Archive for the ‘ Pintura ’ Category

‘The Opening of the Wallhalla’, de William Turner

No aniversário da morte e nos 250 anos do nascimento de Joseph Mallord William Turner [1775 – 1851], a obra The Opening of the Wallhalla de 1842, integrada na monumental exposição Turner 250, para visitar na Tate até Abril de 2026.
 

‘Murnau: Top of the Johannisstrasse’, de Kandinsky 

A partir de 1908, Wassily Kandinsky [16 Dezembro 1866 – 13 Dezembro 1944] e Gabriele Münter [19 Fevereiro 1877 – 19 Maio 1962] passaram longos períodos em Murnau, pequena cidade na região da Baviera onde Münter comprou uma casa em 1909. Os seus arredores pitorescos e ruas tranquilas tornar-se-iam um dos temas mais frequentemente abordados por ambos.


Murnau: Top of the Johannisstrasse, 1908 | Museo Nacional Thyssen-Bornemisza, Madrid

‘Les Demoiselles d’Avignon’, de Picasso

De Pablo Ruiz Picasso [Málaga, 25 Outubro 1881 – Mougins, 8 Abril 1973], a obra “Les Demoiselles d’Avignon” – Paris, Junho-Julho de 1907, é singular pela forma ousada como as suas protagonistas confrontam o espectador.



As mulheres de Avignon alude à dimensão psicossexual das prostitutas de Barcelona, expressa através da diferença cultural em que assenta a figura feminina africana colonizada.

‘Cabeça de Mulher, Retrato de Dora Maar’

“Tête de femme, no 7. Portrait de Dora Maar”, de 1939, pertence a uma série de desenhos nos quais Pablo Picasso [1881-1973] representou a pintora, fotógrafa e poeta francesa Dora Maar [1907-1997], que morreu neste dia 16 de Julho em Paris.
Tendo-a conhecido em 1936, rapidamente se deixou seduzir pela sua beleza e personalidade alegre; Dora Maar foi amante e companheira artística de Picasso nos finais do anos 30 e princípios de 40, com quem partilhou as suas preocupações intelectuais e políticas.
Produzidos durante os anos da Guerra Civil espanhola (1936-39) e da Segunda Guerra Mundial (1939-45), os retratos de Dora Maar reflectem não só o estado emocional de Picasso durante esse período, mas também a instabilidade da época.


‘San Francisco en oración ante el Crucificado’, de El Greco

De El Greco [Creta, 1541 – Toledo, 07 Abril 1614), a obra San Francisco en oración ante el Crucificado (cerca de 1585) pertence ao Museo de Bellas Artes de Bilbao, onde foi inaugurada no passado dia 1 deste mês de Abril a exposição a De Greco a Zuloaga, que abrange quatro séculos de arte espanhola.

Com obras de El Greco, José de Ribera, Francisco de Zurbarán, Bartolomé Esteban Murillo, Luis Paret, Francisco de Goya e Ignacio Zuloaga, para visitar até 25 de Setembro.


‘Saint John Before God and the Elders, from The Apocalypse’, de Albrecht Dürer

Apocalipse com Imagens (do latim: Apocalipsis cum figuris) é uma série de quinze xilogravuras de Albrecht Dürer [21 Maio 1471 – 6 Abril 1528] que retrata várias cenas do Livro do Apocalipse, ou Livro da Revelação de João, o último Livro do Novo Testamento.
A obra, publicada em 1498, foi um grande sucesso em toda a Europa.


Marc Chagall, o poeta com asas de pintor

A definição de Henry Miller [1891-1980] adequa-se muito bem à expressão onírica do trabalho de Marc Chagall [1887-1985], que morreu no sul de França a 28 de Março, justamente há 40 anos.
Com cerca de 160 obras expostas, La Fundación Mapfre em Madrid dedicou-lhe em 2024 uma grande exposição intitulada ‘Chagall. Um grito de liberdade’, o que acrescentou um novo olhar à obra do artista de origem russa naturalizado francês, à luz de acontecimentos que testemunhou ao longo da primeira metade do século XX, desde duas guerras mundiais à discriminação devido às suas raízes judaicas.


“Solitude”, 1933 – Museu de Arte de Tel Aviv, doação do artista em 1953

Albert Marquet, o pintor da costa da Normandia

Nascido em Bordéus há precisamente 150 anos, Albert Marquet [1875-1947] foi discípulo de Gustave Moreau em Paris, onde conheceu Henri Matisse. Adepto do Fauvismo, movimento pictórico que emergiu em França no início do século XX, participou no Salon d’Automne de 1905 no Grand Palais des Beaux-Arts, em Paris, com Henri Manguin [1874-1949], Georges Rouault [1871-1958], Jules Flandrin [1871-1947] e Charles Camoin [1879-1965].
O Museu de Arte Moderna André-Malraux – Le Havre, dedicou-lhe em 2023 uma exposição com seis dezenas de trabalhos que produziu, a partir de 1906, durante as suas passagens por Trouville, Honfleur, Le Havre e Fécamp, atraído pelas águas e luz da região da Normandia.


Albert Marquet (1875-1947), Fête foraine au Havre, 1906, oil on canvas, 65 x 81 cm. Bordeaux, musée des beaux-arts. © Mairie de Bordeaux – musée des Beaux-Arts/Lysiane Gauthier

Albert MARQUET (1875-1947), Marée basse, port de Honfleur, 1911, oil on canvas, 65 x 81 cm. Private collection. © Courtoisie Thierry-Lannon et associés – Brest
Albert MARQUET (1875-1947), La Plage de Fécamp, 1906, oil on canvas, 50 x 61. . ©RMN-Grand Palais/ Philipp Bernard

“Lembrem-se de que não se pode cancelar a Primavera”

A frase, emprestada pelo título de um desenho de 2020 do pintor inglês David Hockney (n. Bradford, 1937), celebra o início da segunda estação do ano preferida e confirma o convite que a Fundação Louis Vuitton deixa para a excepcional Exposição David Hockney 25 (de 9 de Abril a 31 de Agosto de 2025). 

Esta grande retrospectiva, que abrange sete décadas de criação artística (1955-2025) e reúne mais de 400 obras, dá forma à maior exposição de sempre do pintor inglês (actualmente a residir na Normandia) e irá ocupar a totalidade das salas do edifício, um iceberg plantado no Jardin.


‘Mulher e Bicicleta’, de Willem de Kooning

Ao longo da década de 50 do século XX,  o pintor do expressionismo abstracto de origem holandesa, naturalizado americano Willem de Kooning [24 Abril 1904 – 19 Março 1997] realizou uma série de representações femininas com o título genérico Mulheres, tendo como contexto o movimento feminista americano no pós-Segunda Guerra Mundial.

Fica a obra Woman and Bicycle (1952-1953), actualmente no Whitney Museum of American Art em Nova Iorque.