Posts Tagged ‘ Fauvismo ’

‘Murnau: Top of the Johannisstrasse’, de Kandinsky 

A partir de 1908, Wassily Kandinsky [16 Dezembro 1866 – 13 Dezembro 1944] e Gabriele Münter [19 Fevereiro 1877 – 19 Maio 1962] passaram longos períodos em Murnau, pequena cidade na região da Baviera onde Münter comprou uma casa em 1909. Os seus arredores pitorescos e ruas tranquilas tornar-se-iam um dos temas mais frequentemente abordados por ambos.


Murnau: Top of the Johannisstrasse, 1908 | Museo Nacional Thyssen-Bornemisza, Madrid

Albert Marquet, o pintor da costa da Normandia

Nascido em Bordéus há precisamente 150 anos, Albert Marquet [1875-1947] foi discípulo de Gustave Moreau em Paris, onde conheceu Henri Matisse. Adepto do Fauvismo, movimento pictórico que emergiu em França no início do século XX, participou no Salon d’Automne de 1905 no Grand Palais des Beaux-Arts, em Paris, com Henri Manguin [1874-1949], Georges Rouault [1871-1958], Jules Flandrin [1871-1947] e Charles Camoin [1879-1965].
O Museu de Arte Moderna André-Malraux – Le Havre, dedicou-lhe em 2023 uma exposição com seis dezenas de trabalhos que produziu, a partir de 1906, durante as suas passagens por Trouville, Honfleur, Le Havre e Fécamp, atraído pelas águas e luz da região da Normandia.


Albert Marquet (1875-1947), Fête foraine au Havre, 1906, oil on canvas, 65 x 81 cm. Bordeaux, musée des beaux-arts. © Mairie de Bordeaux – musée des Beaux-Arts/Lysiane Gauthier

Albert MARQUET (1875-1947), Marée basse, port de Honfleur, 1911, oil on canvas, 65 x 81 cm. Private collection. © Courtoisie Thierry-Lannon et associés – Brest
Albert MARQUET (1875-1947), La Plage de Fécamp, 1906, oil on canvas, 50 x 61. . ©RMN-Grand Palais/ Philipp Bernard

«Chagall. Um grito de liberdade»

02.Fev.2024 ─  05.Mai.2024 – La Fundación Mapfre, Madrid

Co-organizada em conjunto com o Museu de Arte e Indústria La Piscine-André-Diligent em Roubaix e o Museu Marc Chagall em Nice, e sob o título ‘Chagall. Um grito de liberdade’ , a exposição pode ser visitada nas salas da Fundação Mapfre (Paseo de Recoletos, 23) até 5 de Maio.
As curadoras, Ambre Gauthier e Meret Meyer, neta de Marc Chagall [1887-1985], oferecem uma abordagem dupla: pictórica e literária. Queriam mostrar os seus trabalhos, sempre deslumbrantes, mas também deixar Chagall falar. E assim, agora conhecemos agora em primeira mão o seu compromisso firme e profundo , o seu desejo de paz universal , a sua defesa dos direitos humanos, a tolerância , o respeito por todas as culturas e religiões… Uma mensagem muito actual, se olharmos para a Ucrânia e para Gaza . Vê-se que não aprendemos nada com a História. Via ABC.



 

‘Le Naufrage’, de Henri-Edmond Cross

Do Mestre Henri-Edmond Cross [20 Maio 1856 – 16 Maio 1910], co-fundador da Société des Artistes Indépendants em meados da década de 80, onde conheceu Georges Seurat, entre outros artistas do movimento neo-impressionista,  a obra ‘Le Naufrage’ (cerca de 1906), com pinceladas largas que criam um harmonioso efeito através da separação das cores.
Neste período, o seu trabalhou influenciou artistas como Henri Matisse e foi também importante no desenvolvimento do Fauvismo.


Henri-Edmond Cross, Le Naufrage, Vers 1906, huile sur toile, H. 46,0 ; L. 55,0 cm. ,
Donation sous réserve d’usufruit Ginette Signac, 1976, © Musée d’Orsay, Dist. RMN-Grand Palais / Patrice Schmidt

‘Regata em Antuérpia’, de Othon Friesz

Othon Friesz [1879-1949] nasceu em Le Havre neste dia 6 de Fevereiro. Na cidade natal, teve como companheiro de estudo Georges Braque, com quem passou uma temporada em Antuérpia durante o Verão de 1906. A obra Regata em Antuérpia é desse período, que assinala também o início do fauvismo, movimento do qual Othon Friesz se tornaria um dos representantes.


The Regatta at AntwerpThe Museum of Fine Arts, Houston