De Beatritz de Diá, ou Condessa de Dia, trobairitz – trovadora provençal de língua occitana do final do século XII (por volta de 1140 – após 1175), a única canção que chegou até nós, A chantar m’er de co qu’eu no volria, vou cantar tudo o que não queria, na voz da saudosa Montserrat Figueras.
“Este projecto foi concebido como uma homenagem a Jerusalém, a cidade eternamente construída e destruída pelo homem na sua busca pelo sagrado e pelo poder espiritual. Através do poder da música e das palavras, este trabalho foi fruto da colaboração apaixonada e comprometida de músicos, poetas , pesquisadores, escritores e historiadores de 14 nações, e tornou-se uma fervorosa invocação à paz, uma paz que nasce de um diálogo baseado na empatia e respeito mútuo é, apesar das enormes dificuldades, o caminho necessário e indispensável. Este objectivo que é urgente e imperativo, que pode ajudar a humanidade a superar os seus medos e loucuras ancestrais, evitando assim inúmeras vítimas inocentes. Jerusalém é mais do que uma cidade santa, é um símbolo para a humanidade, continuando a lembrar a todos nós, neste século XXI, a grande dificuldade em viver juntos sem paz. Sem paz não há vida humana possível “
De Jacopo Peri [20 Agosto 1561 – 12 Agosto 1633], compositor pioneiro do estilo recitativo, com origem na Grécia Antiga e que se viria a transformar naquilo a que hoje chamamos ópera, o ‘Lamento de Íole’, com a voz de Montserrat Figueras e o cravo de Ton Koopman.
Héracles, que havia morto o Rei Eurytus e saqueado a cidade de Oechalia com intenção de levar a sua bela filha Iole como noiva, encarregou Filoctetes (então amante de Iole) de comunicar à Princesa a sua decisão de a desposar. Sabendo da relação entre Iole e Filoctetes, Hércules impõe o casamento como forma de poupar a vida ao desgraçado amante. Dejanira decide então ajudar Iole, oferecendo-lhe a túnica ensanguentada do centauro Nesso, trespassado por uma seta envenenadade de Héracles ao tentar violar Dejanira; Agonizante, Nesso dissera a Dejanira que a túnica com o seu sangue tinha poderes mágicos e que se Héracles a usasse,ser-lhe-ia novamente fiel. Porém, a túnica estava impregnada de um terrível veneno e, no dia do casamento, quando Iole oferece a túnica a Héracles, este, ao vesti-la, percebe que o veneno se infiltra no corpo. Desesperado, Héracles lança-se às chamas e sobe ao Monte Olimpo, onde se juntou a Zeus.
Para acompanhar o Argonauta de 1 de Junho de 2019, dedicado a D. Quixote De La Mancha de Miguel de Cervantes, ilustrado musicalmente por Montserrat Figueras, Hespèrion XXI, La Capella Reial De Catalunya e Jordi Savall.
Capítulo XLVIII Onde prossegue o cónego o assunto dos livros de cavalaria, com outras coisas dignas da sua inteligência
— Vossa Mercê , senhor cónego, tocou num assunto — disse nesta altura o cura —, que acordou em mim um antigo rancor que tenho às comédias agora habituais, tão grande que iguala o que tenho aos livros de cavalarias; porque devendo ser a comédia, segundo parece a Túlio, um espelho da vida humana, um exemplo dos costumes e imagem da verdade, as que se representam agora são espelhos de disparates, exemplos de ignorância e imagens de lascívia.
No dia em que passam 370 anos da morte de Claudio Monteverdi [1567-1643], notável compositor do período de transição entre a Renascença e o Barroco, recordemos Montserrat Figueras [1942-2011] no papel de La Musica, durante o prólogo de L’Orfeo.
O cenário é o mítico Gran Teatro del Liceu, Barcelona.
Jos d'Almeida é um compositor de música electrónica épico sinfónica, podendo este género ser também designado como Electrónico Progressivo. Na construção de um som celestial, resultante da fusão de várias correntes musicais, JOS utiliza os sintetizadores desde o início dos anos 80.
Chuck van Zyl
Chuck van Zyl has been at his own unique style of electronic music since 1983. His musical sensibilities evoke a sense of discovery, with each endeavor marking a new frontier of sound.