Encuentros. Escenas religiosas de los siglos XIV al XVIII
As emissões do Musica Aeterna de 23 e 30 de Julho de 2011 são dedicadas aos cinco séculos do nascimento de Giorgio Vasari.

A 3 de Fevereiro de 2011, o Caderno P2 do Público incluiu um artigo sobre Vasari intitulado:

Este retrato a óleo do pintor Francis Bacon, pintado entre 1956 e 1957 pelo seu amigo Lucian Freud, foi vendido em leilão, salvo erro em 2009, por cerca de 7 milhões de euros. A obra mostra Francis Bacon com o olhar fixo em direcção ao chão. Freud pintou o quadro quase encostado a Bacon e, segundo os críticos, é um trabalho que revela a grande amizade entre os dois pintores. O retrato é o último que Freud fez de Bacon, depois de outro pintado durante três meses em 1952 e que foi roubado em 1988 de uma exposição em Berlim.

Bosch e o seu Círculo
De 14 de Julho a 25 de Setembro de 2011 | Museu Nacional de Arte Antiga
Esta exposição, realizada em parceria com o Museu Groeninge (Bruges, Bélgica), coloca o Tríptico das Tentações de Santo Antão do MNAA criticamente em confronto com o Tríptico do Juízo Final, executado por um colaborador próximo de Hieronymus Bosch e o Tríptico das Provações de Job, executado por alguém que imitou o estilo do Mestre. A exposição debruça-se sobre as variantes ou os traços comuns de processo criativo destes trípticos, análise também apoiada em exames laboratoriais. Será a primeira vez que se juntam, em Portugal, três grandes pinturas de Bosch e do seu círculo.





A Marca Amarela!
Nas últimas 24 horas, tive de ir duas vezes ao Porto-Alto, onde almocei no Restaurante-Marisqueira A Torre. Hoje comi sentado ao balcão um prego da vazia, muito digno! Reparei então na vitrine e, em tom de brincadeira, perguntei ao empregado que fazia ali o cartaz da Coca-Cola ao lado do Barca Velha, do Quinta Vale de Meão, do Mouchão e do Pêra Manca; Aproximou-se e, discretamente, explicou-me que aquela zona tem inúmeros armazéns de chineses, gente que chega ao restaurante em carros potentes, são bons clientes e gostam de misturar Barca Velha com Coca-Cola…

O vídeo completo, aqui.

Arte Portuguesa do Século XX (1910-1960) é a segunda de três grandes exposições que, sucessivamente, assinalam as comemorações dos 100 Anos do MNAC – Museu do Chiado, proporcionando uma visão global do seu acervo. Este período que, corresponde aos primeiros 50 anos de existência do museu, constituiu um momento determinante na história da arte portuguesa.
Nas primeiras décadas, os ventos de liberdade da revolução republicana abrem caminho para a afirmação de frentes de vanguarda e para o dealbar da modernidade. A partir dos anos 30, o desenvolvimento dos modernismos por diferentes gerações de artistas opera-se no contexto adverso de um regime ditatorial que, ao longo de mais de 40 anos, se estabelece num crescendo de censuras, gerando por parte dos artistas diversas reacções e movimentos face às limitações sociais e culturais e à parca informação que penetrava do exterior.
O conjunto de obras que aqui se apresenta resultou das aquisições realizadas pelos dois directores do MNAC neste período, Adriano de Sousa Lopes (1929-44) e Diogo de Macedo (1944-59), bem como de posteriores aquisições, doações e depósitos que foram consolidando núcleos autorais e actualizando a colecção com trabalhos de artistas emergentes, dando corpo à designação de Museu Nacional de Arte Contemporânea. Ainda que, por diversas vicissitudes históricas, alguns artistas e movimentos estejam insuficientemente representados neste acervo, sendo o caso mais evidente Maria Helena Vieira da Silva, a exposição traça um panorama da época, dos seus criadores e das respectivas dinâmicas da arte portuguesa ao longo destas primeiras cinco décadas do século XX.
Adelaide Ginga, Curadora da Exposição.

No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.
Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.
Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.
Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.
