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René Magritte [21 Novembro 1898 – 15 Agosto 1967] frequentou a Academia de Belas-Artes de Bruxelas entre 1916 e 1918. Nos anos que se seguiram, as suas representações não apresentavam grande novidade, resultando essencialmente da influência dos movimentos de vanguarda, como o cubismo, a abstracção e o futurismo.
A partir de 1926, o artista belga entra definitivamente no surrealismo, com a obra O Jóquei Perdido. Baseando-se num desenho e numa colagem realizados em 1925, Magritte elaborou uma pintura em que sonho e realidade se ligam de forma indelével. Em primeiro plano, o cavaleiro surge rodeado de estranhas árvores, numa espécie de encenação teatral, delimitada pelas cortinas.
Embora no início da década de 1870 Claude Monet [14 Novembro 1840 – 5 Dezembro 1926] vivesse preferencialmente em Argenteuil, viajava frequentemente para a sua terra natal Le Havre, na Costa da Normandia. O Museu de Belas Artes, tema desta obra de 1873, foi destruído durante a Segunda Guerra Mundial.
Poema A Córdoba (1585) de Luis de Góngora [1561-1627], um dos expoentes máximos da literatura do Siglo de Oro, nascido em Córdova a 11 de Julho.
¡Oh excelso muro, oh torres coronadas
De honor, de majestad, de gallardía!
¡Oh gran río, gran rey de Andalucía,
De arenas nobles, ya que no doradas!
¡Oh fértil llano, oh sierras levantadas,
Que privilegia el cielo y dora el día!
¡Oh siempre glorïosa patria mía,
Tanto por plumas cuanto por espadas!
Si entre aquellas rüinas y despojos
Que enriquece Genil y Dauro baña
Tu memoria no fue alimento mío,
Nunca merezcan mis ausentes ojos
Ver tu muro, tus torres y tu río,
Tu llano y sierra, ¡oh patria, oh flor de España!
Muralha excelsa! Torres coroadas
de honra, de majestade, de galhardia!
Oh grande rio, rei da Andaluzia,
de areias nobres, bem que não douradas!
Oh fértil chão, oh serras levantadas,
que favorecem o céu e douram o dia!
Pátria minha, que sempre se gloria,
tanto por plumas quanto por espadas!
Se entre aquelas ruínas e despojos
que enriquece o Genil e o Dauro banha,
o lembrar-te não foi meu alimento,
nunca mereçam meus ausentes olhos
tuas muralhas, torres entre o vento,
teu plaino e serra, oh pátria, oh flor de Espanha!
Tradução de José Bento
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