body and Soul, o último tema do lado A do duplo álbum ‘Here To Stay’, gravado a 27 de Dezembro de 1962 mas que só veria a luz do dia em 1976, pela Blue Note.


Freddie Hubbard, trompete · Wayne Shorter, saxofone tenor · Cedar Walton, piano
Reggie Workman, baixo · Philly Joe Jones, bateria

‘Sonata V – Adagio’, de Antonio Caldara

De Antonio Caldara [1670 – 28 Dezembro 1736], violoncelista e compositor veneziano do barroco tardio que se distinguiu como vice-regente da Hofmusikkapelle em Viena, onde trabalhou durante os últimos vinte anos de vida, o Adagio (Sonata V a violoncello solo col basso continuo), último tema do álbum Antonio Caldara and the Cello – Selected instrumental and vocal works | Glossa, 2020. Interpretação do Ensemble La Ritirata, com Josetxu Obregón no violoncelo e direcção musical.


Max Beckmann – representações do homem na sua angústia espiritual

Após ser desmobilizado da Grande Guerra em 1917 devido a um colapso nervoso, Max Beckmann [Leipzig, 12 Fevereiro 1884 – Nova Iorque, 27 Dezembro 1950] fixou-se em Frankfurt para recuperar e o seu trabalho ‘Descida da Cruz’ é reflexo dessa fase da vida do artista.
Em 1918 produziu Gesichter, uma suite de gravuras com rostos que acentuavam uma nova abordagem artística; A trilogia sobre o filho pródigo pertence a esse período.

The Prodigal Son Among Swine (Der Verlorene Sohn unter den Schweinen)


 

The Feast of the Prodigal Son (Die Heimkehr des Verlorenen Sohnes wird gefeiert)


 

The Return of the Prodigal Son (Die Heimkehr des Verlorenen Sohnes)


 

Johann Georg Pisendel na corte de Dresden

De Johann Georg Pisendel [26 Dezembro 1687 – 25 Novembro 1755], compositor do barroco alemão tardio, discípulo de Giuseppe Torelli [22 Abril 1658 – 8 Fevereiro 1709] e Antonio Vivaldi [4 Março 1678 – 28 Julho 1741], primeiro violino e director da célebre orquestra da corte de Dresden, o Concerto em ré maior para violino, cordas e baixo contínuo, interpretado pela Orquestra Barroca de Freiburgo, dirigida por Gottfried von der Goltz.


Power & Dunstaple: “Alma Redemptoris Mater”

John Dunstaple [c. 1390 – 24 Dezembro 1453], compositor da transição entre o período Medieval e o Renascentista. Em conjunto com o contemporâneo Leonel Power [c. 1370/85 – 1445], foram as figuras dominantes da polifonia inglesa no início do século XV.

Álbum: «Power · Dunstaple: Masses And Motets» (1982) – The Hilliard Ensemble


Leonel Power  – Masses And Motets – Missa “Alma Redemptoris Mater” – Agnus Dei


John Dunstaple  – Motets – “Alma Redemptoris Mater”

‘Daphnis et Chloé, Op. 102’, de Boismortier

De Joseph Bodin de Boismortier [23 Dezembro 1689 – 28 Outubro 1755], compositor do barroco francês, contemporâneo de Mondonville e Rameau [1683-1764], a abertura do Prólogo de Daphnis et Chloé, pastoral em três actos sobre libreto de Pierre Laujon, cuja première teve lugar no Concert Spirituel em 1747.


Álbum: «Daphnis et Chloé» – Pastorale. Paris, 1747 | Le Concert Spirituel · Hervé Niquet

VI | Fotografar Palavras…

Por vezes, o universo pára para te admirar; e sorri. Mas tu nem reparas.

Texto | © Paulo Kellerman

Foto | fotografarpalavrasAnaMargaridaLopes © Ana Margarida Lopes

Projecto | fotografar palavras © Paulo Kellerman

‘The Schelde near Veere’, de Jan Toorop

Jan Toorop [20 Dezembro 1858 – 3 Março 1928], pintor oriundo das Índias Orientais Holandesas, na actual Indonésia, trabalhou  em vários estilos, desde a influência inicial dos impressionistas de Amsterdão até  ao Neo-Impressionismo, utilizando as técnicas do pontilhismo e do divisionismo.
‘The Schelde near Veere’ foi produzido no Verão de 1907 em Domburg, no sul da província de Zeeland, Holanda, onde Toorop gostava de pintar ao ar livre.


‘The Schelde near Veere’, 1907 – Centraal Museum, Utrecht


Na pintura, o divisionismo consiste na técnica de separar a cor em pontos individuais ou traços de pigmento, produzindo assim um efeito óptico. Artistas neo-impressionistas como Georges Seurat ou Paul Signac aplicaram pontos contrastantes de cor lado a lado para que, quando vistos à distância, se misturassem e fossem percepcionados pela retina como um todo luminoso. O pontilhismo consiste especificamente na técnica de aplicação de pontos.


‘The Schelde near Veere’ (detalhe)

%d bloggers gostam disto: