Posts Tagged ‘ Harry Christophers ’

Portugal Renascentista: Manuel Cardoso

De Frei Manuel Cardoso  [1566- 24 Novembro 1650], O Kyrie extraído da Missa Regina caeli, interpretado pelo Ensemble The Sixteen e dirigido por Harry Christophers, pertence ao disco Renaissance Portugal: The Sacred Music of Cardoso and Lôbo (2005).


‘Agnus Dei’, de Duarte Lobo

Na passagem dos 375 anos da morte de Duarte Lobo [c. 1565 – 24 Setembro 1646], compositor do período tardo-renascentista que foi, a par de Filipe de Magalhães (c. 1571 – 1652) e Frei Manuel Cardoso (1566 – 1650), um insigne representante da polifonia portuguesa, o Agnus Dei extraído da Missa Pro Defunctis para oito vozes.


Álbum: Agnus Dei · The Sixteen Orchestra · The Sixteen · Harry Christophers (2021)

‘Messiah’, de George Frideric Handel

De George Frideric Handel [1685–1759], compositor e instrumentista alemão naturalizado inglês, a maravilhosa peça ‘For unto us a child is born’, extraída da primeira parte da oratória “O Messias”, HWV 56.
A obra, concebida sobre libreto de Charles Jennens, teve a sua estreia no Great Music Hall em Dublin, no dia 13 de Abril de 1742.
Handel ainda dirigiu “O Messias” no Convent Garden dias antes da sua morte, a 14 de Abril de 1759.

Solistas: Carolyn Sampson, soprano | Catherine Wyn-Rogers, contralto
Mark Padmore, tenor | Christopher Purves, baixo
Acompanhados pelo agrupamento The Sixteen, dirigidos por Harry Christophers.

‘Strathclyde Motets’, de James MacMillan

James MacMillan, compositor e maestro escocês que hoje completa sessenta anos, recebeu em 2008 a distinção de Melhor Compositor Britânico para Música Litúrgica com os Strathclyde Motets, compostos entre 2005 e 2010.
Interpretação do Ensemble The Sixteen, dirigido por Harry Christophers.

Data est mihi omnis potestas, de 2007, contém um texto do Evangelho de S. Mateus próprio para as celebrações do Dia da Ascensão. Começa com um tratamento ricamente texturado das melodias ornamentadas características de MacMillan, sem um drone subjacente, seguido de um “Aleluia” alargado de acordes repetidos e tercinas descendentes em espiral nas sopranos; um verso subjugado contrastante conduz a uma recapitulação do “Aleluia”, agora com as tercinas descendentes nas vozes mais graves e uma resplandecente conclusão em acordes. – Anthony Burton

Radiant Dawn foi construído a partir de frases avulsas e é particularmente eficaz devido à sua natureza simples. Um belo Amen conclui esta bela peça.

A luz das velas

Pouco se sabe de Tomás Luis de Victoria (1548-1611), assumindo-se que, com excepção de um período da juventude em que foi enviado para Roma e onde rapidamente foi reconhecido como sucessor de Palestrina, teria passado a maior parte da vida direccionado para a espiritualidade, num mosteiro da sua Espanha natal.
Da sua obra, composta na totalidade por música sacra, escolho para esta Sexta-Feira Santa um tema do Ofício de Trevas, interpretado pelo agrupamento The Sixteen,  dirigido por Harry Christophers. Para ouvir à luz das velas.

Bach e o legado de Lutero

Descobri mais um magnífico documentário produzido pela BBC-Four, no qual o actor Simon Russell Beale continua a viagem pelo florescimento da música sacra ocidental através das interpretações do Ensemble The Sixteen, dirigido por Harry Christophers.

O documentário encontra-se disponível na página de jormundgard no YouTube:
Parte 1Parte 2Parte 3Parte 4Parte 5Parte 6

Martinho Lutero teve um impacto profundo no desenvolvimento da música sacra, pelo contributo na redefinição das práticas do canto congregacional e do órgão nos serviços religiosos; reformas que, de tal forma influenciaram a música durante os 150 anos seguintes , viriam a inspirar JS Bach, semana após semana, mês após mês, a escrever mais de mil peças musicais, das quais cerca de dois terços produzidas para a Igreja Luterana de Thomaskirche, na cidade alemã de Leipzig, legado que inclui uma das mais sublimes peças da música do ocidente, “Jesu, Joy of Man’s Desiring”.

Música Sacra – Tallis, Byrd e os Tudors

Num magnífico documentário produzido pela BBC-Four, o actor Simon Russell Beale percorre o florescimento da música sacra ocidental, através da música de Thomas Tallis e William Byrd, dois compositores no centro do próprio Renascimento musical de Inglaterra, através das interpretações do Ensemble The Sixteen, dirigido por Harry Christophers.
Estamos de volta à dinastia dos Tudor (entre 1485 e 1603), período de grandes convulsões em torno da fé, posta em causa sempre que um novo monarca chega ao trono, culminando com o fim do Catolicismo Romano no reinado de Elizabeth I.

Está agora disponível na página de OedipusColoneus no YouTube:
Parte 1Parte 2Parte 3Parte 4Parte 5 – Parte 6Parte 7Parte 8

%d bloggers gostam disto: