Viagem estilística entre Nápoles, Lisboa e São Paulo
No âmbito do Festival de Música Antiga de Lisboa / Lisbon Early Music Festival – 2019, uma iniciativa do Americantiga Project, o Concerto da Orquestra Barroca de Mateus, com direcção de Ricardo Bernardes, tem lugar a 8 de Março de 2019 na Igreja das Chagas, Lisboa.
O programa inclui obras de:
Antonio Vivaldi (1678 – 1741)
Alessandro Scarlatti (1660 – 1725)
André da Silva Gomes (1752 – 1844)
Pedro António Avondano (1714 – 1782)
Giovanni Baptista Pergolesi (1710 – 1736)
O Festival pretende estimular a execução do reportório vocal e sacro das tradições musicais Luso- Brasileira, Hispano-Americana e Italiana do século XVI às primeiras décadas do XIX.
Lisbon Early Music Festival – Cappella dei Signori
Igreja das Chagas, Lisboa – 01 Março 2019
No próximo dia 9 de Abril ao serão a RTP2 exibe um documentário sobre vida e obra de Raffaello Sanzio.
A vida e obra do pintor Raffaello Sanzio, um dos artistas maiores da Renascença
Um retrato cativante de um dos maiores artistas da Renascença e um dos que mais influenciou a arte moderna. Amplamente reconhecido e celebrado como um “enfant prodige”, tanto pelos seus pares como pelas gerações seguintes, Raffaello Sanzio integra, em conjunto com Michelangelo e Leonardo da Vinci, a tradicional tríade dos mestres da Renascença.
Uma história que começa na terra onde nasceu, Urbino, e passa por Florença, chegando a Roma e ao Vaticano, num total de 20 locais e 70 obras de arte, incluindo 40 das suas obras mais famosas e mais representativas. Através de reconstruções históricas, testemunhos de importantes críticos e historiadores da arte, o documentário percorre a vida e obra do grande artista que marcou a passagem da Renascença para o Maneirismo e trouxe a arte figurativa a um nível sem precedentes.
Instruccion de musica sobre la guitarra española y metodo de sus primeros rudimentos, hasta tañerla con destreza : con dos laberintos ingeniosos, variedad de sones y Dances de Rasguedo y Punteado al estilo de Español, Italiano, Francés y Inglés ; con vn breve Tratado para acompañar con perfección sobre la parte muy esencial para la Guitarra, Arpa y Organo resumido en doze reglas y exemplos los mas principales de Contrapunto y Composición …
Poco se sabe de la vida de Gaspar Sanz (Calanda, 1640-Madrid, 1710?). En 1669 se presentó a las oposiciones para la cátedra de música de la Universidad de Salamanca, que no superó. Con posterioridad viajó a Italia, donde, como él mismo cuenta en su libro, se formó como músico en Nápoles y Roma. Publicó en Zaragoza, en 1674, su Instrucción de música sobre la guitarra española, dedicada al hijo de Felipe IV, don Juan de Austria, entonces vicario general del Reino de Aragón. En las ediciones de 1697, la dedicatoria será ya a Carlos II. Lo que hoy conocemos como guitarra barroca tuvo su vigencia entre el siglo XVI y finales del XVIII, y siempre fue llamada «española» en la abundante producción europea. Sanz se muestra conocedor de las publicaciones europeas para guitarra, en particular las italianas, pero incide especialmente en las danzas españolas, pues «a los que empiezan es menester darles los documentos en los mismos sones, y canciones que de ordinario oyen». La Instrucción de Sanz es única por varias razones: es fuente indispensable para conocer la música popular española de la época; es el método de guitarra barroca más completo; contiene el primer manual conocido en la música española de acompañamiento instrumental. Dadas las limitaciones de la imprenta española, fue el propio Sanz quien grabó buena parte de las planchas de música. La influencia de Sanz llega hasta la aparición de la actual guitarra, y, en el siglo XX, la música de su libro ha sido utilizada por compositores como Manuel de Falla (El retablo de maese Pedro) y Joaquín Rodrigo (Fantasía para un gentilhombre).
CONCERTO de ANO NOVO
22 DE JANEIRO de 2019, 21H30 | Igreja São Vicente de Fora
FREI FERNANDO DE ALMEIDA (c.1620-1660)
Missa brevis, Benedictus Dominus Deus Israel, Lamentações de Quinta-Feira Santa CAPELLA PATRIARCHAL | JOÃO VAZ, órgão e direcção
Frei Fernando de Almeida (c.1620-1660) é um dos últimos representantes da tradição de polifonistas portugueses que antecedeu o período de italianização da música sacra operado durante as primeiras décadas do século XVIII. As Lamentações de Quinta-Feira Santa, que a Capella Patriarchal apresenta agora em primeira audição moderna, provêm de manuscritos conservados na Biblioteca do Paço Ducal de Vila Viçosa, elaborados por ordem de D. João V, facto que prova o prestígio do compositor mesmo meio século após a sua morte. O estilo de Frei Fernando de Almeida, mantendo embora a estrutura polifónica presente em obras de compositores anteriores, é impregnado dos madrigalismos típicos da música italiana daquele período. Os textos das suas obras são, assim, particularmente enriquecidos pelos recursos musicais que sublinham determinadas palavras. A Missa ferial e o Benedictus Dominus Deus Israel do mesmo autor (também incluídos no programa) foram anteriormente apresentados em primeira audição moderna pela Capella Patriarchal também no âmbito dos concertos de Ano Novo do Patriarcado de Lisboa (repectivamente em 2010 e em 2017). Via Althum.
Criado pelo Infante D. Pedro, irmão do Rei D. José, a partir da casa grande da velha quinta de Queluz, o Palácio de Queluz foi palco de intensas alegrias e tristezas para três gerações de reis da dinastia de Bragança: D. Maria I e D. Pedro III, D. João VI e D. Carlota Joaquina e D. Pedro IV e D. Miguel. Projectado como destino lúdico, de veraneio, o Palácio de Queluz apresenta-se, ainda hoje, como o mais luminoso e leve dos paços reais portugueses. Seduzido pelo encanto do palácio e dos seus jardins adornados com excelente estatuária, o general Junot, ainda enquanto embaixador em Lisboa, planeava alojar ali Napoleão. São muitas as histórias que as paredes do Palácio de Queluz nos conta. Histórias como a da morte de D. Pedro, ex-Rei de Portugal e ex-Imperador do Brasil, que ali se extingue, precocemente, a poucos dias de completar 36 anos. Uma visita guiada pela directora do palácio, a historiadora Maria Inês Ferro e por Anísio Franco, conservador no Museu Nacional de Arte Antiga.
O género de pintura moralizante, popularizado por Caravaggio [1571-1610], teve reflexo na obra de Georges de La Tour [1593-1652], nascido neste dia há 425 anos. A expressão dessa influência manifesta-se em obras como o ‘O Tocador de Realejo’ e ‘Cego tocando Sanfona’, ambos realizados durante a década de 1620. Este último, pertence à colecção do Museu do Prado, que dedicou, em 2016, uma grande mostra antológica ao pintor francês.
Jos d'Almeida é um compositor de música electrónica épico sinfónica, podendo este género ser também designado como Electrónico Progressivo. Na construção de um som celestial, resultante da fusão de várias correntes musicais, JOS utiliza os sintetizadores desde o início dos anos 80.
Chuck van Zyl
Chuck van Zyl has been at his own unique style of electronic music since 1983. His musical sensibilities evoke a sense of discovery, with each endeavor marking a new frontier of sound.