O último e mais belo nu de Rembrandt (1606-1669) como despudorado pretexto 🙂 para divulgar a página sobre o pintor holandês, elaborada a partir do texto gentilmente cedido por João Chambers, que co-produziu o programa Herança de Atena de 18 de Janeiro de 2009 com Ana Mântua, destinado a assinalar a passagem dos 340 anos da morte do Mestre!
Para ver e ouvir em Lisboa a 10 de Dezembro, no Campo Pequeno!
As fotos foram tiradas no mesmo local onde anteriormente estavam alguns destes bonecos.
Correndo o risco de ferir a sensibilidade de almas mais sensíveis, até que nem veria com maus olhos dar melhor uso a este muro… pois se há coisa de que não podemos queixar-nos é de falta de criatividade! 🙂
Exmo. Senhor Ministro da Cultura
Dr. José Pinto Ribeiro
C.c Director-Regional de LVT
C.c. Presidente do IGESPAR
C.c. Presidente da CML
C.c. Presidente da AML
C.c. Presidente da Junta de Freguesia da Sé
Vimos por este meio apresentar a V.Exa. o nosso protesto veemente por uma situação que consideramos grave e escandalosa, seriamente lesiva de um Monumento Nacional, e que pré-figura mais uma acção de vandalismo de Estado, uma vez que, ao que apurámos, é da exclusiva e inteira responsabilidade da Direcção-Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo e, portanto, desse Ministério.
Trata-se de uma intervenção de “restauro” que está a ser feita na pedra antiga junto ao portão Norte da Sé de Lisboa, sendo que anexamos fotos e breve descritivo em
http://cidadanialx.blogspot.com/2009/10/obras-de-restauro-na-se-de-lisboa.html#comments .
Antes deste protesto, consultámos o IGESPAR que nos garantiu desconhecer a situação, e a própria DRC-LVT que nos pediu que denunciássemos o caso para o seu próprio endereço de email, o que já fizemos, naturalmente.
A menos que se trate de uma intervenção justificável e reversível a breve trecho, consideramos que este episódio é sintomático sobre o estado de coisas relativamente ao património arquitectónico do país, e do entendimento que dele fazem os poderes públicos.
Já não bastava o efeito da poluição e o vandalismo anónimo que continuamente atentam contra o nosso património, para que sejam agora os próprios responsáveis pela conservação dos Monumentos Nacionais a adulterá-los.
Finalmente, e em jeito de rodapé, não podemos deixar de dar conta da nossa preocupação em relação a um projecto de intervenção profunda na mesma Sé, projecto esse a ser elaborado neste momento pelos serviços da mesma DRC-LVT, o qual, à semelhança do Terreiro do Paço, se prepara para ser anunciado à população como um facto consumado. É preciso que este projecto seja divulgado quanto antes!
Melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Júlio Amorim, Luís Marques da Silva, Nuno Caiado, António Branco Almeida, Pedro Gomes, António Sérgio Rosa de Carvalho e Jorge Santos Silva
Leitura aconselhada: Estado de conservação da Sé de Lisboa é de alerta público http://bit.ly/LBGzu
A Galáxia Whirlpool, conhecida como Messier 51a, encontra-se na Constelação de Canes Venatici, a uma distância de 30 milhões de anos-luz da Terra. Foi descoberta neste dia, no ano de 1773 por Charles Messier, astrónomo francês que viveu de 1730 a 1817 e se notabilizou poela descoberta de 20 cometas.

A Imagem de alta resolução da Nasa mostra a Galáxia Whirlpool que, tal como a Via Láctea, é uma galáxia de braços espirais, onde se nota a presença de manchas escuras de poeira em conjunto com zonas de elevada luminosidade
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A página sobre Guillaume Dufay, compositor francês que viveu, talvez, de 1397 a 1474 e, exercendo a sua arte num período de relativa estabilidade harmónica, se destacou mais como um artista completo do que, propriamente, por ser um inovador ousado, foi elaborada a partir do texto gentilmente cedido por João Chambers, que produziu o MUSICA AETERNA – Programa 410 – 10 de Outubro de 2009
Organizada pelo Centro de Arte Moderna José Azeredo Perdigão (CAMJAP) e pelo Serviço de Belas-Artes da Fundação Calouste Gulbenkian e comissariada por Raquel Henriques da Silva, Anos 70 – Atravessar Fronteiras propõe duas áreas temáticas: a necessidade de intervir e experimentar; série e variação.
A exposição reúne um conjunto de obras oriundas da colecção do CAMJAP, mas também da Fundação de Serralves, do Museu do Chiado, do Museu Colecção Berardo, da Culturgest e de diversas colecções privadas. Traça-se assim um panorama da arte em Portugal, pontuando-a com momentos da arte internacional. Em complemento, realiza-se uma mostra expositiva de artistas nascidos nos anos 70 e apresenta-se alguma documentação.
Em Portugal, a dinâmica dos primeiros anos da década de 70 manifesta com clareza que a revolução estava já em marcha e que a mesma muito deve à criatividade provocatória e cívica dos artistas e outros agentes culturais. Dos cerca de 100 artistas presentes, há figuras tutelares há muito consagradas e jovens artistas em início de carreira.
O critério de selecção foi histórico, numa perspectiva de “obra aberta”: operou-se por áreas temáticas ou afinidades inesperadas, propondo aos visitantes que construam o seu próprio percurso. Foi ainda possível encomendar a alguns artistas obras que haviam deixado de existir – o caso de uma instalação de Alberto Carneiro ou do Portugal de José Aurélio -, ou a reconstrução e reapresentação de outras, como as instalações de Ana Vieira, Alberto Pimenta e Rui Orfão. Via.

Artur Rosa Homenagem a Josef Albers, 1972 XL/XXXIV Serigrafia a três cores sobre papel Papel: 56,2 x 56,3 cm
