O que o homem faz para conquistar uma mulher… faz bem!

Hoje à tarde no Restaurante Terreiro do Paço, é apresentado o novo livro de Luís Machado “Um Homem na Cozinha – Seduções e Volúpias”, com prefácio de Mário Cláudio e ilustrações de Francisco Simões, numa edição da Parceria A.M.Pereira.
A tertúlia decorre com música e poesia e termina com uma degustação de vinhos e petiscos. Humm… este livro cheira-me…!

“este é um livro em que se incentiva os homens a cozinhar para mulheres”

Com “Um Homem na Cozinha – Seduções e Volúpias”, o autor diz que gostaria que “a gastronomia sugerida contribuísse para atrair ao fogão aqueles que ainda imaginam a culinária como um território complexo e inacessível”. Cada capítulo deste livro é antecedido por citações de escritores e poetas.
Por exemplo, as sopas surgem apresentadas com uma citação de Ruy Belo, os ovos são evocados num poema de Teresa Rita Lopes, as massa por uma das “Tisanas”, de Ana Hatherly. As receitas, elas próprias, vêm identificadas com palavras que remetem para o universo cultural do autor.
Há “Bife Amarcord” (numa referência ao filme homónimo de Federico Fellini), há “Jardineira do desassossego (numa homenagem a Fernando Pessoa), só para citar alguns exemplos.
E porque o autor se preocupa com os neófitos da arte de cozinhar, encerra o livro com um conjunto de sugestões sobre o uso de ervas e especiarias, sobre o essencial a ter numa despensa e no frigorífico , sobre a arte de bem pôr uma mesa.

O nono soneto

 

Le peintre masque et son modele, 1954

Quando a foder aprendeste, ensinei-te
A foder, tal que de mim esquecesses
E teu prazer do meu prato comesses
Como se amor fosse, não eu, o teu deleite.
Disse-te: mal não faz, quando me esqueces
Como se doutro te viesse o derriço!
Eu não me dou a mim, dou-te é um piço
Não é por ser meu que te traz benesses.

Se bem pretendia que te metesses
Na própria pele, não era nada a intenção
Que numa te tornasses, que não pondera
Quando, por acaso, um lhe está à mão.
Queria que de mil homens não carecesses
Para saberes o que do homem te espera.

Poema de Bertolt Brecht, gravura de Pablo Picasso

O nono soneto

LE PEINTRE ET SON MODÈLE (The Painter and his Model), 1954

Quando a foder aprendeste, ensinei-te
A foder, tal que de mim esquecesses
E teu prazer do meu prato comesses
Como se amor fosse, não eu, o teu deleite.

Disse-te: mal não faz, quando me esqueces
Como se doutro te viesse o derriço!
Eu não me dou a mim, dou-te é um piço
Não é por ser meu que te traz benesses.

Se bem pretendia que te metesses
Na própria pele, não era nada a intenção
Que numa te tornasses, que não pondera
Quando, por acaso, um lhe está à mão.
Queria que de mil homens não carecesses
Para saberes o que do homem te espera.

Poema de Bertolt Brecht, gravura de Pablo Picasso

QUEREMOS ESPAÇOS VERDES NA GRAÇA E NÃO O CONTRÁRIO!

Exmo. Sr. Presidente, Dr. António Costa, c.c. Vereador, Dr. José Sá Fernandes, Presidente da EMEL, Presidente da Junta da Graça

Como é do conhecimento de V.Exas. a zona da Graça é particularmente exígua em espaços verdes, sendo a fabulosa encosta do Convento da Graça e o terreno baldio junto ao final da Rua Damasceno Monteiro e à direita do início da Calçada do Monte, as únicas áreas verdadeiramente verdes de que dispõem os moradores da Graça, dado que todos os outros espaços públicos, apesar de alguns se designarem por jardins, contam apenas com algumas árvores e muito cimento ou calçada portuguesa.

Sobre o primeiro espaço, muito se aguarda sobre a utilização futura da encosta, no seguimento do que vier a ser criado no convento e no quartel da Graça, sendo que é com natural ansiedade e expectativa que os moradores da zona e os lisboetas, de um modo geral, aguardam que os planos de quem de direito passem do plano teórico à prática.

Sobre o segundo espaço, essa “espécie de jardim” onde os moradores da freguesia cultivavam até há bem pouco tempo algumas “hortas urbanas”, entretanto destruídas com a recente “limpeza” deste espaço verde (desapareceram as hortas mas ficaram as seringas e outros perigos), e onde actualmente foi reiniciado por um grupo de pessoas empenhadas a plantação de uma horta urbana biológica (apesar de condicionamentos como a falta de água), é nossa convicção que o mesmo poderia constituir um importantíssimo instrumento pedagógico e lúdico em prol de todos, se se valorizasse o facto de ali existir aquele descampado livre de cimento e automóveis estacionados em cima do passeio; bem como as oliveiras e os pinheiros mansos que ainda subsistem.

Contudo, a CML continua indiferente à situação.

Mais, acrescido a este problema de desleixo e falta de visão de quem de direito pelo que deve ser uma cidade feita de pessoas e de vivências, existe um problema adicional mais grave, criado pela própria CML que, recentemente, doou o referido terreno à EMEL como forma de pagar dívidas da primeira entidade à segunda (ver proposta Nº. 241/03 ) justificando-se com a escassez de estacionamento na zona, que seria remediada com a construção de um silo automóvel.

Não satisfeita com a altamente questionável “doação” de um espaço de utilização pública a uma empresa privada sem a prévia consulta dos munícipes, constata-se ainda que o projecto do silo em questão (pág. 86 em diante) significará um fortíssimo golpe na estética e no património do bairro da Graça, onde há cada vez menos edifícios dignos de nota, naquilo que será também mais um elemento dissonante nas vistas que se tem desde os vários miradouros da zona.

Notícias várias dão o silo como facto consumado:
28 de Janeiro de 2005, pode-se ler “O silo da Damasceno Monteiro , com capacidade para 240 lugares, encontra-se já adjudicado (…)”;
14 de Setembro de 2005, no LisboENnova, pode-se visualizar a localização dos futuros silos de Lisboa;
6 de Janeiro de 2007 , in Junta de Freguesia da Graça, pode-se ler “A Vereadora Marina Ferreira realizou uma visita à freguesia da Graça, no passado dia 1 de Fevereiro, tomando conhecimento directo de alguns dos problemas da freguesia. Uma das questões reporta ao estado das passadeiras e da sinalização viária, para a qual a Câmara procurará dar resposta. A Vereadora assumiu como prioridade a construção do silo de Estacionamento na Rua Damasceno Monteiro, bem como o apoio à proposta da Junta para a celebração de um protocolo que permita o estacionamento público automóvel na Parada do Quartel da Graça .”, enquanto que a empresa Real Town Planning apresenta no seu Portfólio o Silo da Graça como um dos seus projectos!

Vimos, portanto, pelo presente;

· Reclamar junto de V.Exa. que anule a doação do terreno à EMEL e o devolva aos lisboetas, permitindo aos cidadãos cuidar eles próprios de um jardim da cidade, desenvolvendo-o como espaço verde, seja pela plantação de hortas, seja enquanto espaço de lazer para crianças e adultos;

· E sugerir que, em vez da construção de um silo para automóveis naquele espaço (lembramos que os outros silos abertos pela CML têm sido más experiências e inúteis nos seus propósitos, pois os moradores desses locais continuam a estacionar como dantes, devido aos elevados preços do estacionamento subterrâneo, mantendo-se os parques vazios e o estacionamento à superfície, selvagem (Portas do Sol) ou pior (como seria a construção no terreno da EPUL na mesma Rua Damasceno Monteiro, já mais abaixo, com fortíssimo impacte visual desde a colina do miradouro de S.Gens), V.Exa. opte por uma de duas hipóteses:

a) No âmbito do plano em curso para reconversão do Quartel da Graça, seja aproveitada a respectiva Parada para estacionamento à superfície e subterrâneo, com entrada no fim da Rua Damasceno Monteiro (fotos em anexo) , já que é confrangedor assistir-se aos funcionários dos serviços ainda em funcionamento no quartel continuarem a ser os únicos beneficiados com a possibilidade de ali estacionarem a seu bel-prazer;

b) Uma opção “radical” que passa por demolir o mercado de Sapadores (foto em anexo), que é um mono horrível e que está em péssimo estado apesar de ter sido construído há apenas 15 anos (!) , e por construir no seu lugar estacionamento subterrâneo, libertando o espaço à superfície para relvado e parque infantil, com entrada aberta a poente; e reabrindo o mercado noutra zona do bairro ou no mesmo local mas em moldes completamente diferentes, estéticos e concepcionais.

Na expectativa de uma resposta da parte de V.Exa. subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Cátia Maciel, António Branco Almeida, Carlos Reis Sousa, Luís-Pedro Correia, Nuno Franco, Nuno Valença e Paulo Ferrero

QUEREMOS ESPAÇOS VERDES NA GRAÇA E NÃO O CONTRÁRIO!

Exmo. Sr. Presidente, Dr. António Costa, c.c. Vereador, Dr. José Sá Fernandes, Presidente da EMEL, Presidente da Junta da Graça

Como é do conhecimento de V.Exas. a zona da Graça é particularmente exígua em espaços verdes, sendo a fabulosa encosta do Convento da Graça e o terreno baldio junto ao final da Rua Damasceno Monteiro e à direita do início da Calçada do Monte, as únicas áreas verdadeiramente verdes de que dispõem os moradores da Graça, dado que todos os outros espaços públicos, apesar de alguns se designarem por jardins, contam apenas com algumas árvores e muito cimento ou calçada portuguesa.

Sobre o primeiro espaço, muito se aguarda sobre a utilização futura da encosta, no seguimento do que vier a ser criado no convento e no quartel da Graça, sendo que é com natural ansiedade e expectativa que os moradores da zona e os lisboetas, de um modo geral, aguardam que os planos de quem de direito passem do plano teórico à prática.

Sobre o segundo espaço, essa “espécie de jardim” onde os moradores da freguesia cultivavam até há bem pouco tempo algumas “hortas urbanas”, entretanto destruídas com a recente “limpeza” deste espaço verde (desapareceram as hortas mas ficaram as seringas e outros perigos), e onde actualmente foi reiniciado por um grupo de pessoas empenhadas a plantação de uma horta urbana biológica (apesar de condicionamentos como a falta de água), é nossa convicção que o mesmo poderia constituir um importantíssimo instrumento pedagógico e lúdico em prol de todos, se se valorizasse o facto de ali existir aquele descampado livre de cimento e automóveis estacionados em cima do passeio; bem como as oliveiras e os pinheiros mansos que ainda subsistem.

Contudo, a CML continua indiferente à situação.

Mais, acrescido a este problema de desleixo e falta de visão de quem de direito pelo que deve ser uma cidade feita de pessoas e de vivências, existe um problema adicional mais grave, criado pela própria CML que, recentemente, doou o referido terreno à EMEL como forma de pagar dívidas da primeira entidade à segunda (ver proposta Nº. 241/03 ) justificando-se com a escassez de estacionamento na zona, que seria remediada com a construção de um silo automóvel.

Não satisfeita com a altamente questionável “doação” de um espaço de utilização pública a uma empresa privada sem a prévia consulta dos munícipes, constata-se ainda que o projecto do silo em questão (pág. 86 em diante) significará um fortíssimo golpe na estética e no património do bairro da Graça, onde há cada vez menos edifícios dignos de nota, naquilo que será também mais um elemento dissonante nas vistas que se tem desde os vários miradouros da zona.

Notícias várias dão o silo como facto consumado:
28 de Janeiro de 2005, pode-se ler “O silo da Damasceno Monteiro , com capacidade para 240 lugares, encontra-se já adjudicado (…)”;
14 de Setembro de 2005, no LisboENnova, pode-se visualizar a localização dos futuros silos de Lisboa;
6 de Janeiro de 2007 , in Junta de Freguesia da Graça, pode-se ler “A Vereadora Marina Ferreira realizou uma visita à freguesia da Graça, no passado dia 1 de Fevereiro, tomando conhecimento directo de alguns dos problemas da freguesia. Uma das questões reporta ao estado das passadeiras e da sinalização viária, para a qual a Câmara procurará dar resposta. A Vereadora assumiu como prioridade a construção do silo de Estacionamento na Rua Damasceno Monteiro, bem como o apoio à proposta da Junta para a celebração de um protocolo que permita o estacionamento público automóvel na Parada do Quartel da Graça .”, enquanto que a empresa Real Town Planning apresenta no seu Portfólio o Silo da Graça como um dos seus projectos!

Vimos, portanto, pelo presente;

· Reclamar junto de V.Exa. que anule a doação do terreno à EMEL e o devolva aos lisboetas, permitindo aos cidadãos cuidar eles próprios de um jardim da cidade, desenvolvendo-o como espaço verde, seja pela plantação de hortas, seja enquanto espaço de lazer para crianças e adultos;

· E sugerir que, em vez da construção de um silo para automóveis naquele espaço (lembramos que os outros silos abertos pela CML têm sido más experiências e inúteis nos seus propósitos, pois os moradores desses locais continuam a estacionar como dantes, devido aos elevados preços do estacionamento subterrâneo, mantendo-se os parques vazios e o estacionamento à superfície, selvagem (Portas do Sol) ou pior (como seria a construção no terreno da EPUL na mesma Rua Damasceno Monteiro, já mais abaixo, com fortíssimo impacte visual desde a colina do miradouro de S.Gens), V.Exa. opte por uma de duas hipóteses:

a) No âmbito do plano em curso para reconversão do Quartel da Graça, seja aproveitada a respectiva Parada para estacionamento à superfície e subterrâneo, com entrada no fim da Rua Damasceno Monteiro (fotos em anexo) , já que é confrangedor assistir-se aos funcionários dos serviços ainda em funcionamento no quartel continuarem a ser os únicos beneficiados com a possibilidade de ali estacionarem a seu bel-prazer;

b) Uma opção “radical” que passa por demolir o mercado de Sapadores (foto em anexo), que é um mono horrível e que está em péssimo estado apesar de ter sido construído há apenas 15 anos (!) , e por construir no seu lugar estacionamento subterrâneo, libertando o espaço à superfície para relvado e parque infantil, com entrada aberta a poente; e reabrindo o mercado noutra zona do bairro ou no mesmo local mas em moldes completamente diferentes, estéticos e concepcionais.

Na expectativa de uma resposta da parte de V.Exa. subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Cátia Maciel, António Branco Almeida, Carlos Reis Sousa, Luís-Pedro Correia, Nuno Franco, Nuno Valença e Paulo Ferrero

Júpiter e Antíope, de Antoine Watteau

Resumidamente, que falar de Ovídio é como as cerejas:
Antíope era desejada por Júpiter que, sob a forma de sátiro, se aproximou dela e a violentou. A pobre ninfa foi perseguida, imagine-se, pelos próprios filhos, os gémeos bastardos. Antíope encontrou um senhor que lhe queria bem e viveram felizes para sempre. Os pormenores desta tragédia grega, aqui.

Antoine Watteau (1684-1721), de origem parisiense, juntou-se ainda jovem aos artistas flamengos que deram origem aos discos de nu jazz que cá em casa se ouvem regularmente, Saint-Germain-des-Prés. Influenciado pela obra de Rubens, distinguiu-se através das suas criações sobre festas galantes e cenas da comédia italiana.

Obama melhor posicionado que Clinton para bater McCain

DEMOCRATAS

PARA GANHAR:2,025 REPUBLICANOS PARA GANHAR: 1,191
* TOTAL DELEGADOS

* TOTAL DELEGADOS

Clinton McCain
Obama Huckabee




Junto dos eleitorados Republicano e Independente, Obama leva vantagem sobre Clinton para bater McCain.


No confronto directo, Obama ganha a McCain, que por sua vez ganha no confronto directo com Clinton.

Obama melhor posicionado que Clinton para bater McCain

DEMOCRATAS

PARA GANHAR:2,025 REPUBLICANOS PARA GANHAR: 1,191
* TOTAL DELEGADOS
* TOTAL DELEGADOS
Clinton McCain
Obama
Huckabee

Junto dos eleitorados Republicano e Independente, Obama leva vantagem sobre Clinton para bater McCain.


No confronto directo, Obama ganha a McCain, que por sua vez ganha no confronto directo com Clinton.

WPP 2008- Grande Prémio no Vale da Morte

um-homem-no-fim-da-linha.jpg

“Esta imagem mostra um homem exausto. E uma nação exausta”.

Foi assim que o júri classificou esta fotografia do fotógrafo britânico Tim Hetherington, que lhe valeu o primeiro prémio World Press Photo 2008.
O trabalho, para a Vanity Fair, no Afeganistão, mostra este soldado norte-americano num bunker em Korengal.

Gary Knight, presidente do júri, diz que se trata de uma imagem de “um homem no fim da linha”. “Estamos todos ligados a esta imagem.” Foto: Tim Hetherington

fonte: Público

A foto premiada foi publicada na edição de Janeiro de 2008 da Vanity Fair no artigo Into the Valley of Death, que inclui um slideshow com a foto-reportagem. O fotógrafo Tim Hetherington e Sebastian Junger, que captou este vídeo, falam sobre o que encontraram no Afeganistão.

WPP 2008- Grande Prémio no Vale da Morte

um-homem-no-fim-da-linha.jpg

“Esta imagem mostra um homem exausto. E uma nação exausta”.
Foi assim que o júri classificou esta fotografia do fotógrafo britânico Tim Hetherington, que lhe valeu o primeiro prémio World Press Photo 2008.
O trabalho, para a Vanity Fair, no Afeganistão, mostra este soldado norte-americano num bunker em Korengal.

Gary Knight, presidente do júri, diz que se trata de uma imagem de “um homem no fim da linha”. “Estamos todos ligados a esta imagem.” Foto: Tim Hetherington

fonte: Público

Esta foto foi publicada na edição de janeiro de 2008 da Vanity Fair, neste artigo:

(mais informação, aqui e aqui.)

Into the Valley of Death

A strategic passage wanted by the Taliban and al-Qaeda, Afghanistan’s Korengal Valley is among the deadliest pieces of terrain in the world for U.S. forces. One platoon is considered the tip of the American spear. Its men spend their days in a surreal combination of backbreaking labor—building outposts on rocky ridges—and deadly firefights, while they try to avoid the mistakes the Russians made. Sebastian Junger and photographer Tim Hetherington join the platoon’s painfully slow advance, as its soldiers laugh, swear, and run for cover, never knowing which of them won’t make it home.

by Sebastian Junger January 2008

The 20 men of Second Platoon move through the village single file, keeping behind trees and stone houses and going down on one knee from time to time to cover the next man down the line. The locals know what is about to happen and are staying out of sight. We are in the village of Aliabad, in Afghanistan’s Korengal Valley, and the platoon radioman has received word that Taliban gunners are watching us and are about to open fire. Signals intelligence back at the company headquarters has been listening in on the Taliban field radios. They say the Taliban are waiting for us to leave the village before they shoot.

Below us is the Korengal River and across the valley is the dark face of the Abas Ghar ridge. The Taliban essentially own the Abas Ghar. The valley is six miles long, and the Americans have pushed halfway down its length. In 2005, Taliban fighters cornered a four-man navy-seal team that had been dropped onto the Abas Ghar, and killed three of them, then shot down the Chinook helicopter that was sent in to save them. All 16 commandos on board died.

Dusk is falling and the air has a kind of buzzing tension to it, as if it carries an electrical charge. We only have to cover 500 yards to get back to the safety of the firebase, but the route is wide open to Taliban positions across the valley, and the ground has to be crossed at a run. The soldiers have taken so much fire here that they named this stretch “the Aliabad 500.” Platoon leader Matt Piosa, a blond, soft-spoken 24-year-old lieutenant from Pennsylvania, makes it to a chest-high stone wall behind the village grade school, and the rest of the squad arrives behind him, laboring under the weight of their weapons and body armor. The summer air is thick and hot, and everyone is sweating like horses. Piosa and his men were here to talk to the local elder about a planned water-pipe project for the village, and I can’t help thinking that this is an awful lot of effort for a five-minute conversation.

I’m carrying a video camera and running it continually so that I won’t have to think about turning it on when the shooting starts. It captures everything my memory doesn’t. Piosa is about to leave the cover of the stone wall and push to the next bit of cover when I hear a staccato popping sound in the distance. “Contact,” Piosa says into his radio and then, “I’m pushing up here,” but he never gets the chance. The next burst comes in even tighter and the video jerks and yaws and Piosa screams, “A tracer just went right by here!” Soldiers are popping up to empty ammo clips over the top of the wall and Piosa is shouting positions into the radio and tracers from our heavy machine guns are streaking overhead into the darkening valley and a man near me shouts for someone named Buno.

Buno doesn’t answer. That’s all I remember for a while—that and being incredibly thirsty. It seems to go on for a long, long time.
Continuar a ler