I | Olhares…

Excerto do Livro | “Aviões de Papel” de © Paulo Kellerman
Foto | O meu olhar… © Ana Margarida Lopes
Projecto | O olhar de… © MINIMALISTA _ Editora Independente
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Excerto do Livro | “Aviões de Papel” de © Paulo Kellerman
Foto | O meu olhar… © Ana Margarida Lopes
Projecto | O olhar de… © MINIMALISTA _ Editora Independente
As visitas de estudo ao Jardim Botânico da Sétima Colina duram por hábito duas horas.
Contudo, o passeio evocado neste romance, muito exceceu esse tempo, perturbado que foi pelas mais inesperadas e fantásticas atribulações.
Um menino-herói procura combater o “bullying” e as praxes cruéis por meio da imaginação e do sonho
É também um livro de descoberta científica, tendo por cenário um Jardim Botânico, cativando a esse nível os leitores para as questões da preservação do Ambiente.
A maioria dos capítulos encadeia-se numa “corrente de Sherezade”, cada história contendo nova história. O final quase sempre inacabado, suspenso sob um recorrente e adversativo “mas…”, reporta o desfecho para o capítulo seguinte.
Divertida e inusual em literatura é a utilização da técnica do “teaser”, intrigando o leitor com anúncios que antecipam tenuemente desenlaces imprevistos cuja revelação será feita páginas adiante, passados minutos, indicados com precisão, pois a “viagem” decorre em tempo real, como um registo fílmico. Tudo se passa num sábado de primavera, entre as 09h15 e as 12h00, com as árvores do Jardim a desempenharem um papel determinante na aventura.
No segundo volume de A GRANDE HISTÓRIA DA ARTE são apresentados alguns trabalhos que ilustram a redescoberta da antiguidade clássica, onde os artistas se inspiraram para a ruptura com a tradição medieval, até então dedicada ao sagrado.
No início do século XV, tendo como ponto de partida a Bíblia e o interesse pelas letras como forma de conhecimento, criou-se a corrente humanista.
Também a técnica da perspectiva linear – desenvolvida por
Filippo Brunelleschi – deu origem a uma nova noção de espaço, designada por janela pictórica.
Entre a realidade objectiva e a sua expressão simbólica encontramos a correspondência entre medida e proporção:
– O homem é a medida de todas as coisas, mas essa medida é proporcionada por Deus.
Da adopção deste preceito, nasceu o movimento que se designou por naturalismo.
No fim do primeiro quartel do século XV, Masaccio (1401-1428) criou a Santíssima Trindade, um fresco fundamental nas obras fundadoras do Renascimento.
O espaço tridimensional realça a hierarquização das figuras e transmite uma noção exacta do volume e do espaço, por via da parede escavada.
Os encomendadores ajoelhados – cuja participação é indirecta, na cena – conferem profundidade ao primeiro plano.
Um triângulo – que simboliza a trindade – agrupa Maria, João e Cristo;
Outro, invertido, tem por base os capitéis, e junta Deus e Cristo.
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Índice do Volume:
1 – A Europa das Cortes: O Gótico Internacional
2 – O Estudo da Antiguidade Clássica
3 – A Descoberta da Perspectiva
4 – A Descrição Analítica da Realidade
5 – O Homem no Centro do Universo
6 – A Difusão da Linguagem Renascentista
7 – O Contexto Veneziano
8 – O Tempo de Lorenzo, O Magnífico
O jornal Público disponibiliza a partir de hoje a A GRANDE HISTÓRIA DA ARTE, com revisão técnica de Paulo Pereira e Ferreira Chaves.
A Colecção:
1. Arte Gótica – 20060204
2. Os Alvores do Renascimento – 20060211
3. O Renascimento e o Maneirismo – 20060218
4. Arte Média e Romantismo – 20060225
5. Arte do Próximo Oriente – 20060304
6. Arte Egípcia – 20060311
7. Arte Barroca – 20060318
8. Arte Rococó – 20060325
9. Romantismo e Realismo – 20060401
10. Arte Fenícia – 20060405
11. Arte Grega – 20060415
12. Arte Romana – 20060422
13. Impressionismo – 20060429
14. Cubismo – 20060506
15. Período entre Guerras – 20060513
16. Dicionário de Artistas I – 20060520
17. Dicionário de Artistas II – 20060527
18. Dicionário de Termos Artísticos e Arquitectónicos – 20060603
Lamentação pela morte de Cristo, 1303-1305
Durante os séculos XI e XII teve lugar a origem das grandes ordens religiosas como a Cisterciense, que nos deixou a Abadia de Alcobaça.
Os artistas das grandes catedrais – cujos motivos remetiam para a antiguidade clássica – perderam algum brilho para os pintores, que se inspiravam na vida, expressa numa visão mais alegre da realidade, menos bizantina.
A elegância e a humanidade das imagens – no detalhe e na luz – eram marcas de artistas como Giotto, Duccio, Fra Angelico, Simone Martini e os irmãos Lorenzetti, nomeadamente nos frescos.
Este período, historicamente pouco definido durante a transição da Idade Média para o Renascimento, designou-se a partir do século XVI como Gótico.
Sociedades evoluidas como a França e a Itália, deram um grande contributo para a emergência da arte europeia nesta época.
Nota positiva–
Grande profusão de imagens; análise e aprofundamento de obras.
Nota negativa–
Algumas imagens de fraca qualidade; embalagem sofrível.