Lisboa, Tejo e tudo
[…]O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.[…]
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[…]O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.[…]

Por inúmeras razões, a actuação do mano foi o concerto do ano. Vá, do mês. Pronto, foi a meia-hora mais bem passada da noite. Os vídeos das actuações estão disponíveis no sítio da Sesimbra TV.
Foto de José António Marques
Tenho dificuldade em compreender, depois de sucessivos adiamentos da inauguração, a oportunidade do momento. No pico do verão, com um calor infernal para lá chegar?! Eles lá sabem!
O que sei é que nestes últimos 15 anos, exceptuando a obra, propriamente dita, nada de relevante aconteceu. Quer dizer, houve desinvestimento no Parque, com a redução para quase metade dos guias, esventrou-se a região para criar mais um tapete de alcatrão, sem que tenha havido qualquer investimento, digno desse nome, em alojamento, eno-turismo; A ligação ferroviária entre o Pocinho e Barca de Alva não há meio de ser recuperada, o apeadeiro do Côa está em ruínas há décadas mas… ah! caneco, agora é que vai ser investir!!

O gigante imóvel de punhos em riste e pronto para a batalha, sobre a multidão que foge desordenadamente com o gado, evidencia o domínio que o destino exerce sobre o homem, numa luta entre o céu e a terra.
Nesta obra onírica de Francisco de Goya (30 de Março de 1746 – 15 de Abril de 1828), estamos perante a ambiguidade de saber se o monstrengo personifica a revolução dos homens ou se representa o perigo em si mesmo.
Confesso a pouca sabedoria para compreender este quadro, pois para isso teria de entender a mentalidade humana, cujas crueldade e bondade se entrecruzam ao longo da nossa história. Vou reler Sun Tzu! 🙂
A abrir, “eu estive no Restelo em 1980” serve para demonstrar que a antiguidade é um posto. 🙂 Dito isto, ainda que o peso do nome Tangerine Dream não contrarie a tendência do que está a dar, aos poucos privilegiados, entre os quais o venerável Mago da Lua, foram oferecidas 3 (três) horas de música sinfónica, menos cósmica que no passado, como disse o eclético Zé Pedro enquanto me perguntava quem eram os gajos dos posters à venda. 😛
Voltando à essência da coisa, primeiro estranhei o sax da sexy Linda Spa, que por momentos adquiriu a espacialidade de Garbarek, os riffs do Bernhard Beibl, que aqui e ali soaram a Oldfield e a percussão da frenética Iris Camaa, pouco consonantes com a minha memória dos TD, mas lá me fui habituando.
Facto é que o sobrevivente Edgar Froese sabe muito bem para onde vai e a nós resta segui-lo, na esperança que não demore vinte anos a voltar.




























On june 12, 2009 the Iranian presidential elections were held, and the results were strongly contested by the population. For the first time after the Islamic Revolution, Iranians expressed all their dissent, organizing huge demonstrations against the regime. But the protest was not limited to demonstrations in public spaces. Every night at 10:00, citizens gathered on building rooftops to continue their protests, chanting “Allah u Akbar,” (Allah is great). At times, these chants would be interrupted by other, more indignant, chants of “Marg bar diktator” (Death to the dictator). During these protests, the dark Tehran nights were haunted by the ghost-like shadows and their eerie voices. Dreams, memories, emotions, and hopes roam around like ghosts on the rooftops of Tehran.
The story continues here…
