Angoulême 2009

Em antevisão do Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême – 2009, um plateau excepcional de autores configura uma das melhores edições dos últimos anos.

O australiano Shaun Tan será cabeça de cartaz, depois de ter vencido o Grande Prémio deste ano, com Là où vont nos pères (Dargaud).

As presenças anunciadas de Daniel Clowes, autor de David Boring e Ice Haven, Posy Simmonds, conceituada autora britânica e colaboradora do Guardian enquanto cartoonista, Melinda Gebbie e Alan Moore – autores de Lost Girls – explicam a grandeza do Festival no próximo ano.

Em Busca do Concerto Perdido

Michel Camilo e Tomatito mostram, com este “Two Much Love Theme” que há casamentos de conveniência muito felizes, como aqui escrevi. Desgraçadamente 😦 perdi o Concerto no CCB… schuif!

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Metropolis – Director`s Cut

O jornal alemão Die Zeit noticia a descoberta de aproximadamente 30 minutos de cenas fundamentais para que (final e ansiosamente, esperam os cinéfilos) se faça luz sobre algumas profundezas da narrativa em Metropolis de Fritz Lang, obra-prima gótico-futurista do cinema-mudo.

A Maior Força Desportiva em Portugal

O Clube do coração celebra hoje o centésimo segundo aniversário.

Nem de propósito! Em jeito de prenda, a IFFHS divulga hoje o ranking de Julho, onde o Sporting aparece como melhor português (8)

Ranking de Julho da IFFHS:

1. (1) Manchester United (Inglaterra)
2. (3) Chelsea (Inglaterra)
3. (5) Bayern Munique (Alemanha)
4. (6) Glasgow Rangers (Escócia)
5. (4) Barcelona (Espanha)
6. (7) Roma (Itália)
7. ( 8 ) Liverpool (Inglaterra)
8. (9) Arsenal (Inglaterra)
9. (2) Boca Juniors (Argentina)
10. (10) Inter (Itália)
39. (41) Sporting (Portugal)
41. (42) F.C. Porto (Portugal)
51. (50) Benfica (Portugal)
161. (169) Sp. Braga (Portugal)
307. (305) V. Setúbal (Portugal)


Mensagem do presidente do Sporting Clube de Portugal no 102.º aniversário do Clube

O Sporting Clube de Portugal cumpriu hoje, dia 1 de Julho de 2008, o seu 102.º aniversário, celebrando-se, assim, a contagem real e verdadeira de um tempo já centenário, ao longo do qual o nosso Clube soube dar exemplos elevados, muitas vezes pioneiros de novos caminhos.

Sinto uma infinita honra em presidir ao Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal, ciente das responsabilidades que a própria História e o futuro conferem ao cargo. Missão de enorme dificuldades que partilho com os demais membros dos órgãos sociais, bem como com todo o universo de colaboradores que, dia a dia, labutam pela continuidade dos pergaminhos e pela evolução positiva, a caminho de tempos sempre melhores.

Cento e dois anos de existência é tempo de mais para que a gesta «leonina» passe despercebida, isto é, ninguém pode ignorar o desempenho do Sporting Clube de Portugal ao longo dos anos, nas mais diversas vertentes desportivas e com a mais profunda repercussão aos níveis social e cultural, aliando a quantidade à qualidade dos serviços verdadeiramente prestados ao nosso País.

Ao longo da História do Sporting Clube de Portugal, constam milhares de títulos conquistados. Brilhantes atletas e não menos brilhantes treinadores e demais colaboradores, todos unidos em triunfos marcantes. Mas o maior título de todos é aquele que, ano após ano, o Sporting presta ao próprio Portugal inteiro, às suas gentes de tantas idades que, das mais diversas formas, desfrutam dos serviços e das emoções que orgulhosamente proporcionamos. E já lá vão 102 anos de «Esforço, Dedicação, Devoção e Glória» e bons exemplos!

Sempre defendendo os mais sãos valores desportivos, igualmente o nosso Clube é apanágio de conduta elevada, quaisquer que sejam os universos onde se mova. Desde a mais fiel interpretação do seu início, que hoje se assinala e comemora numa inédita demonstração de vitalidade ecléctica e sedutora, aos princípios que orientam o nosso caminho, sem atropelos nem falsidades, apenas iluminados e inspirados pela História (de todos quantos nos antecederam) a caminho do contínuo progresso e crescimento, de estilo frontal e cara bem levantada.

Assim, conseguiremos continuar o Sporting Clube de Portugal, dotando-o de condições para que nunca deixe de ser um dos melhores Clubes do Mundo!

Parabéns, Sporting! Parabéns, sportinguistas de todo o Mundo, aqui se incluindo, naturalmente, os Núcleos, Filiais e Delegações que, de forma tão sentida, ajudam mundo fora a elevar o bom-nome e a obra «leonina»!
Viva o Sporting Clube de Portugal!

Filipe Soares Franco

partidazo!

Uma questão de boa vizinhança. Bairrismos à parte, se não formos nós a ganhar, os meus favoritos serão sempre os latinos. Depois da Itália Campeã do Mundo em 2006, hoje a Espanha sagrou-se Campeã da Europa. Logicamente, no próximo Torneio será a nossa vez.

Quem não gosta, ou não entende o fenómeno futebol, devia ver as imagens dos reis de Espanha a saltar da cadeira quando El Niño Torres enlatou os alemães em conserva. Um pitéu.

A simplicidade da luz interior

Há luz a mais. Sou ofuscado pelo brilho efémero do que me rodeia.
Preciso alimentar a ilusão de voltar ao eu… Magia possível sem efeitos especiais.

Johannes Vermeer - The Astronomer, cerca de 1668

Que é viajar, e para que serve viajar? Qualquer poente é o poente; não é mister ir vê-lo a Constantinopla. A sensação de libertação, que nasce das viagens? Posso tê-la, saindo de Lisboa até Benfica, e tê-la mais intensamente do que quem vá de Lisboa à China, porque se a libertação não está em mim, não está, para mim, em parte alguma. «Qualquer estrada», disse Carlyle, «até esta estrada de Entepfhul, te leva até ao fim do mundo.» Mas a estrada de Entepfhul, se for seguida toda, e até ao fim, volta a Entepfhul; de modo que o Entepfhul, onde já estávamos, é aquele mesmo fim do mundo que íamos a buscar.

Bernardo Soares, O Livro do Desassossego

Cadeira de D. Afonso V

Visita guiada à “Cadeira de D. Afonso V” (último quartel do séc. XV), no âmbito do programa de visitas guiadas a 10 obras de referência do MNAA – 25 de Junho, 18:00 horas

Cadeira de Braços (Estadela)
Portugal, 2ª metade do século XV.
Carvalho, A 180 x L 68 x P 52,5 cm

Cadeira de estado, ou estadela, terá sido usada por D. Afonso V (1438-81) quando se recolhia no Convento do Varatojo, nos arredores de Torres Vedras, que fundou em 1470.
O seu nome deriva do “solium romano”. Assento nobre, tinha o espaldar elevado e as ilhargas como que a proteger quem nela se sentava. Era difícil de remover em consequência do peso da madeira maciça e da parte inferior ser construída como um cofre. Encostada ou não a um dossel, com ou sem sobrecéu, não dispensava a almofada sobre o assento e uma segunda para os pés.
É uma peça de grande raridade, não só por ser sobrevivente único de uma época em que os móveis de assento eram escassos como pela carga simbólica de que um móvel deste tipo se reveste na esfera social.
A cadeira de estado situava-se no topo da pirâmide hierárquica dos móveis de assento, usada pelo rei ou por quem simbolizava o poder no âmbito restrito da nobreza ou do clero.
O protocolo em torno do “estar sentado” era rigoroso, fixando-se em prerrogativas de estatuto social, como na maior ou menor carga de elementos decorativos do móvel, na riqueza dos tecidos que o cobriam, ou ainda do tipo de assento e a sua colocação no aposento, muitas vezes acompanhado de planta e desenho.
A raridade dos móveis deste período deve-se não só às parcas exigências de comodidade, como à precaridade das matérias-primas e aos rudimentares processos construtivos, reflectindo ainda os costumes de uma corte itinerante.

A cadeira de D. Afonso V apresenta características semelhantes às cadeiras góticas, flamengas e francesas do final do séc. XV. A influência da arquitectura é evidente não só na decoração como na verticalidade dominante.
Com uma gramática decorativa de cariz arquitectónico em que se destacam os arcos ogivais, as rosáceas e os contrafortes, o móvel gótico integra ainda elementos inspirados no vocabulário têxtil.
A rigidez parietal da construção, que o rigor das superfícies ortogonais denuncia, é compensada pela decoração entalhada que, citando mais uma vez a arquitectura, nos traz a delicadeza do rendilhado que a ogiva gótica estrutura.

Via Museus na Escola

Goyantánamo

Esta cena de prisão está relacionada, no modo e no carácter, com várias pinturas de cenas de guerra e outros temas inspirados pelas invasões napoleónicas. Prisioneiros de guerra – e não só – estáo entre as vítimas de injustiça e crueldade, retratadas em muitos dos desenhos e gravuras de Goya. Um homem aguilhotinado é o tema desta gravura, das mais antigas de Goya; Outras formas de castigo e tortura serão representadas em trabalhos posteriores.

A obra, executada com um mínimo de cor, é notável pela atmosfera de escuridão e o efeito de sofrimento anónimo, criado pelos contornos de luz das figuras indistintas, na enorme caverna comum.

Best of Rock in Rio 2008

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Sejamos todos Felizes, e dêmos as boas entradas ao Verão

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