Arquivo de Maio, 2012

In Memoriam – Gustav Leonhardt

Gustav Leonhardt (30 de maio de 1928 – 16 de janeiro de 2012) foi músico regular de temporadas de concertos em Portugal, nomeadamente nos encontros da Casa de Mateus, em Vila Real, e na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Na capital portuguesa tocou várias vezes no órgão da igreja de S. Vicente de Fora, que apreciava particularmente.
O músico foi um dos impulsionadores, na década de 1950, do movimento da interpretação historicamente correta, tendo gravado cerca de 300 álbuns.
Entre 1971 e 1990 gravou a integral das cerca de 200 cantatas sacras de Bach, com o austríaco Nikolaus Harnoncourt. De Bach gravou ainda a “Paixão segundo S. Mateus” e o Magnificat.
O músico gravou, ainda de Bach, nos inícios da década de 1950, as Variações de Goldenberg e a Arte da Fuga, segundo princípios teóricos inovadores e hoje amplamente aceites.
O cravista chegou mesmo a encarnar a figura de Bach no filme “Chronique d’Anna Magdalena Bach” (1967), de Danièle Huillet e Jean-Marie Straub. Segundo a ANP, o músico tinha anunciado no dia 13 de dezembro último que não voltaria a dar concertos. De 1947 a 1950, Leonhardt foi aluno de Eduard Muller na Schola Cantorum Basiliensis, de Basileia, na Suíça.
Gustav Leonhardt estreou-se como cravista em Viena, em 1950, foi professor de cravo entre 1952 e 1955 na Academia de Música local e, desde 1954, no Conservatório de Amesterdão.
Ao longo da sua carreira, Gustav Leonhardt tocou e dirigiu diferentes agrupamentos musicais, desde música de câmara a operáticos, com um repertório musical do Renascimento (século XVI) ao Classicismo (século XIX).
O músico foi condecorado com a Ordem Orange-Nassau (grau oficial) da Holanda, e recebeu o doutoramento Honoris Causa das universidades de Harvard, Dallas, Amesterdão, Metz e Pádua.
Por Luis Ramos, Antena Dois

Museu do Côa – “Nós na Arte”

A Exposição “Nós na Arte – Tapeçaria de Portalegre e Arte Contemporânea” resulta de uma parceria entre a Fundação Côa Parque e o Museu da Presidência da República. As obras expostas em tapeçaria reproduzem trabalhos de Almada Negreiros em painéis de 4mx2,5m, obras que já percorreram outros locais, dando agora uma oportunidade sublime aos naturais da região do Côa e não só!
De 18 de Maio a 30 de Setembro de 2012, no Museu do Côa. Via José Ribeiro.

Musica Aeterna – Hildegard von Bingen

Musica Aeterna dedicado à vida e a obra de Hildegard von Bingen (1098-1179), a “Sibila do Reno”, abadessa beneditina, visionária, profetisa teutónica e considerada como a compositora mais importante da Idade Média.



Myth: Women were oppressed in the Middle Ages
In the 1960s and 1970s, the idea that women were oppressed in the Middle Ages flourished. In fact, all we need to do is think of a few significant women from the period to see that that is not true at all: St Joan of Arc was a young woman who was given full control of the French army! Her downfall was political and would have occurred whether she were male or female. Hildegard von Bingen was a polymath in the Middle Ages who was held in such high esteem that Kings, Popes, and Lords all sought her advice. Her music and writing exists to this day. Elizabeth I ruled as a powerful queen in her own right, and many other nations had women leaders. Granted women did not work on Cathedrals but they certainly pulled their weight in the fields and villages. Furthermore, the rules of chivalry meant that women had to be treated with the greatest of dignity. The biggest difference between the concept of feminism in the Middle Ages and now is that in the Middle Ages it was believed that women were “equal in dignity, different in function” – now the concept has been modified to “equal in dignity and function”. Via.

%d bloggers gostam disto: