Archive for the ‘ Leituras ’ Category

V | Fotografar Palavras…

Já nem me lembro do som do silêncio. O ruído dos meus pensamentos é ensurdecedor.

Texto | © Paulo Kellerman

Foto | fotografarpalavrasAnaMargaridaLopes © Ana Margarida Lopes

Projecto | fotografar palavras © Paulo Kellerman 

IV | Fotografar Palavras…

Sem darem conta, iluminaram o entardecer quando os seus olhares se tocaram…

Texto | © Liliana Silva

Foto | fotografarpalavrasAnaMargaridaLopes © Ana Margarida Lopes

Projecto | fotografar palavras © Paulo Kellerman 

III | Fotografar Palavras…

Quem escolheu esta minha maneira de viver?

Texto | © Vítor Vieira

Foto | fotografarpalavrasAnaMargaridaLopes © Ana Margarida Lopes

Projecto | fotografar palavras © Paulo Kellerman 

 

II | Fotografar Palavras…

Talvez o céu pertença aos que voam pela sua essência de, somente, fazer voar…

Texto | © Catarina Vale

Foto | fotografarpalavrasAnaMargaridaLopes © Ana Margarida Lopes

Projecto | fotografar palavras © Paulo Kellerman

 

I | Fotografar Palavras

Achas mesmo que a tua vontade te pertence?

Texto | © Miguel Clemente

Foto | fotografarpalavrasAnaMargaridaLopes © Ana Margarida Lopes

Projecto | fotografar palavras © Paulo Kellerman 

‘Jazz Images’ by Francis Wolff

O fotógrafo Francis Wolff (1907-1971) deixou Berlim em 1939 e chegou a Nova Iorque para trabalhar com o amigo e co-fundador da Blue Note Alfred Lion [1908-1987]. O livro Jazz Images by Francis Wolff, tem 164 páginas e um cd com notas introdutórias do crítico musical Ashley Kahn e reúne mais de 150 retratos – inéditos na sua maioria – de nomes do jazz como Art Blakey, Clifford Brown, Donald Byrd, Don Cherry, Ornette Coleman, John Coltrane, Miles Davis, Dexter Gordon, Grant Green, Herbie Hancock, Joe Henderson, Freddie Hubbard, Elvin Jones, Thelonious Monk, Lee Morgan, Bud Powell, Sonny Rollins e Wayne Shorter, que surgem agora nas capas de uma nova séries de discos.

Hugo Pratt e o universo musical de Corto Maltese

Hugo Pratt [15 Junho 1927 – 20 Agosto 1995], autor de uma obra gráfica de grande envergadura, foi o criador de Corto Maltese, o maior aventureiro romântico da Banda Desenhada, de quem se destacam  A Balada do Mar Salgado e Fábula de Veneza.

Para aumentar a densidade das inúmeras aventuras, há um precioso livrinho – Notes De Voyage – Les Musiques De Corto Maltese (Casterman) recheado de ilustrações sonoras sobre as peregrinações de Corto à volta do mundo.
Do primeiro cd [1887-1917], dedicado à juventude, fica o vídeo La Petenera, uma forma de cante jondo flamenco que evoca uma bela prostituta cigana por quem Corto se perdeu de amores e a quem Lorca dedicou uma suite no Poema del Cante Jondo.

‘Llanto por Ignacio Sánchez Mejía’, de Federico García Lorca

Inteligente e culto, Ignacio Sánchez Mejías [Sevilha, 6 Junho 1891 – Madrid, 13 Agosto 1934] era entusiasta do cante hondo e da dança espanhola. Casado com a irmã do toureiro Joselito, manteve até à fatal colhida uma ligação amorosa com a célebre bailarina Encarnación López, La Argentinita.
Federico García Lorca [5 Junho 1898 – 18 Agosto 1936] dedicou ao bandarilheiro sevilhano uma elegiaA Colhida e a MorteO Sangue DerramadoCorpo Presente e Alma Ausente) intitulada “Llanto por Ignacio Sánchez Mejías”, que Enrique Morente cantava como ninguém.
Recentemente, a Quetzal editou “Romanceiro Cigano seguido de Pranto por Ignacio Sánchez Mejías”, de Lorca, em edição bilingue com tradução de Vasco Graça Moura.

Francisco de Goya Y Lucientes [1746-1828]
‘Desgraciada embestida de un poderoso toro’, 1814-1816

Argonauta – Dom Quixote de La Mancha

Para acompanhar o Argonauta de 1 de Junho de 2019, dedicado a D. Quixote De La Mancha de Miguel de Cervantes, ilustrado musicalmente por Montserrat Figueras, Hespèrion XXI, La Capella Reial De Catalunya e Jordi Savall.

Capítulo XLVIII
Onde prossegue o cónego o assunto dos livros de cavalaria, com outras coisas dignas da sua inteligência

— Vossa Mercê , senhor cónego, tocou num assunto — disse nesta altura o cura —, que acordou em mim um antigo rancor que tenho às comédias agora habituais, tão grande que iguala o que tenho aos livros de cavalarias; porque devendo ser a comédia, segundo parece a Túlio, um espelho da vida humana, um exemplo dos costumes e imagem da verdade, as que se representam agora são espelhos de disparates, exemplos de ignorância e imagens de lascívia.

Josephine Baker em Portugal

O livro Josephine Baker em Portugal de João Moreira dos Santos foi editado em 2011, quando se completaram 70 anos sobre a primeira actuação de Josephine Baker [3 Junho 1906 – 12 Abril 1975] em Portugal, muito embora a larga fama por si alcançada em Paris a partir de 1925, ainda apenas como bailarina, tenha precedido em vários anos a sua primeira visita ao país. Com efeito, publicações como a revista ABC vinham desde esta mesma década dedicando artigos e comentários à “vedeta negra”, ela que nos anos 20 e 30 foi o ícone do Jazz, um símbolo da libertação sexual e um rosto da emancipação das mulheres, causando nas diversas capitais e cidades europeias por onde passou um misto de escândalo e sensação com as suas ousadas e desnudadas danças. Por isso mesmo, não raras vezes os seus espectáculos foram alvo de tentativas de boicote pelos poderes políticos e públicos de uma Europa que caminhava a largos passos para os nacionalismos e totalitarismos xenófobos.