a côr dos anjos: azul eléctrico
A norueguesa – mais uma! – Anja Garbarek vai construindo o seu colar de sons.
Durante a juventude, acompanhou o saxofonista Jan Garbarek nas diversas digressões que o pai fez.
Inspirou-se em Brian Eno e Laurie Anderson para compor o emocionante Smiling and Waving.
A ouvir, os samples de The Diver, Spin The Context, You Know e And Then, aqui.
No seu mais recente trabalho Briefly Shaking, Anja acrescentou-lhe mais algumas pérolas: por exemplo, Still Guarding Space e My Fellow Riders.
Estes nórdicos dão-me a volta ao miolo!
Anja Garbarek não é apenas a filha do famoso saxofonista norueguês Jan Garbarek. Anja é uma das vozes mais excitantes da vibrante cena musical nórdica. É uma combinação de melodias instantaneamente absorvíveis pelo ouvido, uma colecção de histórias envolvidas em contrastes dramáticos e justaposições numa reinvenção sofisticada do trip-hop. Comparada a cantoras como Björk ou Beth Gibbons (vocalista dos Portishead), Anja Garbarek passeia por vários estilos e detesta ser previsível. “Gosto de pegar nas letras mais sombrias e pô-las nas melodias mais reconfortantes, ou misturar temas doces com situações macabras. Se calhar, devia ter chamado ao meu novo álbum «A Bela e o Monstro»”, diz Anja Garbarek com um ar de brincadeira. “Briefly Shaking”, o quarto álbum da cantora e compositora, é sem dúvida o mais inovador e audacioso até à data.
Guimarães dia 19 de Abril – Centro Cultural Vila Flôr, 22 horas