Posts Tagged ‘ Electrónica ’

‘Heaven and Hell’, de Vangelis – 50º aniversário

Saído do laboratório de Vangelis [1943-2022] em Novembro de 1975, Heaven and Hell é um álbum conceptual, subordinado ao tema da dualidade entre os elementos céu e terra; filosoficamente, representa a viagem cósmica onde a ligação entre o espiritual e o material  são uma jornada para a transcendência.

A santíssima trindade do deus da música electrónica, prosaicamente conhecida como trilogia, definiu-se com Albedo 0.39 no ano seguinte e com Spiral, dois anos mais tarde. 

Simbolicamente, ficam uma entrevista que teve lugar no seu estúdio em 1979 e um artigo de John Diliberto em que tropecei esta manhã.


Natascha Polké & Christian Loffler no Misty Fest

Não conhecia Natascha Polké mas tinha ouvido alguma coisa de Christian Loffler. O ponto de partida para o espectáculo de 8 do passado mês de Novembro no Capitólio era pois promissor; o que não antevi foi que a compositora de origem suíça abrisse a actuação no Misty Fest com Into You.
A harmonia entre a voz intimista de Natascha Polké e os instrumentos, que funcionam como uma extensão do corpo, é tudo o que preciso para vibrar com música electrónica.
Fica o link para o concerto que a RTP2 transmitiu recentemente, bem como o da actuação do produtor alemão, ambos disponíveis na RTP Palco.


‘Mackie Messer’ (Mack The Knife), por Schiller

Nos 125 anos sobre o nascimento do compositor de origem alemã Kurt Weill [1900-1950], o standard Mackie Messer (Mack The Knife), produzido em 1928 para a Ópera dos Três Vinténs (Die Dreigroschenoper) de Bertolt Brecht, que chegou a ser cantarolado pelo próprio dramaturgo, tem sido interpretado por músicos tão distintos como Louis Armstrong, Ella Fitzgerald ou, mais recentemente, pela elegantíssima soprano Ute Lemper.


Em 2021, o compositor e produtor musical alemão Christopher von Deylen (conhecido com o nome artístico Schiller) apresentou no Festival Kurt Weill em Dessau, Alemanha Central, uma versão eletrónica desta peça.

‘Soil Festivities’, de Vangelis – 40º aniversário

Lançado em Outubro de 1984, Soil Festivities é um álbum conceptual de Vangelis [1943-2022], cujo tema central se desenvolve em torno dos elementos naturais e da vida no nosso planeta. Dividido em cinco movimentos, o primeiro é o mais longo e o meu preferido.


 

’12’, de Ryuichi Sakamoto

O álbum ’12’ de Ryuichi Sakamoto foi lançado no dia do seu 71º aniversário no passado dia 17, poucos dias após a morte de Yukihiro Takahashi [1952-2023]. Acompanhados por Haruomi Hosono, os três músicos japoneses fundaram a Yellow Magic Orchestra em 1978, banda pioneira da música electrónica.

A paisagem sonora das 12 composições é povoada pela sombra da morte, que persegue Sakamoto há doze anos em sucessivas lutas com o cancro, como se sente na sua respiração em fundo.


“Expo Electro – de Kraftwerk a Daft Punk”

A Philharmonie de Paris – Musée de la Musique presta homenagem à música electrónica com uma exposição de grande envergadura.
Comissariada por Jean-Yves Leloup, “Expo Electro – de Kraftwerk a Daft Punk” explora a imaginação, as inovações, as mitologias e a correspondência da música electrónica com as artes visuais.
A cenografia está a cargo do atelier 1024 architecture, a banda sonora de Laurent Garnier e o sistema de som da empresa Sonos.
De 09 Abril a 11 Agosto de 2019.

Musée de la musique - catalogue_expo

Duncan Mackay

Nascido em Leeds a 2 de Julho de 1950, o músico inglês Duncan Mackay foi considerado um promissor violinista com apenas 11 anos de idade, mas seria nos teclados que viria a distinguir-se, após concluir os estudos no final dos anos 60.
Em 1974 lançou o seu primeiro LP  “Chimera” – voz, órgão  Hammond B3 , piano eléctrico e sintetizador ARP; No ano seguinte colaborou com a banda Steve Harley & Cockney Rebel no hit  Come Up And See Me (no vídeo, Mackay tem semelhanças com Elton John), e em 1977 lança o seu segundo trabalho prog-rock “Score”, com a colaboração de nomes como John Wetton  Mel Collins, tendo com este último participado em projectos das bandas King CrimsonAlan Parsons Project e Camel.
Com “Visa”,  o trabalho de Mackay atinge na década de 80 um grau de depuração que o torna merecedor de integrar o lote dos mais reconhecidos compositores de música electrónica.

Do álbum Chimera, 1974

Do álbum Score, 1977

Do Álbum Visa, 1980

Tangerine Dream – Hyperborea

Tangerine Dream set the stage for the style of “artsy” soundtrack music that dominated the ’80s. Although Hyperborea is not a soundtrack, it was clearly influential on some of the work the group was hired to do for Risky Business, Flashpoint, Dreamscape, Firestarter, Legend, and close to 20 others. There have been at least a dozen members in this trio over the years, but the assembly of Chris Franke, Edgar Froese, and Johannes Schmoelling proved to be one of the most prolific and influential. Hyperborea was a turning point for the band — a distinctive departure from the free-form psychedelica-and-moog prog rock improvisations, it was an album of crispness, structure, and a little bravery too – a showcase for artists with enough chops to adjust to the new technology without getting lost in it. Getting its hands on the popular new keyboards of the mid-’80s, the band found wonderful textures, richly overlapping sequences, and on some level a chance to reinvent themselves, and with great results. Recorded in Berlin in 1983, it was the shape of things to come for the remainder of the decade. Via Shazam.

 

velhos talentos

Depois de quase dois séculos de viagens intergalácticas, a alminha apareceu para dizer que anda a fazer disto!


Jos creats an Epic Electronic Symphonic music, the result is a fusion of minimal, electronic and classic music.

O prazer é todo nosso, amigo!