Coloquei aqui uma página, a partir do texto gentilmente cedido por João Chambers, com o qual produziu o MUSICA AETERNA do passado sábado 11 de Abril de 2009, dedicado a assinalar os 250 anos da morte de Georg Frideric Handel, data que hoje se celebra com fogo de artifício. 🙂
Breve biografia, via Antena 2
George Frideric Handel nasceu em Halle a 23 de Fevereiro de 1685. Começou a tocar cravo às escondidas do pai, que não queria vê-lo como músico. Quando de uma visita à corte de Saxe-Weisenfells, o duque, impressionado com seu talento, convenceu o seu pai a colocá-lo sob a orientação de F.W. Zachau, organista da catedral de Nossa Senhora, em Halle. Aos sete anos, aprendeu vários instrumentos contraponto e composição.
Aos onze anos já era um mestre no órgão, violino, cravo e outros instrumentos e começou a compor. Atendendo à vontade do pai, Handel fez estudos jurídicos na universidade de Halle, doutorando-se em direito.
Em 1703 transferiu-se para Hamburgo, então o centro teatral da Alemanha. Foi aí que se encenou a sua primeira ópera, Almira (1705), valendo-lhe várias encomendas, conseguindo recursos com os quais, se mudou para a Itália. Foi muito bem sucedido como compositor de música sacra, de música de câmara, de oratórias e de óperas, em Roma, em Nápoles e Veneza, onde rivalizou, em prestígio, com o grande Alessandro Scarlatti.
De volta à Alemanha, foi então convidado pelo príncipe de Hannover, George Ludwig, para ocupar o cargo de mestre de capela na sua corte, em 1710. Foi então para a Inglaterra, onde compôs a ópera Rinaldo. Handel sentiu-se mais fascinado pelo centro musical de Londres, para onde viajou antes de assumir o cargo em Hanôver. Dividiu o seu tempo entre as duas cidades, fixando-se em Londres em 1713, vivamente prestigiado pela corte da rainha Ana. Em 1714, com a morte da rainha, ascendeu ao trono inglês, como rei George I, o eleitor de Hanôver. Handel tornou-se o músico principal da corte.
De volta a Hanôver, em 1717, compôs A Paixão. Mas logo regressou a Londres, designado mestre de capela pelo duque de Chandos. Compôs o oratório Esther e várias obras sacras. Foi professor de música das princesas de Gales em honra das quais compôs as Variações harmónicas para cravo.
Como maestro da Academia Real de Música (1720), desenvolveu intensa actividade, compondo óperas em estilo italiano que obtiveram enorme sucesso. Em 1737 foi atingido por uma paralisia parcial, e em 1738, a sua companhia de óperas foi à falência. Handel abandonou o género. Foi com Judas Macabeu (1747), composto para celebrar a vitória inglesa contra os rebeldes escoceses, que Handel pode desfrutar de um novo período de popularidade. Os seus últimos anos foram prejudicados pela cegueira progressiva, porém, continuou a trabalhar com grande energia e, dias antes da sua morte, ainda dirigiu O Messias, no Convent Garden. Handel morreu em Londres a 14 de Abril de 1759.
O arquitecto suíço, cujo trabalho tive oportunidade de conhecer na Exposição Peter Zumthor-Edifícios e Projectos 1986-2007 na LX Factory durante parte do último trimestre de 2008, recebeu o Prémio Pritzker 2009, que Álvaro Siza havia recebido em 1992! 🙂
O júri do prémio frisou alguns projectos-chave de Zumthor, em especial as termas na cidade suíça de Vals, «a sua obra-prima», mas também o Museu de Arte Kolumba, em Colónia (Alemanha), um projecto de linhas contemporâneas, que se relaciona com «camadas de história». Via.
‘A construção é a arte de formar um todo com sentido a partir de muitas partes. Os edifícios são testemunhos da capacidade humana de construir coisas concretas. O verdadeiro núcleo de qualquer tarefa arquitectónica encontra-se, no meu entender, no acto de construir. É aqui, onde os materiais concretos são reunidos e erigidos, que a arquitectura imaginada se torna parte do mundo real.’
Peter Zumthor
De acordo com o Evangelho segundo São João, O Apóstolo São Tomé perdeu uma das aparições de Cristo aos Apóstolos, após a Ressurreição. Tomé, popularmente conhecido como “O Céptico”, tem a seguinte inscrição no Credo dos Apóstolos: “Descendit ad inferos tertia die resurrexit a mortuis”; A menos que pudesse tocar nas feridas de Cristo, não acreditaria no que lhe fôra dito. Uma semana mais tarde, Cristo apareceu, pediu a Tomé para estender as mãos, lhe tocar, e disse: “Santificados sejam os que não viram e ainda assim acreditaram”. Após ver Jesus vivo, Tomé professou a sua fé e ficou conhecido como “O Crente”.
A angústia da descrença tocou Caravaggio. Poucas gravuras suas são fisicamente tão fortes – o seu Tomé leva ao limite a curiosidade, antes de afirmar “Meu Senhor, Meu Deus“! Esta composição junta cuidadosamente as quatros cabeças na procura da verdade sendo que, curiosamente, a cabeça de Cristo é a menos visível, surgindo discretamente na penumbra.
Tendo Jesus sido cruxificado, o que terá levado Caravaggio a expôr a ferida no tronco e não as das mãos e pés? 🙂
ou uma enorme falta de prática para cometer suicídio. Prreize der Leaderr!
No 80º aniversário de André Previn, a EMI Classics homenageia o músico com o lançamento de uma caixa com 10 cds… e eu quase a fazer anos! 🙂
André Previn – The Great Recordings (The LSO Years 1971-1980), com a London Symphony Orchestra.
Encontrei no Youtube uma interessantíssima conversa entre André Previn e… Oscar Peterson!!!
A conversão do vídeo tem um pequeno desfasamento com o áudio mas, de qualquer modo, são minutos bem aproveitados.
Inspirando-se na vasta tradição da comédia silenciosa, O Herói do Ano 2000 (1973) é o primeiro filme de Woody Allen a contar as suas paródias e a mostrar a sua crescente habilidade para a comédia visual e física. Com Diane Keaton, O Herói do Ano 2000 é uma extravagante mistura das neuroses nova-iorquinas com magníficas e loucas piadas de comédia de situação. Um saxofonista que foi conservado criogenicamente, acorda passado 200 anos devido a um precalço hospitalar, descobre então, que o futuro não é assim tão bom: todas as mulheres são frígidas, os homens são impotentes e o mundo é governado por um perverso ditador… um nariz sem corpo! Via.
Sem perder as referências do Classicismo, o Maneirismo reflectia as inquietações próprias de qualquer transição.
À beleza clássica, sem alma, sucedeu a espiritualidade, povoada pelo fantástico e pelo onírico, cheios de movimento. A proporção geométrica das representações clássicas foi-se esbatendo e as obras ganhavam espacialidade, proporcionando abordagens mais subjectivas.
Os retratos de Giuseppe Arcimboldo eram divertidas e surpreendentes composições de frutas e vegetais.
