O Brilho das Imagens

Os retábulos de altar e as imagens devocionais (pinturas, esculturas e relevos) que esta exposição apresenta foram seleccionados da colecção de arte medieval do Museu Nacional de Varsóvia.

A selecção de peças é bem demonstrativa da evolução das principais expressões criativas e das declinações formais da arte gótica num vasto espaço territorial centro-europeu, surpreendendo não só pela escala e magnificência visual de muitas das imagens, como também pela complexidade dos seus referentes plásticos face a modelos e centros polarizadores (Itália e Flandres) da arte ocidental europeia durante a Baixa Idade Média.

Ora evidenciando um franco acolhimento de influências externas, ora privilegiando linguagens de cariz mais local e vernacular, as obras expostas propõem uma franca percepção das relações entre centros e periferias artísticas num largo período histórico (séculos XII-XVI), estimulando também nesse contexto um diálogo fundamental com a diversidade do próprio acervo do MNAA em pintura e escultura.

A cronologia, a iconografia, o uso ou a função das imagens, ainda que referenciais, não estruturam matricialmente a narrativa da exposição. A optimização das condições de visibilidade de duas disciplinas artísticas distintas, da pintura e da escultura, foi também considerada na organização de dois percursos que pontualmente se entrecruzam.

Se tivermos em conta que num âmbito nacional e internacional a cedência temporária de pinturas e esculturas de idêntica cronologia e de idêntica fragilidade material deixou de ser uma prática recorrente para se transformar num facto singular, a possibilidade de ver um tão relevante conjunto de obras medievais temporariamente retiradas, pela primeira vez, da exposição permanente do principal museu da Polónia, constitui por si só um acontecimento.

Até 17 de Junho no Museu Nacional de Arte Antiga

Via @ctualidade digital

Postais de Lisboa – Jardim do Torel

O Jardim do Torel, junto ao Elevador do Lavra, faz parte das memórias da primeira infância.
Durante muito tempo maltratado, foi recentemente alvo de recuperações e está muito bonito, embora a zona envolvente também precise de alguns cuidados.
É um local privilegiado para observar a Baixa e a Sétima Colina

Postais de Lisboa – Jardim do Torel

O Jardim do Torel, junto ao Elevador do Lavra, faz parte das memórias da primeira infância.
Durante muito tempo maltratado, foi recentemente alvo de recuperações e está muito bonito, embora a zona envolvente também precise de alguns cuidados.
É um local privilegiado para observar a Baixa e a Sétima Colina

A swallow carrying a coconut?

[opening music]
[wind]
[clop clop clop]
KING ARTHUR:
Whoa there!
[clop clop clop]

SOLDIER : Halt! Who goes there?
ARTHUR: It is I, Arthur, son of Uther Pendragon, from the castle of Camelot. King of the Britons, defeater of the Saxons, Sovereign of all England!
SOLDIER : Pull the other one!
ARTHUR: I am,… and this is my trusty servant Patsy.
We have ridden the length and breadth of the land in search of knights who will join me in my court at Camelot. I must speak with your lord and master.
SOLDIER : What? Ridden on a horse?

ARTHUR: Yes!
SOLDIER : You’re using coconuts!
ARTHUR: What?
SOLDIER : You’ve got two empty halves of coconut and you’re bangin’ ‘em together.
ARTHUR: So? We have ridden since the snows of winter covered this land, through the kingdom of Mercia, through.
SOLDIER: Where’d you get the coconuts?
ARTHUR: We found them.
SOLDIER : Found them? In Mercia? The coconut’s tropical!
ARTHUR: What do you mean?
SOLDIER : Well, this is a temperate zone.
ARTHUR: The swallow may fly south with the sun or the house martin or the plover may seek warmer climes in winter, yet these are not strangers to our land?
SOLDIER : Are you suggesting coconuts migrate?
ARTHUR: Not at all. They could be carried.
SOLDIER : What? A swallow carrying a coconut?
ARTHUR: It could grip it by the husk!
SOLDIER : It’s not a question of where he grips it! It’s a simple question of weight ratios! A five ounce bird could not carry a one pound coconut.
ARTHUR: Well, it doesn’t matter. Will you go and tell your master that Arthur from the Court of Camelot is here?
SOLDIER : Listen. In order to maintain air-speed velocity, a swallow needs to beat its wings forty-three times every second, right?
ARTHUR: Please!
SOLDIER : Am I right?
ARTHUR: I’m not interested!
SOLDIER : It could be carried by an African swallow!
SOLDIER : Oh, yeah, an African swallow maybe, but not a European swallow. That’s my point.
SOLDIER: Oh, yeah, I agree with that.
ARTHUR: Will you ask your master if he wants to join my court at Camelot?!
SOLDIER : But then of course a African swallows are non-migratory.
SOLDIER : Oh, yeah.
SOLDIER : So, they couldn’t bring a coconut back anyway.
[clop clop clop]
SOLDIER : Wait a minute! Supposing two swallows carried it together?
SOLDIER : No, they’d have to have it on a line.
SOLDIER : Well, simple! They’d just use a strand of creeper!
SOLDIER : What, held under the dorsal guiding feathers?
SOLDIER : Well, why not?

Monty Python and the Holy Grail, 1975

Multiculturalismo

O grande violinista Yehudi Menuhin disse uma vez que Ravi Shankar o fez descobrir sons que só conhecia em sonhos.
Só os grandes homens conseguem ser assim humildes.

Dentro de algumas semanas teremos novamente a visita de Philip Glass. Não há orçamento que aguente, livra!!!

Não, não é o Keith Jarrett…

Mas a postura do jovem Júlio Resende sentado ao piano é uma espécie de reminiscência do Mestre. Acho até que ele faz um bocadinho por isso, mas enfim…
Gostei particularmente de dois temas seus, “The Alma” e “Deep Blue”; tocaram ainda o bonito tema Wise Up da lindíssima Aimee Mann.

A ouvir de novo este fim-de-semana, na 5ª Festa do Jazz do São Luiz.

Irmandade

O Eduardo Jaime e eu partilhamos o seguinte: nascemos no mesmo dia, entrámos para a primeira classe no mesmo dia e entrámos juntos – faz hoje 25 anos – para a Força Aérea.
Por isso somos manos.
Ele continua o mesmo rapaz bem-parecido (um pouco mais robusto, como diz com bonomia) e eu, curiosamente, tenho o cabelo um pouco mais comprido que então…

à la fin, tes démons seront tes meilleurs amis

Frapper la femme monstre de sagesse
Captiver l’homme à force de patience
Doucer la femme pour éteindre l’homme
Tout contrefaire afin de tout réduire
Autant rêver d’être seul et aveugle.

A partir de um post publicado originalmente no Luminescências

souvenir pieux

Quando, sorrindo, vais passando, e toda
Essa gente te mira cobiçosa,
És bela – e se te não comparo a rosa,
É que a rosa, bem vês, passou de moda…

Anda-me às vezes a cabeca à roda,
Atrás de ti também, flor caprichosa!
Nem pode haver, na multidão ruidosa,
Coisa mais linda, mais absurda e doida.

Mas e na intimidade e no segredo,
Quando tu coras e sorris a medo,
Que me apraz ver-te e que te adoro, flor!

E não te quero nunca tanto (ouve isto)
Como quando por ti, por mim, por Cristo, Juras
– mentindo – que me tens amor…

Intimidade, de Antero de Quental
August Macke
– Dame in greuner Jacke, 1913

escapadelas improvisadas ( que raio de título para um post)

A partir de hoje e até final de Setembro, sempre às 5ªs, música da boa no CCB. A culpa de sair à noite a meio da semana é destes senhores.
O alibi para esta noite, encontra-se aqui.