As cores da noite, de Van Gogh
Ao longo da sua vida, Vincent Van Gogh (1853–1890) experimentou a paradoxal tarefa de representar a noite através da luz. Para isso, seguiu a tendência dos Impressionistas de “traduzir” os efeitos visuais da luz através de múltiplas combinações de cor. Simultaneamente, esta preocupação de Van Gogh traduziu-se no desejo em mesclar o visual e o metafórico, no sentido de produzir obras de arte frescas e profundamente originais. Estas diferentes preocupações artísticas encontram-se nas suas pinturas sobre crepúsculos e paisagens nocturnas.
A obra Starry Night – 1889, pertencente ao MOMA, será integrada na Exposição Van Gogh and the Colors of the Night que terá lugar no Van Gogh Museum no início do próximo ano e que pretende apresentar uma nova perspectiva das representações de Van Gogh e dos efeitos de luz nesses ambientes nocturnos.
Van Gogh… um visionário!
Um ser que se aventura na viagem para além do «visual» material em trilhos «metafóricos» espirituais experimentando inumeras linguagens na tentativa de revelar os retratos que seu corpo e alma sentem de forma unica… e como acontece com todos que como ele foram/são: um incompreendido no seu tempo e um génio de tempos futuros!
O desafio que proponho é precisamente este que conduziu a tão belas e mágicas obras-primas como as de Van Gogh… ver, sentir, experimentar, arrojar e ir mais além… ultrapassar o aparente e descobrir o encanto do ‘outro lado’… o lado oculto, escondido sob o automatismo e comodidade do quotidiano!
(cuidado, não se percam ao ponto de cortarem orelhas!… 😉 essa já tem direitos de autor!)
Para ti, António Almeida, parabéns por ires mais além e partilhares connosco teu ‘diário de viagens’!
Só para ti, meu Amor, um beijo especial de quem te ADORA e se sente muito feliz por partilhar a ‘Viagem de Vida’ contigo! 🙂
Muito Obrigada!… és encantador Principe!!!