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Tendo o Azulejo começado a ser produzido, em Lisboa, cerca de 1560, foi no século XVII, ainda num contexto de União Ibérica, que se viria a afirmar como uma arte identitária da cultura portuguesa.
O Departamento de Conservação e Restauro do Museu Nacional do Azulejo, contando com a colaboração de um numeroso grupo de voluntários, foi responsável pelo tratamento de várias dezenas de painéis que, pela primeira vez, se mostram ao público.A Exposição “Nós na Arte – Tapeçaria de Portalegre e Arte Contemporânea” resulta de uma parceria entre a Fundação Côa Parque e o Museu da Presidência da República. As obras expostas em tapeçaria reproduzem trabalhos de Almada Negreiros em painéis de 4mx2,5m, obras que já percorreram outros locais, dando agora uma oportunidade sublime aos naturais da região do Côa e não só!
De 18 de Maio a 30 de Setembro de 2012, no Museu do Côa. Via José Ribeiro.
A força invisível da mão que segura o corpo contorcido de Cristo, descido da cruz.

Um corpo que se abandona, mas que nunca mais deixará de ser habitado, primeiro fóssil luminescente, em seguida luz pura.

Este corpo é já vestígio, memória. Mas é também recomeço. Indício.
Caminho para a luz. Para o que é ígneo.
A evocação do fogo que arde sem se ver, como uma paixão que se derrama numa intensidade luminosa.

Semelhante paixão (ou natureza) está contida na rocha, no sílex, que, raspado, produz faúlhas nos ramos retorcidos da árvore, combustível.
Será talvez uma oliveira, talvez não. Se for oliveira, então evoca a luz, a imortalidade, a relação cósmica, a morte e o monte famoso.

Imagens da Exposição de fotografias «Lúmen», de André Gomes.
Museu Nacional de Arte Antiga (Abril-Maio de 2006).
Ao Ciência Hoje, Fernando Pereira, comissário da exposição, explica que o túmulo “esteve instalado num arco aberto na capela-mor do que foi a igreja desse Noviciado e do Colégio dos Nobres e que foi depois transformada no Átrio da Escola Politécnica e hoje é o Átrio do Museu Nacional de História Natural e da Ciência. Com essa reconstrução, em meados do século XIX, o túmulo foi desmontado e colocado numa cavalariça do Picadeiro do Colégio dos Nobres que mais tarde foi transformada em casa de função, o que levou ao emparedamento do mesmo. Assim ficou dezenas de anos até que foi desentaipado em Abril de 2011 e agora restaurado e recolocado num lugar próximo da implantação original”.Pontos altos da mostra
«Memórias da Politécnica – Quatro séculos de Educação, Ciência e Cultura» integra importantes obras artísticas, documentos históricos e originais de colecções científicas que se estendem do século XVII ao XX, como os quadros setecentistas «Panorama da Cidade de Lisboa antes do terramoto de 1755» e «Visão perspética de Goa», um raro frontal de altar sino-português do séc. XVIII, objectos do Real Museu e Jardim Botânico da Ajuda, um raro telescópio de mesa setecentista, espécimes do Real Museu das Necessidades, uma carta manuscrita de Charles Darwin ao naturalista português Arruda Furtado e objectos queimados pelo grande incêndio da Faculdade de Ciências em 1978.

Uma vez mais ao abrigo do protocolo de colaboração celebrado em 1997 com a Fundação Bancaja, a Fundação D. Luís I apresenta até 8 de janeiro, no Centro Cultural de Cascais, uma importante coleção de 39 trabalhos da obra gráfica de Pablo Picasso. Trata-se da produção realizada pelo artista espanhol durante o período em que viveu com a sua mulher Jacqueline Roque, na vila La Californie, em Cannes, entre 1955 e 1960. A exposição tem como ponto de partida os esboços realizados pelo pintor, posteriormente reproduzidos na suite Le Carnet de La Californie, que foi adquirida pela Fundação Bancaja em 2007, e será complementada com gravuras, livros ilustrados e escritos da autoria do pintor, também pertencentes à colecção. As obras produzidas por Picasso nesta fase refletem a inspiração na atmosfera luminosa da casa e nos objectos que o rodeava, transmitindo a felicidade do pintor durante este período.
Encuentros. Escenas religiosas de los siglos XIV al XVIII
Bosch e o seu Círculo
De 14 de Julho a 25 de Setembro de 2011 | Museu Nacional de Arte Antiga
Esta exposição, realizada em parceria com o Museu Groeninge (Bruges, Bélgica), coloca o Tríptico das Tentações de Santo Antão do MNAA criticamente em confronto com o Tríptico do Juízo Final, executado por um colaborador próximo de Hieronymus Bosch e o Tríptico das Provações de Job, executado por alguém que imitou o estilo do Mestre. A exposição debruça-se sobre as variantes ou os traços comuns de processo criativo destes trípticos, análise também apoiada em exames laboratoriais. Será a primeira vez que se juntam, em Portugal, três grandes pinturas de Bosch e do seu círculo.





