Albrecht Dürer’s Rhinoceros, a drawing and woodcut

Albrecht Dürer [21 May 1471 – 6 April 1528]
This celebrated woodcut records the arrival in Lisbon of an Indian rhinoceros on 20 May 1515.
The ruler of Gujarat, Sultan Muzafar II (1511-26) had presented it to Alfonso d’Albuquerque, the governor of Portuguese India. Albuquerque passed the gift on to Dom Manuel I, the king of Portugal. The rhinoceros travelled in a ship full of spices.
On arrival in Lisbon, Dom Manuel arranged for the rhinoceros to fight one of his elephants (according to Pliny the Elder’s Historia Naturalis (‘Natural History’) (AD 77), the elephant and rhinoceros are bitter enemies). The elephant apparently turned and fled.
A description of the rhinoceros soon reached Nuremberg, presumably with sketches, from which Dürer prepared this drawing and woodcut.
No rhinoceros had been seen in Europe for over 1000 years, so Dürer had to work solely from these reports. He has covered the creature’s legs with scales and the body with hard, patterned plates. Perhaps these features interpret lost sketches, or even the text, which states, ‘[The rhinoceros] has the colour of a speckled tortoise and it is covered with thick scales’.
So convincing was Dürer’s fanciful creation that for the next 300 years European illustrators borrowed from his woodcut, even after they had seen living rhinoceroses without plates and scales.
Dom Manuel sent the rhinoceros to Pope Leo X in Rome, who had much admired ‘Hanno’, the elephant the king had sent him the year before. Sadly, the ship carrying the new gift sank before it reached Rome. Via British Museum.
Albrecht Dürer's Rhinoceros
In 1515, he created his woodcut of a Rhinoceros which had arrived in Lisbon from a written description and sketch by another artist, without ever seeing the animal himself. An image of the Indian rhinoceros, the image has such force that it remains one of his best-known and was still used in some German school science text-books as late as last century. Via Wikipedia.

A Conquista do Paraíso

Banda sonora de Vangelis para o filme “1492 – The Conquest of Paradise”, de Ridley Scott. Venturas e desventuras de Cristóvão Colombo, falecido a 20 de Maio de 1506, protagonista de uma das maiores aventuras dos últimos 500 anos.

Mediae Vox Ensemble – Ave Sponsa et Mater

Pleno de espiritualidade e impregnado de devoção Mariana, o concerto desta noite na Igreja Paroquial de Santo António do Estoril foi dedicado à memória da Professora Maria Helena Pires de Matos (1938-2011), fundadora do Coro Gregoriano de Lisboa.

aba_20130518_mediae-vox-ensemble_estoril

Formado em Junho de 2004, o Mediae Vox Ensemble tem como objectivo o estudo e a interpretação da música sacra medieval. As suas interpretações têm exclusivamente por base e suporte os manuscritos e as notações originais; Composto pelas cantoras e instrumentistas Carolina Figueiredo, Manon Marques, Mariana Moldão e Filipa Taipina, utilizou réplicas de instrumentos da Idade Média e apresentou o seguinte programa:
Ave Generosa, Hildegard von Bingen [1098-1179] – (Wiesbaden, Landesbibliothek , Riesenberg Codex)
Ecce Virgo (Graduale Triplex – Stiftsbibliothek 121)
Puisque Voi La Fleur Novel, Gauthier de Coincy [1178-1236] – Les Miracles de Nostre Dame – Bibliothèque Nationale de France, Départemente de manuscrits, NAF 24541)
Congaudeat (Engelbert Stiftsbibliothek Codex 314)
Hodie aperuit, Hildegard von Bingen [1098-1179] – (Dendermond, St. Pieters & Paulusabdij Cod.9)
Sante Marie Viergene, San Godric di Finchal [1080-1170] – (British Museum Lib., MS Royal 5F)
Hec est mater – Tropo Benedicamus (Engelbert Stiftsbibliothek Codex 314)
Salve Regina (Antiphonale Monasticum)
Rosa Fragrans (Oxoford, Corpus Christi College MS B 489)
Sante Marie Viergene, San Godric di Finchal [1080-1170] – (British Museum Lib., MS Royal 5F)
Prima Cedit Femina (Bamberg, Staatbibl., Ms Lit. 115)
Agnus Dei – Ave Maria – Tropo Agnus Dei (Engelbert Stiftsbibliothek Codex 314)
Ave mutter kuniginne/Ave mater, Oswald von Wolkenstein [1375-1457] – (Engelbert Stiftsbibliothek Codex 314)

Igreja de Santo António, Estoril

Concerto –  Mediae Vox Ensemble – Ave Sponsa et Mater

Igreja-sto-antonio_estoril

Mare Nostrum – Ligação entre Música e História

«Sem os sentidos não há memória e sem a memória não há inteligência.»
Voltaire, A Aventura da Memória e Outros Contos, 1773

Festival Monteverdi – Vivaldi | Concerto Inaugural – 01 Jun 2013
Mare Nostrum – Diálogo entre música veneziana, otomana, árabe-andaluza, sefardita e arménia da bacia do Mediterrâneo
Lior Elmaleh & Irini Derebei (voz) | Hesperion XXI & Jordi Savall

Accordone – Storie di Napoli

Quando menos esperamos, as boas energias vêm ao nosso encontro, ainda que salpicadas de melancolia, como este recente trabalho do Ensemble Accordone – Storie di Napoli (CD Alpha 532, 2012),  uma viagem musical em Nápoles desde o século XVI até ao presente.
Direcção musical de Guido Morin, texto de Salvatore Argenziano, leitura de Marco Beasly e voz de Pino de Vittorio.

Once upon a time (about 524 years ago)…

… Hieronymus has this client who wants him to paint the client sitting next to Saint John the Baptist. Bosch gets to work, grinds his colors and prepares a 49cm by 40.5 cm wooden panel. Paints the panel, everybody happy. Except, the client doesn’t pay. Guess what Hieronymus does? 🙂

Hieronymus Bosch The Movie

Patricia Barber – Smash

Smash é o primeiro disco de Patricia Barber para a Concord Records, depois da incursão pelo maravilhoso mundo de Porter. Acompanhada por uma renovada banda e uma dúzia de novas composições, uma das mais talentosas e inovadoras vocalistas e compositoras do jazz contemporâneo revisitará o nosso país para uma mini tournée de 4 datas, que inclui o Teatro-Cine de Torres Vedras, no dia 3 de Maio às 21h30. Via.
Patricia Barber: voz e piano | Dave Miller: guitarra | Larry Kohut: baixo | baterista a anunciar

Patricia-Barber

Temporada de Concertos a seis Órgãos – Basílica do Palácio Nacional de Mafra

A nova temporada de Concertos a Seis Órgãos, na Basílica do Palácio Nacional de Mafra, tem início no próximo dia 5 de Maio e repete-se no primeiro domingo de cada mês, até Dezembro.
Esperemos que o impacto destes eventos sensibilize os responsáveis da Direcção-geral do Património Cultural e da Secretaria de Estado da Cultura para a necessidade urgente de iniciar as obras de recuperação dos sinos dos carrilhões.

Temporada de Concertos a seis Órgãos - Basílica do Palácio Nacional de Mafra

PROGRAMA:
GEORG FRIEDRICH HAENDEL (1685-1759)
Music for the Royal Fireworks – Ouverture (1749)
(arranjo para 6 órgãos de João Vaz)
Sérgio Silva, órgão do Evangelho
Rui Paiva, órgão da Epístola
David Paccetti Correia, órgão de São Pedro d’Alcântara
Margarida Oliveira, órgão do Sacramento
Diogo Rato Pombo, órgão da Conceição
Daniela Moreira, órgão de Santa Bárbara
ANTÓNIO CARREIRA (c.1530-c.1594)
Segundo tento a quatro em sol
Diogo Rato Pombo, órgão da Conceição
FÉLIX MÁXIMO LÓPEZ (1742-1821)
Sonata
Margarida Oliveira, órgão do Sacramento
JOHN PHILIP SOUSA (1854-1932)
Semper Fidelis (1888)
(arranjo para 2 órgãos de João Vaz)
Sérgio Silva, órgão do Evangelho
Rui Paiva, órgão da Epístola
CARLOS SEIXAS (1704-1742)
Tocata em si menor
David Paccetti Correia, órgão de São Pedro d’Alcântara
ANTONIO SOLER (1729-1783)
Sonata de Clarines
Daniela Moreira, órgão de Santa Bárbara
MARIAN MÜLLER (1724-1780)
Sonata pastorale a quattro organi per la festa di Pentecoste (1773)
David Paccetti Correia, órgão de São Pedro d’Alcântara
Margarida Oliveira, órgão do Sacramento
Diogo Rato Pombo, órgão da Conceição
Daniela Moreira, órgão de Santa Bárbara
MARCOS PORTUGAL (1762-1830)
Sonata em Ré maior
Sérgio Silva, órgão do Evangelho
JOAN CABANILLES (1644-1712)
Corrente italiana
Rui Paiva, órgão da Epístola
ANTÓNIO LEAL MOREIRA (1758-1819)
Sinfonia para a Real Basílica de Mafra (1807)
Sérgio Silva, órgão do Evangelho
Rui Paiva, órgão da Epístola
David Paccetti Correia, órgão de São Pedro d’Alcântara
Margarida Oliveira, órgão do Sacramento
Diogo Rato Pombo, órgão da Conceição
Daniela Moreira, órgão de Santa Bárbara

São Jorge

Pensa-se que os Cruzados ingleses que ajudaram o Rei Dom Afonso Henriques a conquistar Lisboa, em 1147 terão sido os primeiros a trazer a devoção a São Jorge para Portugal. No entanto, só no reinado de Dom Afonso IV de Portugal que o uso de “São Jorge!” como grito de batalha se tornou regra, substituindo o anterior “Sant’Iago!”.
O Santo Dom Nuno Álvares Pereira, Condestável do Reino, considerava São Jorge o responsável pela vitória portuguesa na batalha de Aljubarrota e aí está a Ermida de São Jorge a testemunhar esse facto. O Rei Dom João I de Portugal era também um devoto do Santo, e foi no seu reinado que São Jorge substituiu Santiago maior como padroeiro de Portugal. Em 1387, ordenou que a sua imagem a cavalo fosse transportada na procissão do Corpus Christi.
Entre as diversas lendas sobre São Jorge, como a “do dragão e da princesa”, a data de 23 de Abril do ano de 303 é tida como o dia da sua morte. Via.
Michiel van Coxcie [1499-1592] – A Tortura de São Jorge, 1580s

Michiel van Coxcie - The Torture of St George, 1580s