Em época do ano próspera em festas e romarias um pouco por todo o país em honra de santos padroeiros, assinala-se, através do cruzamento entre o “Auto da Feira” e a Bartholomew Fair de Ben Jonson, a efeméride dos 450 anos da “Copilaçam de todalas obras de Gil Vicente”. Transmitir-se-á uma recitação do dramaturgo inglês dita pelo actor Ralph Fiennes e repertório de Pedro de Escobar, Joan Cererols, William Byrd, Orlando Gibbons, Juan Urrede, John Coprario, Diego Ortiz, Juan del Enzina e de autores anónimos. João Chambers
O ano de 1562 assinala a edição da “Copilaçam de todalas obras de Gil Vicente”, sobre cuja vida, não obstante alguns estudos desenvolvidos nesse âmbito, se conhecem poucos pormenores. Apelidado, de forma errónea, como “pai do teatro português”, Mestre Gil, que não apenas a tradição local diz ter nascido em Guimarães, trabalhou, porventura, também como ourives, julgando-se ser ele o autor da valiosa “Custódia de Belém”, obra-prima, de ouro e de esmalte, da arte decorativa manuelina, hoje patente no Museu Nacional de Arte Antiga. Não cabe neste programa apresentar as razões pelas quais se deve rejeitar a paternidade vicentina da dramaturgia no nosso país, bastando para tal invocar que, muito dificilmente, teria começado a escrever sem estar alicerçado num qualquer tipo de legado medieval, como sucedeu, aliás, de modo já comprovado, com os seus homólogos europeus. Na verdade, o certo é que, oriundas dos reinados de D. Manuel e de D. João III, chegaram até nós quarenta e quatro peças concebidas, as quais acabaram por ser publicadas, a título póstumo, pelos filhos Luís e Paula, na data atrás referida, ou seja, há precisamente quatro séculos e meio. Respeitando uma jamais concluída classificação proposta pelo pai, os irmãos dividiram-nas em cinco livros diferentes, a saber: o primeiro dedicado às obras de devoção, o segundo às comédias, o terceiro às tragicomédias, o quarto às farsas e, por último, o quinto, sem designação, que inclui pregações, trovas, cartas e salmos. Ana Margarida Flor/João Chambers. Via.
Jos d'Almeida é um compositor de música electrónica épico sinfónica, podendo este género ser também designado como Electrónico Progressivo. Na construção de um som celestial, resultante da fusão de várias correntes musicais, JOS utiliza os sintetizadores desde os finais dos anos 70.
João Paulo Esteves da Silva, Mário Franco, and Samuel Rohrer – The Fireplace
João Guimarães Grupo
“UM”, o segundo trabalho de João Guimarães (sax alto e composição) featuring Hermon Mehari (trompete), Travis Reuter (guitarra eléctrica), Eduardo Cardinho (vibrafone), Óscar Graça (piano e sintetizador), Francisco Brito (contrabaixo) e Marcos Cavaleiro (bateria)
Mário Franco – Rush
“Rush” new album by Mário Franco (bass) featuring Sérgio Pelágio (guitar), Óscar Graça (piano), Luís Figueiredo (hammond organ) and Alexandre Frazão (drums)
From Baroque to Fado – A Journey Through Portuguese Music
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