Arquivo de 9 de Maio, 2009

Futuro (do) Terreiro do Paço

Não tenho competência para discutir conceptualmente o projecto do arquitecto Bruno Soares para a requalificação doTerreiro do Paço, do qual só sei o que li no Público. Vou por isso aguardar a publicitação dos desenhos para fundamentar os meus bitaites.  Todavia, não seria avisado conhecer nesta altura o que realmente será feito, por exemplo, em termos de circulação rodoviária nas zonas adjacentes, para que esta requalificação possa fazer sentido? Ou já está decidido? Porém, desde já um pormaior deve ser amplamente discutido.

Até ao final do séc. XIX, o Terreiro do Paço não estava pavimentado: era, como o nome indica, uma praça de terra. Foi essa memória que Bruno Soares quis manter no trabalho que desenvolveu para a Sociedade Frente Tejo.

 

 

Será este o princípio que se aplica para o desaparecimento da calçada portuguesa? 
O argumento, muito em voga nos dias de hoje, de que a calçada portuguesa é inimiga da mobilidade, não pode servir para matar o passeio público! 
A ideia dos losangos evocativos das rotas de navegação também se consegue concretizar com a nossa pedra, que melhor respeita  a nossa herança. Para isso, abra-se um concurso de ideias, que os nossos mestres calceteiros terão a arte de lhes dar forma. Pode até nem ser a melhor solução,  a calçada na  placa central, mas já que – e bem – se prevê o alargamento dos passeios laterais, então que se dê ainda mais visibilidade à calçada portuguesa, como no Rossio!
Uma ideia
Pegar nos motivos do Grande Panorama de Lisboa
e mostrar como a cidade era antes do Terramoto 
COM CALÇADA PORTUGUESA!

 

Com a devida vénia, recomendo a leitura do excelente artigo de opinião do Cidadania LX  publicado aqui.

No seguimento do post publicado no Sétima Colina.

 

‘Abendmusiken’, de Dietrich Buxtehude

O mestre-organista Dietrich Buxtehude foi um dos maiores expoentes do período barroco alemão. Na cidade alemã de Lübeck, onde viria a morrer em 9 de Maio de 1707, com 70 anos de idade, Buxtehude exerceu as funções de Werkmeister  e organista da Marienkirche desde 1668.

Bach e Handel visitaram Buxtehude
Em 1703, Buxtehude  foi visitado pelo jovem virtuoso Handel, já reconhecido como um excelente artista. Dois anos mais tarde, Bach viajou para Lübeck na esperança de ouvir a famosa Abendmusiken (música nocturna) tocada por Buxtehude, com quem passou os meses seguintes a aprender a técnica – Albert Schweitzer fez notar as semelhanças de tratamento de Bach e Buxtehude no Prelúdio Coral  Ein’ feste Burg ist unser Gott.


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