Do álbum de estreia como leader do baterista de jazz norte-americano Art Taylor [1929-1995] – Taylor’s Wailers (1957), a composição C.T.A. escrita pelo saxofonista Jimmy Heath [1926-2020] e gravada a 22 de Março de 1957, precisamente há 65 anos, foi o único tema que não constou da sessão de 25 de Fevereiro. Um monumento!
Art Taylor (bateria), John Coltrane (sax tenor), Red Garland (piano) e Paul Chambers (baixo)
O álbum de estreia do Trio do pianista de jazz Red Garland [1923-1984], com Paul Chambers no baixo e Art Taylor na bateria, foi gravado para a Prestige a 17 Agosto 1956, precisamente há 65 anos, num período de grande afirmação artística de Garland, já que integrava o Quinteto de Miles Davis desde 1954, colaboração que se manteria até 1958. Fica o standard What Is This Thing Called Love? escrito em 1929 por Cole Porter.
Apesar da sua curta existência, o genial trompetista norte-americano Lee Morgan [10 Julho 1938 – 19 Fevereiro 1972], gravou duas dúzias de discos para a Blue Note, entre os quais The Cooker em 1958.
O momento alto da composição Heavy Dipper chega a seguir ao solo de Paul Chambers, com Lee Morgan a partir a loiça e Philly Joe Jones a apanhar os cacos.
Lee Morgan, trompete | Pepper Adams, saxofone barítono | Bobby Timmons, piano Paul Chambers, baixo | Philly Joe Jones, bateria
O duplo álbum Miles & Monk at Newport combina actuações ao vivo de Miles Davis (1958) e Thelonious Monk (1963) no Newport Jazz Festival, das quais resultaram gravações a 3 de Julho dos respectivos anos. Do primeiro LP, fica a composição Fran-Dance, interpretada pelo sexteto que no ano seguinte gravou Kind of Blue.
Miles Davis, trompete | Cannonball Adderley, sax alto | John Coltrane, sax tenor Wynton Kelly, piano | Paul Chambers, baixo | Jimmy Cobb, bateria
O standardBye Bye Blackbird que Miles Davis integrou no alinhamento do álbum Round About Midnight foi gravado neste dia 5 de Junho em 1956, precisamente há 65 anos.
Miles Davis, trompete – John Coltrane, saxofone tenor – Red Garland, piano Paul Chambers, baixo – Philly Joe Jones, bateria
Do saxofone tenor norte-americano Clifford Jordan [1931-1993], o tema de abertura do álbum Cliff Jordan. A gravação para a Blue Note teve lugar nos Estúdios Van Gelder em Nova Jérsia a 2 de Junho de 1957 e contou com a seguinte formação: Curtis Fuller, trombone · John Jenkins, saxofone alto · Ray Bryant, piano · Paul Chambers, baixo · Art Taylor, bateria.
Os dias 2 de Março e 22 de Abril de 1959 correspondem a duas datas muito especiais para o jazz. Há precisamente 50 anos, Miles Davis, John Coltrane, Julian “Cannonball” Adderley, Bill Evans, Paul Chambers e Jimy Cobb entravam no estúdio da Columbia, na 30th Street, em Nova Iorque, para gravar um conjunto de peças que mais tarde acabariam por dar forma a Kind of Blue, o mais referido e exaltado álbum em todo o jazz.
Rezam as crónicas que as primeiras peças a ser gravadas na primeira sessão terão sido So What e Blue in Green, entre as 14:30 e as 17:30, e que, depois de uma pausa para descanso e jantar, Miles telefonou a Wynton Kelly para vir para o estúdio, afim de gravarem Freddie Freeloader, na sessão das 19:00 às 22:00. Na segunda sessão de gravação, seriam registadas ainda duas outras peças esplendorosas – Flamenco Sketches e All Blues – assim se completando o line up de Kind of Blue. – Manuel Jorge Veloso
Dedicado ao baterista Philly Joe Jones [1923-1985], ‘Philly Twist’ é o tema de abertura do álbum de estúdio Whistle Stop de Kenny Dorham [1914-1972], gravado para a Blue Note a 15 de Janeiro de 1961, precisamente há sessenta anos.
Kenny Dorham, trompete · Hank Mobley, saxofone tenor · Kenny Drew, piano Paul Chambers , contrabaixo · Philly Joe Jones, bateria
Wynton Kelly [2 Dezembro 1931 – 12 Abril 1971] substituiu Bill Evans ao piano no tema ‘Freddie Freeloader’, na que foi a sua única participação no álbum ‘Kind of Blue’ de Miles Davis (1959). Os solos são de Wynton Kelly, Miles Davis, John Coltrane, Cannonball Adderley e Paul Chambers.
O saxofonista tenor Hank Mobley [7 Julho 1930 – 30 Maio 1986] gravou para a Blue Note Roll Call em 13 de Novembro de 1960, precisamente há 60 anos, nos estúdios de Rudy Van Gelder. Tal como para o excepcional Soul Station, gravado em Fevereiro desse ano, Mobley reuniu um notável conjunto de músicos da era do hard bop, como Wynton Kelly (piano), Paul Chambers (contrabaixo), Art Blakey (bateria) e Freddie Hubbard (trompete) – Soul Station não contou com a participação do trompetista.
Jos d'Almeida é um compositor de música electrónica épico sinfónica, podendo este género ser também designado como Electrónico Progressivo. Na construção de um som celestial, resultante da fusão de várias correntes musicais, JOS utiliza os sintetizadores desde os finais dos anos 70.
João Paulo Esteves da Silva, Mário Franco, and Samuel Rohrer – The Fireplace
João Guimarães Grupo
“UM”, o segundo trabalho de João Guimarães (sax alto e composição) featuring Hermon Mehari (trompete), Travis Reuter (guitarra eléctrica), Eduardo Cardinho (vibrafone), Óscar Graça (piano e sintetizador), Francisco Brito (contrabaixo) e Marcos Cavaleiro (bateria)
Mário Franco – Rush
“Rush” new album by Mário Franco (bass) featuring Sérgio Pelágio (guitar), Óscar Graça (piano), Luís Figueiredo (hammond organ) and Alexandre Frazão (drums)
From Baroque to Fado – A Journey Through Portuguese Music
Passeio sonoro de Daniel Blaufuks, no âmbito do Open House Lisboa que decorre durante o fim-de-semana de 14 e 15 d… twitter.com/i/web/status/1…6 days ago