Para prestar homenagem ao poeta, autor dramático, ficcionista, crítico, ensaísta, artista plástico e expoente do surrealismo português, deixo aqui um excerto do filme Autografia – Mário Cesarinyque o realizador Miguel Gonçalves Mendes apresentou em 2004 no doclisboa, e um poema que Manuel António Pina [18 Novembro 1943 – 19 Outubro 2012] lhe dedicou.
Hoje soube-se uma coisa extraordinária,
que morreste. Talvez já to tenham dito,
embora o caso verdadeiramente não
te diga respeito, e seja assunto nossos, vivo.
Algo, de facto, deve ter acontecido
porque nada acontece, a não ser o costume,
amor e estrume; quanto ao resto
tudo prossegue de acordo com o Plano.
Há apenas agora um buraco aqui,
não sei onde, uma espécie de
falta de alguma coisa insolente e amável,
de qualquer modo, aliás, altamente improvável.
Depois, de gato para baixo, mortos
(lembrei-me disto de repente
agora que voltaste malevolamente a ti)
estamos todos. A gente vê-se um dia destes por Aí.
Jos d'Almeida é um compositor de música electrónica épico sinfónica, podendo este género ser também designado como Electrónico Progressivo. Na construção de um som celestial, resultante da fusão de várias correntes musicais, JOS utiliza os sintetizadores desde o início dos anos 80.
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