Arquivo de Fevereiro, 2006

Garagem Auto-Palace

O Edifício Auto Palace (1906-1907) tornou-se famoso pela sua estrutura metálica, projectada por Gustavo Eiffel e assinado por Vieillard & Touzet, também autores da Central-Tejo.

Tendo por base critérios como a originalidade, a introdução de tecnologias inovadoras e a contribuição para o desenvolvimento económico-social do país, foi considerada uma das 100 Obras de Engenharia mais relevantes do século XX.

Rua Alexandre Herculano, 66-68
Imóvel de Interesse Público – Decreto nº 29/84 de 25-06
Zona Especial de Protecção, Portaria nº 529/96, Diário da República, 1ª série-B, nº 228, de 1 de Outubro


Exemplar raro da arquitectura industrial, merecem destaque os vitrais Arte-Nova, datados de 1907 e assinados por C. Martins.
Os motivos são relacionados com a actividade do edifício, vocacionada para automóveis.
Para assinalar os 50 anos da presença da Auto-Industrial, o edifício – que c
ompleta 100 anos em 2007 -, foi recentemente alvo de obras de recuperação.

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Livro 1 – Arte Gótica

O jornal Público disponibiliza a partir de hoje a A GRANDE HISTÓRIA DA ARTE, com revisão técnica de Paulo Pereira e Ferreira Chaves.

A Colecção:
1. Arte Gótica – 20060204
2. Os Alvores do Renascimento – 20060211
3. O Renascimento e o Maneirismo – 20060218
4. Arte Média e Romantismo – 20060225
5. Arte do Próximo Oriente – 20060304
6. Arte Egípcia – 20060311
7. Arte Barroca – 20060318
8. Arte Rococó – 20060325
9. Romantismo e Realismo – 20060401
10. Arte Fenícia – 20060405
11. Arte Grega – 20060415
12. Arte Romana – 20060422
13. Impressionismo – 20060429
14. Cubismo – 20060506
15. Período entre Guerras – 20060513
16. Dicionário de Artistas I – 20060520
17. Dicionário de Artistas II – 20060527
18. Dicionário de Termos Artísticos e Arquitectónicos – 20060603

Lamentação pela morte de Cristo, 1303-1305

Giotto di Bondone (1266?-1337)
Cappella degli Scrovegni – Capela da Arena, Padua

Durante os séculos XI e XII teve lugar a origem das grandes ordens religiosas como a Cisterciense, que nos deixou a Abadia de Alcobaça.

Os artistas das grandes catedrais – cujos motivos remetiam para a antiguidade clássica – perderam algum brilho para os pintores, que se inspiravam na vida, expressa numa visão mais alegre da realidade, menos bizantina.

A elegância e a humanidade das imagens – no detalhe e na luz – eram marcas de artistas como Giotto, Duccio, Fra Angelico, Simone Martini e os irmãos Lorenzetti, nomeadamente nos frescos.

Este período, historicamente pouco definido durante a transição da Idade Média para o Renascimento, designou-se a partir do século XVI como Gótico.
Sociedades evoluidas como a França e a Itália, deram um grande contributo para a emergência da arte europeia nesta época.

Maestà, 1315 (detalhe)

Fresco de Simone Martini (1280?-1344)
Palazzo Pubblico, Siena

Nota positiva
Grande profusão de imagens; análise e aprofundamento de obras.
Nota negativa
Algumas imagens de fraca qualidade; embalagem sofrível.

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Jazz de Itália em Lisboa

Trio de Aldo Romano
Danilo Rea, Piano
Remi Vignolo, Contrabaixo
Aldo Romano, Bateria

Hoje às 21h30, no Grande Auditório da Culturgest, em colaboração com o Instituto Italiano de Cultura de Lisboa.

O Programa do Concerto, aqui.

Le Petit Prince – Antoine de Saint-Exupery

Chapitre XXII

– Bonjour, dit le petit prince.
– Bonjour, dit l’aiguilleur.
– Que fais-tu ici? dit le petit prince.
– Je trie les voyageurs, par paquets de mille, dit l’aiguilleur. J’expédie les trains qui les emportent, tantôt vers la droite, tantôt vers la gauche.

Et un rapide illuminé, grondant comme le tonnere, fit trembler la cabine d’aiguillage.
– Ils sont bien pressés, dit le petit prince. Que cherchent-ils?
– L’homme de la locomotive l’ignore lui-même, dit l’aiguilleur.

Et gronda, en sens inverse, un second rapide illuminé.
– Ils reviennent déjà? demanda le petit prince…
– Ce ne sont pas les mêmes, dit l’aiguilleur. C’est un échange.
– Ils n’étaient pas contents, là où ils étaient?
– On n’est jamais content là où on est, dit l’aiguilleur.

Et gronda le tonnaire d’un troisième rapide illuminé.
– Ils poursuivent les premiers voyageur demanda le petit prince.
– Ils ne poursuivent rien du tout, dit l’aiguilleur. Ils dorment là-dedans, ou bien ils baillent. Les enfants seuls écrasent leur nez contre les vitres.
– Les enfants seuls savent ce qu’ils cherchent, fit le petit prince. Ils perdent du temps pour une poupée de chiffons, et elle devient très importante, et si on la leur enlève, ils pleurent…
-Ils ont de la chance, dit l’aiguilleur.

Presidenciais… JÁ?!

Com leituras desta natureza, é caso para perguntar:

Até onde pode descer um político?

Respostas:

Votos expressos
Cavaco Silva: 2.746.689 = 50,60%
Manuel Alegre: 1.125.077 = 20,70%
Mário Soares: 778.781 = 14,30%
Jerónimo de Sousa: 466.507 = 8,60%
Francisco Louçã: 288.261 = 5,30%
Garcia Pereira: 23.622 = 0,40%

Inscritos: 8.835.037
Votantes: 5.531.265 = 62,61%
Brancos: 58.901 = 10,60%
Nulos: 43.427 = 7,90%

Como escreveu VGM no artigo de hoje do DN, alguma esquerda deita-se a contas sobre percentagens e a conjecturas sobre essas contas. À falta de coisa de mais sustância, é esse o véu esburacado que lhe faz de manto diáfano da fantasia sobre a nudez forte da verdade.

Prémio Valmor de Arquitectura – 1980


Edifício de escritórios, no cruzamento da Rua Castilho, 223-233 com a Rua D. Francisco Manuel de Melo, 2-8.

Autores do projecto – Arquitectos Manuel Salgado, Sérgio Coelho e Penha e Costa.
Valias – valorização do espaço em todas as áreas do edifício.

O prestigiado Prémio Valmor de Arquitectura – sinónimo de qualidade arquitectónica – é atribuido em partes iguais ao proprietário e ao arquitecto autor do projecto que reflicta o gosto dominante num determinado ano ou época.

O Prémio Municipal de Arquitectura valoriza também obras de natureza diversa, normalmente mais modernas dos que as premiadas pelo Valmor.

Recentemente, passaram a estar incluidos trabalhos na área da Arquitectura Paisagista.