Un Certain Regard Impressioniste

Madame Berthe Morisot (1841-1895) nasceu neste dia 14 de Janeiro.
Neta de Jean-Honoré Fragonard, integrou o Movimento Impressionista de Paris na década de setenta, tendo desenvolvido com Jean-Baptiste-Camille Corot a técnica plein air, que tanto agradava a Manet, seu cunhado.

Cache-cache, 1874 | Dans le jardin à Maurecourt, 1883-84 | La hotte, 1885

Entre as mulheres , talvez Berthe Morisot tenha sido a mais importante impressionista. Pintora de paisagens, normalmente integra nas suas obras a figura feminina como referência.

De notar que, quando em 1874 fez a sua primeira exposição no Salão de Paris, era ainda uma miragem a admissão de qualquer mulher na Real Academia de Belas Artes, o que só aaconteceria em 1897, já depois do seu desaparecimento.

 

desculpa que te diga… mas és um ilusionista!…

Cruzes da Sé
Lisboa, Portugal
13 de Janeirode 2008

– Vossência.. vai-me perdoar a inconveniência…
Mas podia fazer-me o obséquio…
Dá-me um bocadinho do seu lume?…
….
Compreendi-te!…

desculpa que te diga… mas és um ilusionista!…

Cruzes da Sé
Lisboa, Portugal
13 de Janeirode 2008

– Vossência.. vai-me perdoar a inconveniência…
Mas podia fazer-me o obséquio…
Dá-me um bocadinho do seu lume?…
….
Compreendi-te!…

desculpa que te diga… mas és um ilusionista!…

Cruzes da Sé
Lisboa, Portugal
13 de Janeirode 2008
– Vossência.. vai-me perdoar a inconveniência…
Mas podia fazer-me o obséquio…
Dá-me um bocadinho do seu lume?…
….
Compreendi-te!…

El desnudo de Velázquez

Até 24 de Fevereiro no Museu do Prado, a Exposição Fábulas de Velázquez: Mitología e Historia Sagrada en el Siglo de Oro é uma oportunidade rara para descobrir a narrativa histórica em Velázquez. De um total de 52 obras expostas, de Ticiano a Rubens, o pintor sevilhano contribui com 28.

Em destaque no núcleo El desnudo – La narración, esta
Vénus ao Espelho (1644-48), que pertence à National Gallery de Londres, e que pode ser vista ao lado de El dios Marte e Mercurio y Argos.

Desde finales de los años treinta, Velázquez produjo varias obras mitológicas, que se cuentan entre las más importantes y originales de su tiempo, y que le sirvieron para entablar un fructífero diálogo con la tradición pictórica. Fueron cuadros en los que culminó su tendencia a subrayar los valores asociados al color frente a los del dibujo, y a convertirlo en el principal instrumento expresivo. En eso, continuó la tradición a la que pertenecían Tiziano y Rubens, cuyas obras abundaban en las Colecciones Reales españolas y se convertirían en dos de los principales puntos de referencia para el desarrollo de su estilo.

La mitología propició un acercamiento al desnudo, un tema cargado de connotaciones. Es la forma que la tradición occidental ha vinculado más estrechamente a la idea de arte, la que expresaba mejor los valores del color, y al mismo tiempo, el lugar donde confluían los límites del arte y la decencia. A través de La Venus del espejo, Velázquez supo hallar una alternativa a los desnudos de Tiziano o Rubens, y al mismo tiempo demostró el lugar tan singular que ocupaba en relación con sus colegas españoles, pues su posición en la corte le permitió sustraerse a las restricciones morales en materia de desnudo femenino que atenazaban a estos. En Marte utilizó una gama cálida y suntuosa, modeló las formas a base de luz y color y destruyó los límites entre el cuerpo y su entorno, buscando transmitir una sensación de vida y transitoriedad, lo mismo que hizo con Mercurio y Argos. Al mismo tiempo, conservó su gusto por la paradoja narrativa, y en vez de utilizar rasgos heroicos para representar al dios de la guerra, lo pintó cansado y melancólico.

O Nú na História da Arte – Lorenzo Lotto

Esta obra de Lorenzo Lotto (1480-1556) é muito curiosa, porque dividida em dois planos que se complementam com grande equilíbrio.
No plano inferior, a mulher semi-nua, que parece ter saído de uma espécie de balneário, é observada por vários homens num cenário quase teatral, com algum dramatismo.
O plano superior evidencia uma realidade paisagística que, de tão distinta, confere uma grande harmonia ao conjunto.

Lorenzo Lotto – Susanna and the Elders, 1517

Soneto n.º 10 – Da vergonha na mulher

Vieillard Assis Avec Une Femme, Et Danseuse – 1968

Detesto se a mulher é de demorar
Gosto daquela, que sôfrega permita
Consolar-se logo, a vergonha expedita
Entre sedenta e esquiva sempre a arfar.

Mudá-la deve o acto desde os fundos
Até à distorção! Os corpos em rodopio
Estejam nos homens e no mulherio
Longe as cabeças como em dois mundos.

Vergonha a mais para lançar mão à carne
Do homem, prazer demais para que desarme
Julgue-se a mulher pelo metro do prazer.

Boa demais, para consentir na espera
Sôfrega demais, para não tomar o que quisera
É-lhe permitido o tino perder.

Poema de Bertolt Brecht, gravura de Pablo Picasso

Dom Lino, o Repovoador

Uma coisa é certa!

Comer os linguadinhos fritos com arroz de tomate a preços razoáveis em Alcochete vai ser muito complicado de ota ora em diante!

a espuma dos dias, ou bastava ler nas entrelinhas…

Cara leitora, caro leitor, amigas e amigos blogistas, cambada: Na eventualidade de ainda não terem acordado, ou não terem som no computador, repitam comigo, à passagem do minuto e trinta deste vídeo:

“Eu quero deixar claro que a ratificação é uma questão que tem a ver com cada um dos países…

Mas o que eu não posso aceitar como democrata é que aqueles que se batem por referendos nacionais, o façam tentando diminuir a democracia representativa, pondo em causa a legitimidade das ratificações no parlamento…

Ich bin ein liberaler Demokrat…”

Charlie e a Fábrica de Dinheiro

Charlie Wilson’s War é sem dúvida o melhor filme que vi este ano! 🙂

Com a habitual elegância, Mike Nichols dirige o trio maravilha das estatuetas douradas: Tom Hanks, Philip Seymour Hoffman e Julia Roberts.

Este trailer é um excelente exemplo de como o bater de asas de uma borboleta pode causar um tsunami.

Descubram o que Tom Hanks consegue fazer mais rapidamente: se angariar dinheiro a rodos para os mujahidines correrem com os russos do Afeganistão, se engolir copos de whiskey! No final, como diz o Mestre Zen, veremos…