A par de Claudio Monteverdi, Don Carlo Gesualdo da Venosa [1566 – 8 Setembro 1613] representa o expoente do madrigal italiano. Em 2013, o Musica Aeterna dedicou-lhe uma emissão aquando da passagem do quarto centenário da morte e em 2020 duas emissões intituladas ‘Responsórios de Trevas (parte I e parte II) , a propósito do lançamento do triplo cd Tenebrae, pelo agrupamento Graindelavoix. Do segundo cd, fica o primeiro responsório para Sexta-Feira Santa, Omnes amici mei.
Musica Aeterna de 2 Jun 2019
Os 500 anos sobre a estreia do ‘Auto da Barca da Glória’ de Gil Vicente e a música de Damião de Góis, Pedro de Escobar, Nicolas Gombert, Fernão Gomes Correia, Cristóbal de Morales, Hildegard von Bingen, de autores anónimos e das Matinas do Ofício de São Geraldo de Braga, festividade anualmente celebrada a 5 de Dezembro de harmonia com o Breviário local de 1494.
Ensaios abertos | Museu da Água, 25 Fevereiro a 2 Março Concerto-ensaio | Igreja Menino Deus, 1 e 2 Março às 21h00
Graindelavoix – Björn Schmelzer Com Carla Nahadi Babelegoto, Albert Riera, Marius Peterson, Tomàs Maxé, David Hernandez, Adrian Sirbu, Joachim Höchbauer, Jean-Christophe Brizard
Graindelavoix – Time of the Dragon – Missa Caput / Johannes Ockeghem
Ensaios abertos | Museu da Água, 25 Fevereiro a 2 Março
Concerto-ensaio | Igreja Menino Deus, 1 e 2 Março às 21h00
Graindelavoix – Björn Schmelzer
Com Carla Nahadi Babelegoto, Albert Riera, Marius Peterson, Tomàs Maxé, David Hernandez, Adrian Sirbu, Joachim Höchbauer, Jean-Christophe Brizard
A música polifónica como um processo mental e físico: a performance “alla mente” como música teatral.
A ideia do projecto é trabalhar com oito cantores de graindelavoix e memorizar uma das obras-primas polifónicas mais importantes do século XV, a Missa Caput de Johannes Ockeghem. Um repertório que foi sempre interpretado por cantores clássicos treinados e a partir de uma partitura, seguindo completamente as regras de um concerto clássico (do século XIX).
Tanto a história como a performance mostram que este tipo de música nunca foi pautada, mas sim aprendida e interpretada de memória. É esta forma de actuar que oferece a chave para o público contemporâneo mergulhar na música e emocionar-se de uma forma imediata.
Graindelavoix querem provar que apresentar este tipo de música, de memória, é como aprender e executar uma peça de teatro. Por exemplo, rodeado pelo público, num espaço com acústica adequada, este formato oferece uma experiência artística completamente diferente e directa. Torna-se teatro no sentido de uma experiência descrita por Artaud, sem a necessidade de adição de elementos teatrais externos, apanágio do ”teatro musical”.
Memorizar este tipo de trabalho é em si um ‘tour de force’ e graindelavoix quer convidar o público a participar neste processo.
Para o pôr em prática, o Museu da Água de Lisboa é o local perfeito. Não só o salão principal do museu é acusticamente perfeito para este repertório como o interior do edifício em si, com as suas janelas enormes e sua maquinaria oferece uma alternativa mais aberta que uma capela ou uma igreja: o ouvinte pode entrar em diálogo com a função e a história do museu em diálogo com o processo musical. Os diferentes níveis no salão principal tornam possível experienciar a música a partir de diferentes ângulos e perspectivas acústicas.
Jos d'Almeida é um compositor de música electrónica épico sinfónica, podendo este género ser também designado como Electrónico Progressivo. Na construção de um som celestial, resultante da fusão de várias correntes musicais, JOS utiliza os sintetizadores desde o início dos anos 80.
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