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En passant…

… ou como a progressão imprime movimento à côr.

Luz Boa, na cidade e na arte


A segunda edição da Luzboa – Bienal Internacional da Luz – propõe à cidade um grande evento cultural dedicado à Luz e à Iluminação: um circuito de intervenções de arte urbana.
Para além de uma programação artística internacional Luzboa abrange a promoção do conhecimento no domínio da Luz e da Iluminação, através de ateliês, conferências, edições e o Prémio Luzboa-Schréder.

I. Luzboa – um Projecto Urbano para Lisboa

O Projecto RGB é o suporte físico da Bienal e caracteriza-se pela transfiguração espacial de todo o ‘edifício’, por meio de uma intervenção plástica efémera que modifica a cor da iluminação urbana e diminui a sua intensidade ao longo dos percursos. Explicita assim os seus três Circuitos interligados, cada um deles correspondendo a um espaço-ambiente urbano característico. Essa transformação é enfatizada por dois conjuntos de intervenções [ Esquiços e Art gets you through Night] que habitam o próprio espaço desenhado, assinalando-lhe pontos de fruição essenciais e os limites da própria Bienal. A continuidade cromática e a gestão da intensidade luminosa asseguram não apenas o adequado enquadramento visual das obras artísticas, mas a própria comunicação do Acontecimento.

O Projecto Urbano Luzboa exige criatividade, propõe cultura, a participação de pessoas e instituições, a articulação das diversas lógicas profissionais, o empenho político e uma capacidade de tomar e respeitar decisões a longo prazo.

Através de financiamentos públicos que geram por sua vez investimentos e participações privados, capazes de produzir tanto memórias do efémero como obras permanentes, Luzboa contribui para a melhoria do espaço público urbano da Capital.

Através do Projecto Urbano Luzboa,a Extra]muros[ desenvolve a sua acção em vários níveis intercruzados e sobrepostos. Em 2006, a Bienal contribui para essa intervenção sucessiva sobre a Cidade, por meio de um percurso que se desenvolve linearmente entre o Largo do Rato e Alfama.

Abordagem da cidade
1.
Reconhecimento territorial de um percurso urbano subdividido em três circuitos que atravessam o centro da cidade [Circuito Red, Circuito Green, Circuito Blue];
2.
Transformação espacial por meio de uma intervenção plástica efémera que modifica a cor da iluminação urbana e diminui a intensidade da iluminação ao longo do percurso;
3.
Comunicação da própria intervenção, relevando momentos especiais do seu próprio corpo [Peças de Comunicação – Projecto RGB];
4. Incorporação de todas as intervenções [artísticas, de comunicação, reflexivas], assim como da participação interactiva do público e das instituições, da memória e do próprio acto de atravessar a noite, numa Unidade – definida, porém em evolução dinâmica.


II. Bienal Internacional da Luz 2006

Luzboa é um evento cultural urbano: um circuito de instalações e intervenções de arte contemporânea, complementado por acções de dinamização e de promoção do conhecimento no domínio da Luz, através de conferências, vistas guiadas, edições e o Prémio Luzboa-Schréder. De 21 a 30 de Setembro, diariamente entre as 20 e as 24h, a edição de Luzboa 2006 propõe um conjunto integrado de intervenções urbanas concebido como um Percurso Nocturno pela Cidade.

Luzboa Conceito
Luzboa é uma grande iniciativa urbana dedicada ao tema da Luz. Porque
a Luz e a iluminação são vectores de evolução, realização humana e urbanidade, assim como de qualidade de vida. Domínio por excelência do sonho, da imaginação, da experiência e do conhecimento, a arte contemporânea é a pedra-de-toque de toda a iniciativa, no quadro de uma programação com impacto junto do grande público.

Luzboa Oportunidade
Luzboa transforma Lisboa no cenário das propostas artísticas de artistas oriundos de vários países, enriquecendo a oferta cultural da Capital e contribuindo para a sua valorização no panorama das cidades culturais europeias;
Luzboa contribui para o debate acerca do desenho da noite, nomeadamente quanto ao papel da arte pública e da iluminação ambiental no Planeamento e Reabilitação Urbanos;
Luzboa cria sinergias entre a população, agentes culturais, a administração pública e o sector
empresarial e tecnológico, com benefícios estratégicos para os domínios do Urbanismo, da Iluminação Pública, do Turismo, da Economia e da Cultura.

Luzboa Objectivos
Luzboa é uma montra de ideias e tendências no domínio da arte contemporânea e da iluminação criativa,
numa perspectiva de inovação tecnológica e de adequação aos desejos e interesses tanto dos cidadãos
como das entidades relacionadas com a gestão da Cidade, assumindo como objectivos fundamentais:
– Trazer a Arte Contemporânea para a rua
– Celebrar o carácter e a beleza da noite de Lisboa
– Promover, ao nível nacional e internacional, a imagem de Lisboa
– Desenvolver um evento único e original

Luzboa Intervenção
Luzboa é um percurso único, um traçado que une o Príncipe Real a Alfama – passando pelo Camões, as zonas do Chiado e da Baixa. Se as muito diversas intervenções artísticas incidem em espaços públicos [praças, ruas, jardins, miradouros] e conjuntos edificados, as visitas guiadas são o elo que reforça a experiência de conhecer melhor a Cidade, enquanto o Prémio Luzboa-Schréder celebra as carreiras de um conjunto de personalidades consideradas importantes para a Cultura da Luz.

Espectacular

Tall Ships’ Races – Estuário do Tejo

Não consegui fazer parte dos milhares de vistantes que tiveram oportunidade de observar de perto os grandes veleiros;
No domingo passado, a meio da manhã, tive uma visão inesperada: quando atravessava a Ponte sobre o Rio Tejo, fiquei deslumbrado com o desfile da Regata ao despedir-se de Lisboa.
Dos postais mais bonitos que vi em muitos anos.

Erro de cálculo

Nas Ramblas, em Barcelona.
O homem estátua gosta de ser fotografado… desde que lhe paguem.
O casal de ar britânico, pára. A senhora aponta a objectiva e dispara: uma, duas, três.
O homem estátua avança para ela, esfrega o polegar e o indicador: “peseta!”
A senhora sorri e afasta-se.
O homem estátua não acha graça, abre a mala e começa a disparar maçãs e laranjas.
Falha por pouco.
O senhor, volta-se e avança em passo decidido (vai dar-lhe um estalo, penso), tira-lhe os óculos da cara e vai-se embora.
O homem estátua fica sem a moeda, a provável refeição de fim de tarde… e os óculos.
“Pelo menos, se lhe tivesse acertado…”

a menina dança?

Não sei se por ser a obra mais emblemática de los Picassos des Antibes, mas é a minha favorita.

O mar, com os tons do Mediterrâneo; O bailado da mulher, homenageada; O centauro e os faunos, todos familiares; tudo desperta felicidade, alegria.

No Museu Picasso, em Barcelona.

Tertúlias

O Procópio, que em Maio passado completou 33 anos, é um dos bares mais carismáticos da Sétima Colina.


Não é um óptimo sítio para para discorrer sobre Lisboa, entre uma Duvel e uma daquelas tostas?

Nas noites quentes que se avizinham, está mesmo a apetecer…
Fica o repto!

antes que alguém se magoe…

É desta vergonha que fala o Jorge Ferreira!

Independentemente do momento em que se possam iniciar as obras, é inacreditável como se permite que um prédio neste estado continue habitado!

Alguém da Câmara, dos Bombeiros ou da Protecção Civil já viu o estado em que se encontra o interior?

Façam qualquer coisinha, se faz favor!

calçada portuguesa em risco?

Segundo artigo de Filipe Morais do DN-20060620, o vereador António Prôa está a estudar novos pavimentos que possam substituir a calçada portuguesa, nomeadamente em zonas de declives acentuados, propiciadoras de escorregadelas em tempo de chuva.
O objectivo não é desvalorizar a calçada, embora haja zonas da cidade que não se compadecem com a calçada portuguesa.
Foi também estabelecido um protocolo com a Sociedade Portuguesa de Matemática, para que a disciplina seja aplicada aos desenhos da calçada portuguesa em Lisboa.

Falar em zonas de declives acentuados na cidade das sete colinas, se não revela desconhecimento do relevo de Lisboa, então ainda é mais grave do que parece.

Conheço inúmeras zonas com risco de escorregadelas; assim de repente, lembro-me das Rua Garrett e Nova do Almada, as zonas do Castelo e da Graça, A Calçada da Bica Grande, a Calçada da Estrela, A Rua Vítor Cordon, A Rua da Imprensa Nacional, o início da Barata Salgueiro… não tem fim!

Que pretende a autarquia fazer nestes casos?
Quais são as alternativas, em termos de pavimento? O granito?!
Como devem os lisboetas encarar este grave precedente?

Fica a pergunta sacramental: não representa risco incomparavelmente maior para o transeunte, o monstruoso número de buracos nos passeios?
Talvez a SPM possa fazer essa conta…

calçada portuguesa

azulejo – Metro