Comemoram-se hoje os quatrocentos e cinquenta anos do nascimento de Lope de Vega [1562-1635].
A emissão desta semana do Musica Aeterna, dedicada ao poeta, dramaturgo, fundador da comédia espanhola e um dos mais prolíficos autores da literatura universal, inclúi, para além da leitura de vários poemas seus traduzidos pelo meu amigo José Bento, que acabou de completar oitenta primaveras, uma passagem do “Dom Quixote” de Miguel de Cervantes e repertório de Alonso Mudarra, Pedro Rimonte, Francisco Guerrero, Sebastián de Vivanco, Luys de Narváez, Diego Ortiz, Tomás Luis de Victoria, Antonio de Cabezón, Rodrigo de Ceballos, Antonio Martín y Coll e de autores anónimos, todos contemporâneos de Lope de Vega na Espanha dos séculos XVI e XVII.
O link para o podcast será aqui colocado logo que seja disponibilizado pela Antena 2.
Atada al mar Andrómeda lloraba,
los nácares abriéndose al rocío,
que en sus conchas cuajado en cristal frío,
en cándidos aljófares trocaba.
Besaba el pie, las peñas ablandaba
humilde el mar, como pequeño río,
volviendo el sol la primavera estío,
parado en su cénit la contemplaba.
Los cabellos al viento bullicioso,
que la cubra con ellos le rogaban,
ya que testigo fue de iguales dichas,
y celosas de ver su cuerpo hermoso,
las nereidas su fin solicitaban,
que aún hay quien tenga envidia en las desdichas.
Atada ao mar, Andrómeda chorava,
os nácares abrindo-se ao rocio,
que em conchas coalhado em cristal frio,
em cândidos aljófares tornava.
Beijava o pé, as rochas abrandava
humilde o mar, como um pequeno rio;
o sol tornando a primavera estio,
parado em seu zénite a contemplava.
Os cabelos ao vento buliçoso,
que a cobrisse com eles lhe rogavam,
já que foi testemunha de iguais ditas;
ciosas de ver seu corpo tão formoso,
as Nereidas seu fim solicitavam,
que até há quem tenha inveja nas desditas.
Jos d'Almeida é um compositor de música electrónica épico sinfónica, podendo este género ser também designado como Electrónico Progressivo. Na construção de um som celestial, resultante da fusão de várias correntes musicais, JOS utiliza os sintetizadores desde os finais dos anos 70.
João Paulo Esteves da Silva, Mário Franco, and Samuel Rohrer – The Fireplace
João Guimarães Grupo
“UM”, o segundo trabalho de João Guimarães (sax alto e composição) featuring Hermon Mehari (trompete), Travis Reuter (guitarra eléctrica), Eduardo Cardinho (vibrafone), Óscar Graça (piano e sintetizador), Francisco Brito (contrabaixo) e Marcos Cavaleiro (bateria)
Mário Franco – Rush
“Rush” new album by Mário Franco (bass) featuring Sérgio Pelágio (guitar), Óscar Graça (piano), Luís Figueiredo (hammond organ) and Alexandre Frazão (drums)
From Baroque to Fado – A Journey Through Portuguese Music
Margarida Noronha da Kalandraka, André Letria da Pato-Lógico e Carla Oliveira da Orfeu-Mini concordam numa opinião:… twitter.com/i/web/status/1…1 day ago
Norman Lebrecht O autor de Génio e Ansiedade fez contas ao número de judeus que mudaram a face do mundo entre 1847… twitter.com/i/web/status/1…1 day ago
Os 460 anos sobre o nascimento do cientista, filósofo e homem de estado Francis Bacon (1561-1626), o qual marcou a… twitter.com/i/web/status/1…2 days ago
Tomaso Albinoni [8 June 1671 – 17 January 1751]
Albinoni: Concerto a 5 in D Minor, Op. 9, No. 2 for Oboe, Strings a… twitter.com/i/web/status/1…2 days ago
Nos quartos-de-final da Taça dos Libertadores da América em 1995 a primeira mão tinha sido desastrosa para o Palmei… twitter.com/i/web/status/1…3 days ago
No trackbacks yet.