Arquivo de Outubro, 2021

‘Sonate Da Chiesa’, de Giovanni Battista Vitali

Grande virtuose do violino, Giovanni Battista Vitali [18 Fevereiro 1632 – 12 Outubro 1692], foi um compositor do barroco italiano que se destacou na produção instrumental, onde criou uma síntese entre o contraponto da sonata de igreja e a livre invenção melódica da de câmara.
Influenciado por Jean-Baptiste Lully [1632-1687], foi, juntamente com Giuseppe Torelli, um dos primeiros a introduzir o minueto na suíte italiana.
Considerado por muitos estudiosos como um dos maiores autores de Concertos e Sonatas na segunda metade do século XVII, a sua arte influenciou profundamente Arcangelo Corelli [1653-1713] e Henry Purcell [1659-1695].


Álbum: Vitali: Sonate da chiesa à due violini, Op. 9 (2020) · Ensemble Italico Splendore
Sonate da chiesa à due violini, Op. 9: No. 6 in G Minor

‘Musicalische Exequien’, de Heinrich Schütz

Na passagem do quadringentésimo trigésimo sexto aniversário do nascimento de Heinrich Schütz [1585-1672], considerado o compositor alemão mais importante antes de Johann Sebastian Bach, o motete sacro Musicalische Exequien, de 1636.


Musicalische Exequien, SWV 279: Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Also hat Gott die Welt geliebt
Álbum: Schütz: Musicalische Exequien – Ricercar, 2011
Intérpretes: Ensemble Vox Luminis, com direcção de Lionel Meunier.

‘Requiem’, de Cristóbal de Morales

Na passagem do quadringentésimo sexagésimo oitavo aniversário da morte de Cristóbal de Morales [c. 1500 – 1553], compositor de música sacra do Renascimento espanhol, considerado o principal representante da polifonia da Andaluzia durante a primeira metade do século XVI e, a par de Tomás Luis de Victoria e Francisco Guerrero, um dos grandes Mestres do Século de Ouro Espanhol, a primeira parte do Offertorium – Domine Jesu Christe, Rex gloriae,  extraído do Requiem, interpretado pelo Ensemble Musica Ficta, conjunto espanhol dedicado à interpretação da polifonia do Renascimento e do Barroco, com especial atenção para a música espanhola do século XVI, fundado em 1992 pelo seu maestro Raúl Mallavibarrena.


Album: Cristóbal de Morales: Requiem (Enchiriadis, 2021)

‘Opus 3’, de Francesco Manfredini

Na passagem do ducentésimo quinquagésimo nono ano da morte de Francesco Manfredini [1684-1762], violinista e compositor do barroco italiano, discípulo de Giuseppe Torelli [1658-1709], o Allegro do Concerto Op.3 nº 9 em Ré maior, interpretado pelo Ensemble de música antiga Les Amis de Philippe, fundado e dirigido desde 1994 por Ludger Rémy.


Album: Manfredini: 12 Concerti, op.3 (CPO, 2000)

‘A Festa da Ascensão na Praça de São Marcos’, de Francesco Guardi

Adquirida por Calouste Gulbenkian em 1919, esta obra do pintor veneziano Francesco Guardi [5 Out 1712 – 1 Jan 1793] pertence à colecção permanente do Museu.



Considerada uma das obras-primas de Guardi, a veduta representa a Praça de São Marcos decorada para a realização do mais sumptuoso festival de Veneza, a Festa della Sensa. Este acontecimento vivia no Dia da Ascensão a cerimónia de celebração do casamento simbólico entre Veneza e o mar, evocação da vitória longínqua que dera à cidade o controlo naval do Adriático.

Para além da basílica, avistam-se na pintura o campanário, a torre do relógio, o palácio ducal, quase impercetível, à direita, e os edifícios dos procuradores de São Marcos, parcialmente encobertos por arcadas temporárias, onde eram exibidos os produtos mais apreciados do artesanato veneziano.

Em tela de surpreendente efeito atmosférico, o pintor cria um espaço fantástico, de dinâmica teatral, pleno de contrapontos, sugerindo a impressão de tudo ser vivo e imediato. As personagens em primeiro plano, magnificamente distribuídas no «cenário» festivo, acrescentam ao conjunto movimento e agitação febril. Via.

‘Vedute di Roma’, de Giovanni Battista Piranesi

Giovanni Battista Piranesi [Veneza, 4 Outubro 1720 – Roma, 9 Novembro 1778] foi arquitecto, teórico e arqueólogo. Fascinado pelas antiguidades da Cidade Eterna deixou uma extensa obra como gravador, com destaque para as Vedute di Roma ou ‘Vistas de Roma’ e ainda o conjunto Carceri d’invenzione ou ‘Prisões Imaginárias’.


Dave Holland turns 75

In 1968, Miles Davis and Philly Joe Jones heard him at Ronnie Scott’s Jazz Club, playing in a combo that opened for the Bill Evans Trio. Jones told Holland that Davis wanted him to join his band (replacing Ron Carter). Davis left the UK before Holland could contact him directly, and two weeks later Holland was given three days’ notice to fly to New York for an engagement at Count Basie’s nightclub. He arrived the night before, staying with Jack DeJohnette, a previous acquaintance. The following day Herbie Hancock took him to the club, and his two years with Davis began. Via.


Album: In a Silent Way (1969), recorded on February 18 and released on July 30 on Columbia Records.

Miles Davis, trumpet | Wayne Shorter, soprano saxophone | John McLaughlin, electric guitar
Chick Corea, electric piano | Herbie Hancock, electric piano | Joe Zawinul, electric piano, organ
Dave Holland, double bass | Tony Williams, drums