Posts Tagged ‘ August Macke ’

‘Os Mercados da Tunísia’, de August Macke

De August Macke [3 Janeiro 1887 – 26 Setembro 1914], a aguarela Marché à Tunis II, fruto da experiência na Tunísia – para onde viajou na Primavera de 1914, na companhia de Paul Klee [1879-1940] e Louis Moilliet [1880-1962], poucos meses antes de morrer.


August_Macke_-_Market_in_Tunis_II_1914

‘Circus’, de August Macke

De August Macke [3 Janeiro 1887 – 26 Setembro 1914], ilustre representante do Expressionismo Alemão, a obra Circo, de 1913.


August Macke [1887 – 1914] – Circo, 1913
Museo Nacional Thyssen-Bornemisza, Madrid (não está em exibição)

‘Hussardos a galope’, de August Macke

De August Macke [3 Janeiro 1887 – 26 Setembro 1914], Hussardos a galope de 1913.

Museo Thyssen- Bornemisza

‘Raparigas debaixo de árvores’, de August Macke

No período em que estudou na Academia de Düsseldorf, August Macke [3 Janeiro 1887 – 26 Setembro 1914] desenhou cenários para Louise Dumont, directora do Teatro Schauspielhaus. Em 1907 viajou para Paris, onde teve contacto com os Impressionistas franceses.

Em 1909 conheceu Franz Marc [1880-1916], com quem participou na fundação da Associação de Novos Artistas de Munique. Ambos viajaram para Paris em 1912 com o intuito de visitar Guillaume Apollinaire [1880-1918] e Robert Delaunay [1885-1941].

Os alicerces artísticos da decisiva experiência na Tunísia – para onde viajou na Primavera de 1914 na companhia de Paul Klee [1879-1940] e Louis Moilliet [1880-1962] -, tinham já sido fornecidos pelo Orfismo de Delaunay, com a sua fragmentação das formas em cor e luz.
Fruto desta atmosfera, surgiu a obra ‘Raparigas debaixo de árvores’, que Macke completou após o regresso da viagem.

As raparigas a brincar entre as árvores, nas margens do lago, confundem-se com a cor, luz e espaço circundantes. A escolha das cores é utilizada de forma a unir as figuras com a paisagem. As pinceladas grossas que distinguem os tons quentes dos frios e os claros dos escuros, enfatizam a impressão de movimento em cada um dos segmentos.

souvenir pieux

Quando, sorrindo, vais passando, e toda
Essa gente te mira cobiçosa,
És bela – e se te não comparo a rosa,
É que a rosa, bem vês, passou de moda…

Anda-me às vezes a cabeca à roda,
Atrás de ti também, flor caprichosa!
Nem pode haver, na multidão ruidosa,
Coisa mais linda, mais absurda e doida.

Mas e na intimidade e no segredo,
Quando tu coras e sorris a medo,
Que me apraz ver-te e que te adoro, flor!

E não te quero nunca tanto (ouve isto)
Como quando por ti, por mim, por Cristo, Juras
– mentindo – que me tens amor…

Intimidade, de Antero de Quental
August Macke
– Dame in greuner Jacke, 1913

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