Arquivo de Abril, 2006

Ena, tantos gajos bons!


Alone Together: The Best of the Mercury Years

Clifford Brown – trompete
Max Roach – bateria
Sarah Vaughan, Helen Merill, Abbey Lincoln – vozes
Harold Land, Sonny Rollins, Paul Quinichette, Hank Mobley, George Coleman, Stanley Turrentine – sax tenor
Jimmy Jones, Bill Wallace,
Richie Powell – piano
Danny Bank – sax barítono
Kenny Dorham, Booker Little, Tommy Turrentine – trompete
Julian Priester – trombone
Ray Draper – tuba
Herbie Mann – flauta
Barry Galbraith – guitarra
George Morrow, Joe Benjamin, Milt Hinton, Nelson Boyd, Art Davis, Bob Boswell – baixo
Roy Haynes e Osie Johnson – bateria
The Boston Percussion Ensemble

Gravado entre 1954 and 1960, o primeiro cd contém um mix de originais de Clifford Brown, com standards eternos como “September Song”; o segundo disco resume um showcase de Max Roach.

Dos samples, que se podem ouvir aqui, destaques para “What’s New”, “What Am I Here For?”, “Jordu”, “Star Dust” e o vibrante “Blues Walk”.

Calçada Portuguesa

Símbolo da Epal na Entrada da Mãe D`Água das Amoreiras

Chafariz do Rato

Incluído na Rede de Fontanários Lisboetas do século XVIII, o Chafariz do Rato, de autoria atribuída a Carlos Mardel – o mesmo do Aqueduto das Águas Livres e do Projecto Inicial da Mãe d´Água das Amoreiras -, foi construído em pedra lioz.

Com a balaustrada ladeada pelos muros que sustentam o jardim da antiga Quinta dos Duques de Palmela, agora Procuradoria Geral da República, o Chafariz do Rato une as ruas do Salitre e da Escola Politécnica.

O edifício da PGR, construído dois séculos depois, é visível na foto do Arquivo Municipal da CML


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maispresidenciais2006.scp

Fui votar porque confio no que será o primeiro Presidente do segundo Centenário, Filipe Soares Franco.

Certo que a equipa que vai liderar contribuirá, realística e ambiciosamente, com as medidas necessárias para que o Sporting Clube de Portugal tenha o futuro que os sócios e adeptos merecem e desejam:

Um clube eclético, de modalidades auto-suficientes e capazes de gerar novos campeões, na ginástica, no futsal, na natação e no atletismo.

Cada vez maior, com mais sócios, porque a grandeza do Sporting é a sua extraordinária massa associativa.

Mais forte, mantendo talentos como João Moutinho e Nani.

Um Sporting cliente habitual da Champions.

Post editado às 02:10 de sábado: Filipe Soares Franco obteve cerca de 75% dos votos

Colecção Rau – Canaletto


Canaletto – Saint Mark’s Square, 1740-1750

Esta obra de Canaletto (1697-1768) pertence ao período mais luminoso do pintor vedutista (de vista, paisagem, perspectiva), que se iniciou como cenógrafo.
Por esse facto, as figuras surgem salpicadas, como se de uma peça de teatro se tratasse, com a finalidade de dar vida à fachada palaciana.
É a celebração da própria história de Veneza que aqui vemos, numa grandiosa coreografia.

São Mamede Renovada

O nº 22 da Rua do Arco de São Mamede é um belo exemplo de recuperação de edifícios. Um exemplo que necessita urgentemente de ser seguido, particularmente nesta zona.

Em breve publicarei as fotos do estado lastimável em que se encontra uma casa – que o Cidadania Lx ontem lembrou – na mesma rua, logo a seguir ao chafariz aqui referido.

fachada
varanda
janela

Tudo de bom, rapazes… menos ganhar no próximo fim-de-semana!

Já tinha intenção de publicar um conjunto de fotos que fiz na semana passada ao Aqueduto de Vila do Conde – o segundo maior do país, depois do Aqueduto das Águas Livres;
Soube hoje que O Vilacondense acabou.
Antecipo por isso a publicação parcial, em jeito de homenagem a um dos melhores blogues portugueses.

Sobre a monumental obra do século XVIII, agora desgraçadamente retalhada, encontra-se informação aqui e aqui.

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Lisboa de luto

Armando Luís Coelho da Silva (1942-2006)

Barbaramente agredido no passado dia 20 por um funcionário de origem senegalesa, o Presidente da Junta de Freguesia da Pena não resistiu a duas intervenções cirúrgicas e faleceu ontem.

Uma outra funcionária está ainda em coma profundo.

O Presidente da Câmara de Lisboa decretou dois dias de luto municipal.

A única medida aceitável será o Consulado do Senegal colocar o homem num avião e enviá-lo de volta para o país de origem, onde deve cumprir pena.
Está fora de questão que sejam os contribuintes portugueses a dar cama, mesa e roupa lavada a este sujeito nos próximos quinhentos anos.

Toda a verdade? Não, só o bocadinho que não dá jeito…

Ao excelente post do Rui Albuquerque, acrescentaria uma ideia simples sobre a relatividade do valor simbólico do 25 de Abril de 1974:

A verdade é que o Estado Novo estava velho e a sua implosão ocorreria num curto espaço de tempo.

Portugal teria assim sido poupado aos excessos de juventude da democracia que tivemos, pelo menos até 1986.

Excessos que continuamos a pagar. Com juros!

Basic Instinct

Vénus lança um olhar de súplica a Adónis para que fique consigo.
Nua, segura-lhe o braço, enquanto o pequeno cupido lhe segura a perna.
Adónis, uma verdadeira encarnação de uma estátua grega, revela-se insensível ao apelo amoroso, o que lhe será fatal pois será morto por um javali.
Porém, deste encontro trágico, o que prevalece é o amor.
É bonito.

Do livro décimo das Metamorfoses de Ovídio, The Story of Venus and Adonis.


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