Posts Tagged ‘ Vincent van Gogh ’

‘Hockney-Van Gogh: A Alegria da Natureza’

Estão separados no espaço e no tempo mas comungam do mesmo fascínio pela natureza. Cerca de 50 obras criteriosamente escolhidas de David Hockney [n. 1937] e Vincent van Gogh [1853–1890] a partir de hoje e até ao último dia da Primavera na Exposição Hockney-Van Gogh: The Joy of Nature no The Museum of Fine Arts, Houston.


“Woldgate Vista, 27 July 2005” – © David Hockney – Photo Credit: Richard Schmidt


Vincent van Gogh – “Field with Irises near Arles”, 1888
Van Gogh Museum, Amsterdam


“Under the Trees, Bigger” 2010-2011 – © David Hockney – Photo Credit: Richard Schmidt


Vincent van Gogh – “Tree Trunks in the Grass” – late April 1890
Kroller-Muller Museum, Otterlo, the Netherlands

‘Le Déjeuner sur l’herbe’, de Paul Cézanne

Apesar de a sua obra ser talvez dotada de menor visibilidade que a dos contemporâneos Paul Gauguin [1848-1903] e Vincent van Gogh [1853-1890], a grandeza de Paul Cézanne [19 Janeiro 1839 – 22 Outubro 1906] reside na qualidade coerente das suas realizações ao longo de quase meio século de actividade, sempre com grande liberdade interior.

A obra não assinada Le Déjeuner sur l’herbe, de 1876-1877 pertence ao Musée de l’Orangerie, Paris.

‘Pietà’, by van Gogh

Van Gogh [30 March 1853 – 29 July 1890] based his ‘Pietà’ on a lithograph of a painting by Eugène Delacroix.
In fact, it is more a variation on the original work than a copy. From Delacroix, Van Gogh took the theme of the Virgin Mary mourning the dead Christ, as well as the composition. He added his own colour and personal signature.

The painting resulted from an accident. Van Gogh wrote, ‘that lithograph of Delacroix, the Pietà, with other sheets had fallen into some oil and paint and got spoiled. I was sad about it – then in the meantime I occupied myself painting it, and you’ll see it one day.’ The lithograph has survived, complete with stain. Via Van Gogh Museum.

Flowering plum tree – Japonaiserie (after Hiroshige) – Vincent van Gogh, 1887

Quando amanhecer em Portugal, neste dia 20 de Março, estaremos a celebrar o Equinócio da Primavera enquanto a Terra do Sol Nascente sofre, mesmo quando as cerejeiras estão em flor.  
A minha homenagem, através da visão poética que Van Gogh nos deixou da Mãe-Terra.

One may recognize a Japanese influence even in Vincent van Gogh’s later work. In the stylized designs, the use of strong contours and contrasting colors, the cut-off compositions, and in his continuing interest in certain themes, such as blossoming trees or twisting branches.

Van Gogh made this painting after a Japanese print by Hiroshige from the extensive collection he shared with his brother. He closely followed the composition of Hiroshige, but did not stick to the exact colours of the original. The Oriental characters he painted on the frame were derived from a Japanese example. The text they create has no coherent meaning and their function is primarily decorative.

The ancient plum tree that was the subject of the original print by Hiroshige had the poetic nickname of ‘the sleeping dragon plum tree’. A name it got from the way that the tree branched out via a network of underground roots only to emerge above ground somewhere else. Via.

The Real Van Gogh – The Artist and His Letters

Royal Academy of Arts apresenta uma exposição do trabalho de Vincent Van Gogh (1853-1890), cujo foco é a sua extraordinária correspondência, através de 35 cartas originais, raramente apresentadas ao público devido à sua fragilidade, juntamente com 65 quadros e 30 desenhos.

Esta é a primeira grande exposição de Van Gogh em Londres em mais de 40 anos e constitui uma oportunidade única de conhecer a mente complexa de Vincent Van Gogh. Via.

Vincent van Gogh – The Letters
As cartas de Vincent van Gogh foram durante muito tempo consideradas como alguns dos mais valiosos documentos no mundo da arte, sendo que a totalidade da correspondência existente foi agora publicada numa edição jamais produzida.
Pela primeira vez, todos os trabalho referentes a Van Gogh são acompanhados das cartas, incluindo os auto-retratos, desenhos e trabalhos de outros por ele mencionados, esboços feitos nas cartas, todos reproduzidos em tamanho natural.
As mais de 900 cartas, os pensamentos e opiniões de Van Gogh, as suas por vezes complicadas relações, as dúvidas e medos pessoais e, sobretudo, a paixão nula pela sua própria arte, estão reunidas nesta edição notável.
O Museu Van Gogh Museu de Amsterdão lançou o Projecto Cartas de Van Gogh em parceria com o Instituto Huygens, The Hague, em 1994. A presente publicação presente resulta de 15 anos de dedicada pesquisa por uma equipa de editores e tradutores.
Editores: Leo Jansen, Hans Luijten, Nienke Bakker | Tradutores ingleses sob supervisão editorial de Michael Hoyles: Sue Dyson, Imogen Forster, Lynne Richards, John Rudge, Diane Webb. | Desenhador: Wim Crouwel..
Esta histórica publicação  foi assinalada através da exibição das cartas numa Exposição no Museu Van Gogh Museu de Amsterdão em Outubro de 2009 e na Real Academia de Londres, de 23 de Janeiro a 18 de Abril de 2010.




as cores do dia, de van gogh

Se, em Starry Night – 1889,  os efeitos de luz conferem um brilho particular à noite, este Poet`s Garden – 1888 vive essencialmente da força da sombra do pinheiro, projectada sobre o casal enamorado. Encantadora, a harmonia entre as tonalidades mornas do caminho arenoso e os matizes mais saturados dos verdes e azuis , numa maravilhosa representação gráfica da vegetação. O génio de Vincent Van Gogh (1853–1890) está aqui bem presente, no modo como faz convergir as diagonais.

Vincent Van Gogh - O Jardim do Poeta, Outubro de 1888

Vincent Van Gogh - O Jardim do Poeta, Outubro de 1888

As cores da noite, de Van Gogh

Ao longo da sua vida, Vincent Van Gogh (1853–1890) experimentou a paradoxal tarefa de representar a noite através da luz. Para isso, seguiu a tendência dos Impressionistas de “traduzir” os efeitos visuais da luz através de múltiplas combinações de cor. Simultaneamente, esta preocupação de Van Gogh traduziu-se no desejo em mesclar o visual e o metafórico, no sentido de produzir obras de arte frescas e profundamente originais. Estas diferentes preocupações artísticas encontram-se nas suas pinturas sobre crepúsculos e paisagens nocturnas.

 


A obra Starry Night – 1889, pertencente ao MOMA, será integrada na Exposição Van Gogh and the Colors of the Night que terá lugar no Van Gogh Museum no início do próximo ano e que pretende apresentar uma nova perspectiva das representações de Van Gogh e dos efeitos de luz nesses ambientes nocturnos.

Van Gogh em Paris

O novo mundo que Van Gogh foi encontrar em Paris permitiu-lhe tomar contacto com artistas como François Millet e Delacroix; Conheceu Toulouse-Lautrec, que tinha um particular gosto em retratar a vida dos Cafés parisienses.

Vincent van Gogh (1853 – 1890), Paris, January-March 1887

Van Gogh – Agostina Segatori Sitting in the Café du Tambourin, 1887

Agostina Segatori era a propietária do Café du Tamburin no Boulevard de Clichy, onde Van Gogh terá exposto pela primeira vez os seus trabalhos, em Paris.
Apesar de com ela ter tido um affaire, terá pago em quadros de motivos florais as refeições que fazia no Café.
Se podia pagar em espécie… não entendo os artistas! Mas adoro este tipo.
Terá sido na obra Poudre de Riz – 1887 de Lautrec que Van Gogh se terá inspirado para o retrato ali de cima, o qual prefiro.

Prenda Nossa?

Foi encontrado na Grécia um pequeno caderno de capa castanha, com 60 páginas preenchidas com esboços de retratos, que se acredita ser do pintor holandês Vincent van Gogh. Especialistas do Museu Van Gogh, em Amesterdão, estão a analisar os desenhos para garantir a sua autenticidade. A descoberta foi anunciada hoje pela proprietária do caderno.

O caderno terá caído nas mãos de um soldado grego da resistência, que combateu na Segunda Guerra Mundial, num comboio Nazi e depois guardado em caixotes, agora encontrados pela filha desse soldado, a escritora grega Doreta Peppa.

“Segundo os seus escritos, o meu pai apanhou o caderno durante um ataque a um comboio Nazi que se retirava da Grécia, no final da ocupação alemã”, explicou.

Um perito em arte contratado por Peppa concluiu que os esboços pertencem mesmo ao pintor do século XIX. Outros especialistas estrangeiros deverão analisar o caderno para decidir sobre a sua autenticidade, disse Peppa. “Estou aberta a que outros cientistas avaliem o caderno”. Se for verdadeiro terá um valor estimado em quatro milhões de euros. Mas para já, Peppa não pretende vender o caderno de esboços.

“O caderno… é uma grande prenda para o mundo das artes”, comentou o artista grego e perito em arte Athanasio Celia, a quem Peppa pediu para analisar os esboços.

“Além disso, é um testemunho exclusivo em como o desenho era, como ele acreditava, a estrutura base da pintura”, acrescentou Célia.

O caderno tem o carimbo da Brussels Royal Academy of Art, para onde Gogh se mudou em 1880, bem como um carimbo Nazi.

fonte: Reuters

o último legado?!

Wheat Field Under Threatening Skies é uma das mais poderosas e também uma das mais discutidas obras de Van Gogh!
Vista como um prenúncio de suicídio por alguns, mais positivista por outros.

Sobre esta tela, disse:
“São vastos campos de trigo debaixo de céus agitados, e eu não necessitei abandonar o meu estilo para tentar expressar a tristeza e solidão extremas..”

Vincent Van Gogh – Wheat Field Under Threatening Skies, 1890

%d bloggers gostam disto: