Cheira bem, cheira a Lisboa!

Saio de manhã.
Começo por atravessar as incontornáveis obras do Túnel do Marquês e passo por entre os hotéis em direcção ao Parque Eduardo VII.
Os meus sensores detectam os aromas matinais dos relvados ainda com orvalho e do enorme arvoredo que povoa toda a zona.
O cheiro a verde vai acompanhar-me durante o resto da curta viagem.
Durante o pequeno trajecto pela Alameda do Alto do Parque, à esquerda sorri a estátua de Botero, no meio do jardim sonhado por Gonçalo Ribeiro Teles, à direita aquela fantástica varanda sobre Lisboa, iluminada por uma luz que só existe na Cidade Branca, de onde vejo a Baixa Pombalina banhar-se no Tejo.
A seguir, passo pela zona mais espanhola da cidade e entro nas Avenidas Novas, sempre ladeadas de árvores.
Aqui, o cheiro a verde é substituído pelo dióxido de carbono.
As árvores do centro de Lisboa perderam o cheiro.
Chego ao escritório.








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