Música no Tempo de Shakespeare

O impacto do legado de William Shakespeare (1564-1616) ao longo dos últimos quatro séculos extravasa largamente os domínios do teatro e da literatura para se estender a outras artes e domínios da cultura e do imaginário colectivo. Nesse universo, a música constitui um elemento fundamental não só pela importância que tinha nas práticas teatrais da Inglaterra isabelina e no próprio discurso poético e teatral de Shakespeare, como pela influência e fascínio que a obra do grande dramaturgo inglês exerceu sobre compositores de todas as épocas. Este potencial inesgotável serve de fio condutor à edição de 2019 dos Dias da Música […]
Excerto do artigo de Cristina Fernandes para o Público (paywall)

Na programação divulgada pela Antena 2, destaco os concertos:
C6 – Tempestade (Divino Sospiro) – Henry Purcell (1659-1695) e as Broadside Ballads de Matthew Locke (1622-1677)
C7 – Time Stands Still (Ensemble Darcos) – Lute Songs de John Dowland (1563-1626)
C8 – Música do Tempo de Shakespeare (The Tallis Scholars) – Thomas Tallis (c. 1505-1585) e William Byrd (1543-1623)
C9 – Itália, Um Cenário para Shakespeare (Marco Beasley) – Dowland em Itália
C10 – Faire is The Heaven (The Tallis Scholars) – William Byrd (1543-1623) e Orlando Gibbons (1583-1625)
D4 – To Play Or Not Play (Os Músicos do Tejo) – William Lawes, Dowland, Byrd e Purcell
D7 – Ars Melancholiae: Sir Henry Umpton his consort (Accademia Del Piacere) – John Dowland (1563-1626)

São Jorge

Peter Paul Rubens [1577-1640] – ‘São Jorge e o Dragão’, 1607
Hagiografia na Folio e Art UK.

José Vianna da Motta [1868-1948]

Nascido neste dia 22 de Abril, o pianista e compositor José Vianna da Motta foi – em 2018, ano em que se comemoraram os 150 anos do seu nascimento -, objecto de uma série  de 12 programas na rubrica Caleidoscópio da Antena 2, intitulada O Legado de Vianna da Motta, da autoria de Bruno Caseirão.

No RTP Arquivos está disponível um documentário produzido para assinalar o primeiro centenário do nascimento de Vianna da Motta, com introdução do musicólogo e seu discípulo João de Freitas Branco.

José Vianna da Motta – Peça de Fantasia em Mi Maior, OP.2 | António Rosado, piano

‘Gloria’, de Heinrich Isaac

De Heinrich Isaac [c.1450-1517] o “Gloria” retirado da Missa Paschale
Ensemble Cappella Pratensis dirigido por Rebecca Stewart e Wim Diepenhorst no órgão.

Christ Mocked (The Crowning with Thorns) – Hieronymus Bosch

Four torturers surround Christ, pressing towards him, while he looks out at us. Bosch’s picture emphasises the contrast between the brutality of the tormentors and the mild, suffering Christ. Its emotional intensity is achieved in a variety of ways. The half-length figures create a sense of proximity, and the lack of recession in the painting makes it appear very claustrophobic. From the centre of the picture Christ seems to appeal to us to share in his suffering.

The characterisations here are not just grotesque, but reflect specific ideas. Christ’s torturers were often referred to as savage beasts, which may explain why the man at the top right appears to wear a spiked dog collar. The figure at the lower left has a crescent moon of Islam and yellow star of the Jews on his head-dress, which mark him as an opponent of Christianity.

Via The National Gallery and Google Arts & Culture

«Los toros de Burdeos» de Francisco Goya

Em Novembro de 1825, um ano após chegar a Bordéus, Francisco Goya [30 Mar 1746 – 16 Abr 1828] produziu uma série de quatro litografias intitulada «Los toros de Burdeos», que pertencem ao Museu do Prado.
Os textos associados às imagens foram extraídos de: Plácido Arango Arias. Donación de 25 obras maestras de su colección de arte antiguo al Museo del Prado.

El famoso americano Mariano Ceballos

El famoso americano Mariano Ceballos

La estampa El famoso americano Mariano Ceballos muestra al torero argentino, célebre por lo arriesgado de lances como este, que le condujo a la muerte en la plaza de toros de Tudela en 1784. Como ilustración del pasado de la fiesta, Goya ya le había representado en dos estampas (núms. 23 y 24) de la Tauromaquia (1815) (Texto extractado de: Plácido Arango Arias. Donación de 25 obras maestras de su colección de arte antiguo al Museo del Prado, Museo Nacional del Prado, 2015).

Bravo toro

Bravo toro
En la estampa titulada Bravo toro la muerte es la protagonista indiscutible: el caballo, el torero, el picador y, previsiblemente, el toro sufren las consecuencias del enfrentamiento. Los intensos contrastes de luz y sombra, obtenidos mediante los trazos de lápiz, ayudan a incrementar el dramatismo de la composición, dominada por las figuras en primer plano (Texto extractado de: Plácido Arango Arias. Donación de 25 obras maestras de su colección de arte antiguo al Museo del Prado, Museo Nacional del Prado, 2015).

Dibersión de España

Dibersión de España
La estampa titulada Dibersión de España, parece reconocer que, a pesar de experimentar momentos de prohibición, las corridas de toros fueron un entretenimiento muy popular en tiempos de Goya. En primer término nos muestra a personas que, pese al drama al que asisten, con varios hombres corneados por los toros, revelan en sus rostros una inconsciente satisfacción.

Plaza partida

Plaza partida
Goya representó en la estampa Plaza partida, con una renovada libertad estilística, la esencia de las corridas de toros, en las que el valor y la muerte protagonizaban por igual las composiciones. Pese a su avanzada edad, Goya demostró la seguridad de su pulso y su dominio técnico a la hora de dibujar sobre la piedra con lápiz y raspador.

«Notre-Dame de la tristesse»

Tomo como ponto de partida o título do editorial do Le Figaro, no dia em que o grande símbolo da arquitectura gótica foi devastado pelo fogo, para recuar ao passado mês de Março, em que l’agent provocateur Olivier Latry editou o CD “Bach To The Future”, gravação realizada no grande órgão Cavaillé-Coll de Notre-Dame de Paris, do qual é titular. Aparentemente, o órgão não terá sido atingido…

Olivier Latry | Johann Sebastian Bach – Toccata and Fugue in D minor, BWV 565
On Cavaillé-Coll organ of Notre-Dame de Paris

“Expo Electro – de Kraftwerk a Daft Punk”

A Philharmonie de Paris – Musée de la Musique presta homenagem à música electrónica com uma exposição de grande envergadura.
Comissariada por Jean-Yves Leloup, “Expo Electro – de Kraftwerk a Daft Punk” explora a imaginação, as inovações, as mitologias e a correspondência da música electrónica com as artes visuais.
A cenografia está a cargo do atelier 1024 architecture, a banda sonora de Laurent Garnier e o sistema de som da empresa Sonos.
De 09 Abril a 11 Agosto de 2019.

Musée de la musique - catalogue_expo

Tour Eiffel aux arbres, de Robert Delaunay

Sobre a obra Torre Eiffel com árvores, 1910 (Tour Eiffel aux arbres) de Robert Delaunay [12 Abr 1885 – 25 Out 1941], o Solomon R. Guggenheim Museum de Nova Iorque tem aqui um artigo.

We have seen the unseeable!

“We have gone right to the edge of the event horizon, and seen the point of no return,”
Avery Broderick, EHT researcher

 

The EHT – an interconnected network of eight telescopes around the world — is the highest-resolution instrument in the history of astronomy, which was needed to capture the image of the black hole 55 million light years away.